A Organização Mundial da Saúde confirmou o primeiro caso importado de infecção pelo novo tipo de coronavírus (coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente) no Egipto, na sequência do qual, os Serviços de Saúde de Macau apelam aos trabalhadores de saúde da primeira linha para se manterem em alerta e, aos cidadãos, para a necessidade de tomarem atenção à higiene pessoal e alimentar quando viajarem no exterior, evitando deslocação aos hospitais locais e contactos com os doentes locais.
Em conformidade com as informações, o caso foi o de um homem, com 27 anos de idade e residente nos últimos 4 anos na cidade de Riade, capital da Arábia Saudita; o doente apresentou sintomas no dia 22 de Abril e regressou ao Egipto no dia 25 de Abril. No dia 26 de Abril, o mesmo foi confirmado laboratorialmente de infecção pelo novo coronavírus, e actualmente encontra-se em estado estável; além disso, o doente teve contacto com os dois casos confirmados antes da manifestação de sintomas.
Até ao presente momento, o número de casos de infecção pelo novo coronavírus é de 262 casos, a nível global, dos quais resultaram 93 óbitos. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait. Existem também casos reportados na Grécia, Malásia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha e Egipto, todos estes casos têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente.
No período inicial da infecção de novo tipo de coronavírus, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como febre e tosse, agravando-se os mesmos muito rapidamente, e com uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas não típicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos, e o vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Os Serviços de Saúde afirmam que, a partir do momento da recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva e, até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que vieram do Médio Oriente ou se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocação aos hospitais locais ou contactos com os doentes locais e os animais. Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe pormenorizadamente a história de viagem. Para mais detalhes sobre o coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, pode-se consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800.