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Gabinete de Gestão de Crises de Turismo apoia passageiros da Viva Macau
O Governo da Região Administrativa Especial de Macau considera, depois de avaliada a situação, que a companhia aérea Viva Macau não tem condições de manter os serviços normais. Considerando o interesse público e a necessidade de manter a imagem de Macau, como uma cidade turística, o governo accionou, esta tarde, (27 de Março) o plano de contingência do Gabinete de Gestão de Crises de Turismo e decidiu subsidiar os residentes de Macau no regresso ao território e turistas retidos em Macau no regresso ao destino de origem. Relativamente aos passageiros com bilhetes da Viva Macau, e que ainda não partiram para o respectivo destino, o governo vai ajudar na aquisição de passagens aéreas de outras companhias a preços especiais. Assim, o governo apela a todos os passageiros para consultarem as companhias aéreas que se comprometeram em apoiar e só depois de obtida a informação é que se devem dirigir ao aeroporto. Quanto aos que fizeram reservas através das agências de viagens de Macau e se encontram em excursões no exterior, o governo vai acompanhar a situação de perto junto das respectivas agências, com o objectivo de coordenar e resolver a situação. Devido à falta de pagamento de combustível por parte da Viva Macau, o voo das 14h30 com destino à cidade de Hanoi, não partiu na hora prevista, levando os 121 passageiros a solicitarem a ajuda do governo. Entretanto, o governo foi notificado pela companhia de abastecimento de combustível de que já tinha informado a companhia aérea de que não iria abastecer mais os seus aviões. Assim, depois de avaliada a situação de operacionalidade da Viva Macau, verificou-se que a companhia não reúne condições para manter os serviços normais. Por isso, tendo em conta o interesse público e a imagem de Macau, como uma cidade turística, o governo activou, esta tarde, o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo, no sentido de apoiar os passageiros afectados. O Gabinete de Gestão de Crises de Turismo, os respectivos departamentos governamentais, o Aeroporto Internacional de Macau e algumas companhias aéreas e representantes do sector turístico reuniram-se, no sentido de serem tomadas medidas de contingência. O governo manifesta a sua decepção e lamenta a interrupção dos voos da Viva Macau, mesmo depois da companhia ter recebido apoio do governo em várias vertentes, que continua a prejudicar um grande número de passageiros. Relativamente à continuação de venda de bilhetes pela Viva Macau, o governo apela a todos os residentes para ponderarem todos os riscos antes da sua aquisição. O Governo da RAEM accionou de imediato as seguintes linhas especiais: 2833 3088 para prestar informações e esclarecimentos aos passageiros afectados. Os passageiros que se encontram no exterior devem contactar através dos seguintes números: Japão 0903 2205 564 (chamadas locais) (81) 903 2205 564 (chamadas internacionais); Jacarta (62 – 2183 705913); Sidnei 8267 7212 (chamadas locais), (61) 2826 77212 (chamadas internacionais); 02 8267 7212(chamadas Melbourne para Sidnei). Informa-se que o atendimento é em língua inglesa. Com o objectivo de se conseguirem os dados correctos sobre o número de passageiros afectados, o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo apela à população para contactarem familiares e amigos no exterior, e que viajaram na Viva Macau, para tomarem a iniciativa de entrarem em contacto com o referido Gabinete para efeitos de registo. O Gabinete está ainda a utilizar o sistema SMS para enviar mensagens com informações sobre a linha aberta. Todas as informações sobre o incidente serão divulgadas a partir da seguinte página electrónica do Gabinete de Gestão de Crises do Turismo: www.ggct.gov.mo. Linha aberta para turistas 2833 3000.
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Actualização da Informação sobre os serviços da Viva Macau
O Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) informa que, depois de activado o mecanismo de contingência para dar resposta à situação dos passageiros da Viva Macau, a situação actual é a seguinte: O GGCT prestou, esta noite (27 de Março) apoio a um total de 90 passageiros estrangeiros que tinham como destino Hanoi (57 pessoas) e Melbourne (33 pessoas), tendo sido alojados em dois hotéis da cidade. Entretanto, como não existem indícios que o problema do pagamento de abastecimento de combustível vá ser resolvido e o futuro da companhia aérea Viva Macau continua sem estar clarificado, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau apela a todos os passageiros com bilhetes da Viva Macau, e que ainda não partiram para os respectivos destinos, para se inteirarem da situação antes de se dirigirem para o aeroporto. Relativamente à continuação de venda de bilhetes pela Viva Macau, o governo apela a todos os residentes para ponderarem todos os riscos antes da sua aquisição.
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Diversos sectores sociais apresentaram sugestões sobre a revisão
Na fase consultiva ao longo de um mês, a DSPA tinha realizado várias sessões de consulta ao público, às associações sociais, profissionais, ao sector, aos serviços públicos, ao Conselho Consultivo do Ambiente, aos conselhos consultivos de serviços comunitários, para recolher mais sugestões quanto à revisão do diploma. Após a primeira sessão de esclarecimento realizada no início de Março, na Zona de Lazer da Rotunda de Carlos da Maia, a DSPA tinha realizado, nesta tarde, a segunda sessão de esclarecimento pública na Zona de Lazer da Rua do General Ivens Ferraz. Sintetizando as opiniões de diversos sectores sociais sobre a revisão deste diploma retiradas durante as sessões de esclarecimentos realizadas, por via telefónica e correio electrónico, até ontem, foi recolhido 47 opiniões por correio electrónico e 23 por via telefónica, bem como, nesta sessão cerca de 50 pessoas apresentaram a suas opiniões referente à revisão. Estas opiniões recolhidas referem-se principalmente à regulamentação de uso de cravação de estacas tradicional a diesel, ao ruído causado por actividades humanas, ao nível sonoro das actividades públicas, à instalação de equipamento de grande dimensão ao ar livre, etc. Há ainda opiniões sobre a definição de ruído, o critério de execução, entre outras. Durante a sessão, o director Cheong Sio Kei e os elementos da DSPA responderam às opiniões e sugestões sobre a questão do ruído apresentadas pelos participantes. A DSPA irá ordenar as opiniões e os dados recolhidos das consultas e por diversas fontes, prometendo recolher mais sugestões dos diversos sectores sociais que permitam melhorar o conteúdo do diploma. As opiniões e sugestões poderão ser apresentadas, via correio, correio electrónico (ruido@dspa.gov.mo) ou por telefax n.° 2872 5129, até 16 de Abril de 2010 e, para quaisquer dúvidas, pode contactar a DSPA por telefone n.° 2872 5134.
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Nota do DSAL para a comunicação social
A acção de recrutamento para postos de trabalho do sector da construção para a Galaxy Entertainment Group foi realizada já quatro dias nas instalações da DSAL. De acordo com os dados fornecidos pela Galaxy Entertainment Group, 834 candidatos tinham a entrevista marcada para ontem, sendo que 707 compareceram e 127 faltaram. As entrevistas continuam hoje, sendo o horário das entrevistas das 9 às 18 horas. A DSAL apela aos candidatos que receberam a comunicação para comparecerem às entrevistas na data e hora marcadas.
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Este ano, o volume do gás natural importado poderá aumentar para 180 milhões de m3
O Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético recebeu, há uns dias atrás, da “Sinosky Energy (Holdings) Co., Ltd”, um relatório com uma proposta de aumento do volume de importação do gás natural anual, para 180 milhões de metros cúbicos. O GDSE refere que o Governo está, neste momento, a desenvolver esforços, através de várias vias, tanto a nível do mercado regional como do mercado internacional, e através de estratégias diferentes, para o desenvolvimento da concepção do projecto de fornecimento de gás natural a longo prazo, para Macau, em que se integra a construção do terminal de recepção e de armazenagem do gás natural liquefeito, e o aumento, gradual, nos próximos 5 anos, do volume de fornecimento de gás natural para Macau, até 250 milhões de metros cúbicos, isto, a fim de satisfazer as necessidades de gás natural para a produção de electricidade e para o abastecimento da rede de gás de cidade. A introdução do gás natural é uma estratégia política do Governo que permite optimizar a estrutura energética e concretizar o fornecimento diversificado e seguro de energia. Nesse sentido, desde o estabelecimento do Governo da RAEM, logo nos primeiros tempos, foi de imediato dado início aos trabalhos relacionados com a introdução do gás natural, desenvolvendo três projectos que visam a utilização do gás natural, nomeadamente, a produção de electricidade através do gás natural, o gás de cidade (para os sectores industrial, comercial e residencial) e o gás natural para os transportes públicos. Para além disso, e de forma a corresponder às condições específicas de Macau, foi planeada a estruturação do mercado do gás natural em três segmentos: importação e transporte, distribuição e venda. O primeiro segmento da estrutura é da responsabilidade da “Sinosky Energy (Holdings) Co., Ltd”, (adiante designada por Sinosky) a qual tem a seu cargo a procura de gás natural e sua importação para Macau. Em 2007, a Synosky, vencedora do concurso público aberto pelo Governo, assinou com o Governo o “Contrato de Concessão do Serviço Público de Importação e Transporte de Gás Natural”, por um período de 15 anos. De acordo com o plano da Synosky, o abastecimento de gás natural para Macau divide-se em duas fases. Na primeira fase, o gás natural é transportado por gasodutos que atravessam o Mar do Sul da China e passam pela ilha da Montanha, em Zhuhai, o gás entra depois no sistema de transporte de gás natural de Macau por via terrestre, fornecendo gás natural para a central eléctrica de Coloane. A segunda fase diz respeito à construção do terminal de recepção do gás natural liquefeito (GNL) para Macau, projectado para a ilha de Huang Mao, em Zhuhai, ou na zona marítima adjacente, indo de encontro ao plano de fornecimento a longo prazo de gás natural. Em Janeiro de 2008, as obras relativas ao sistema de Macau, de transporte do gás natural por via terrestre, ficaram concluídas, começando o mesmo a operar. Em Fevereiro desse ano, com a introdução do gás natural em Macau, foi possível concretizar o primeiro objectivo - produção de electricidade através do gás natural. Nos primeiros dois anos, a produção de electricidade através do gás natural representou cerca de 30% do volume de produção de electricidade local, com um valor anual de cerca de 90 milhões de metros cúbicos. Na segunda fase, referente ao terminal de recepção de gás natural de Macau, as obras correspondentes à primeira fase estarão concluídas em 2010, conforme o planeado, dando início ao fornecimento de gás natural para Macau. Contudo, entre 2007 e 2009, o mercado internacional de energia enfrentou uma situação que não era fácil de prever, com repetidas oscilações e aumento acentuado do preço da energia, tendo o preço do petróleo internacional, a meio de 2008, registado o nível mais alto de sempre, provocando o consequente aumento do preço do gás natural liquefeito, a nível internacional, dando origem a uma situação de inexistência de transacções no mercado de gás natural liquefeito. No entanto, em 2006, aquando da negociação do contrato de concessão, entre o Governo da RAEM e a concessionária, o preço da energia manteve-se relativamente estável. A imprevisibilidade da situação energética a nível internacional impediu que Macau tivesse assumido os encargos inerentes à assinatura de acordos de fornecimento a longo prazo. Ao longo das alterações, em cadeia, do mercado internacional de energia, o projecto relativo ao terminal de recepção de gás natural liquefeito de Macau, que envolve um avultado investimento de mais de dez mil milhões de patacas, sem estar garantida uma fonte estável de gás natural e sem a celebração de um contrato de fornecimento de gás natural a longo prazo, dificilmente poderá avançar e, mesmo que o terminal de recepção seja construído, poder-se-á ter de enfrentar prejuízos ou até a falência. Devido a este tipo de ambiente do mercado internacional de energia, na China Continental e em países estrangeiros surgiram situações em que vários projectos relacionados com terminais de recepção de GNL tiveram que ser temporariamente suspensos. Passada a época da crise financeira Mundial de 2008, o preço da energia tem registado variações. Deste modo, o Governo exortou a concessionária no sentido de reforçar o seu empenhamento, procurando fontes apropriadas de gás natural, no mercado. Recentemente, tiveram lugar conversações com a Indonésia, sobre aspectos relacionados com o fornecimento de gás. O Governo, em consonância com a evolução do mercado e do fornecimento de energia, irá exortar a concessionária a planear o futuro fornecimento a longo prazo e a efectuar estudos relativos a outras fontes de gás, que abranjam as actuais condutas de transporte do gás, o projecto do terminal de recepção de gás natural liquefeito de Macau ou outros planos existentes. Por seu lado, o Governo irá desenvolver estudos no âmbito das fontes de fornecimento de gás, da eficiência económica, dos requisitos e viabilidade de tecnologias, entre outras matérias, escolhendo o projecto de longo prazo e de fornecimento estável de gás natural, que seja o mais adequado aos interesses de Macau. De acordo com os dados, o preço do gás natural na China Continental e nos países estrangeiros está geralmente a subir, nomeadamente, o preço de venda por grosso do gás natural nas regiões do Sul da China aumentou, dos cerca de 4 mil reminbis por tonelada, para cerca de 5 mil reminbis por tonelada, traduzindo uma subida média, de mais de 20%. Por outro lado, estima-se que o preço do gás natural fornecido do Oeste para Este, através da segunda linha para a região de Guangdong, aproxima-se dos 3 reminbis por metros cúbicos, ou acima desse valor. Em Macau, o “gate price” do gás natural é de 2,7357 patacas/ m3. Presentemente, a Sinosky já submeteu o relatório e a proposta ao Governo, em que está planeado, para este ano, o aumento do volume de importação de gás natural anual para 180 milhões de metros cúbicos. No futuro, o Governo planeia aumentar, gradualmente, o volume de fornecimento de gás natural para 250 milhões de metros cúbicos, para os próximos 5 anos, sendo suficiente para satisfazer os dois geradores de produção de electricidade através do gás natural e abastecer a rede de condutas do gás de cidade. Por outro lado, a fim de estabilizar ainda mais a estrutura dos 3 segmentos do mercado de gás natural e divulgar a utilização do gás natural junto dos sectores industrial, comercial e residencial, o Governo da RAEM abriu o concurso público para a “Concessão do Serviço Público de Distribuição de Gás Natural”, do qual foi vencedora a “Nam Kwong Natural Gás Company Limited”. Desde aí, a estrutura do segundo segmento do mercado de gás natural de Macau ficou determinada. A construção da rede de condutas do gás de cidade poderá ser iniciada após a conclusão de todos os trabalhos de coordenação e planeamento geral do COTAI e depois de determinado o terreno adequado. De acordo com o plano inicial, a totalidade das obras da rede de condutas de gás será dividida em três fases, instalando-se, gradualmente, a rede de condutas para fornecimento de gás à zona do COTAI, às zonas da Taipa e Coloane e à península de Macau. Estima-se que a rede principal levará, cerca de 5 anos, para cobrir toda a região de Macau. Relativamente aos transportes públicos movidos a gás natural, os mesmos entrarão, gradualmente, em operação, após a activação da rede de condutas do gás de cidade, e, ao mesmo tempo, em conjugação com a avaliação de outros tipos de veículos amigos do ambiente.
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Relativamente aos voos da Viva Macau, a Autoridade de Aviação Civil de Macau informa o seguinte:
O voo que deveria ter partido, ontem, com destino a Tóquio, partiu esta manhã (27 de Março) pelas 08:44.
O voo previsto para a cidade vietnamita de Ho Chi Minh partiu, esta manhã pelas 07:05. O Governo da Região Administrativa Especial de Macau apela a todos os passageiros com bilhetes da Viva Macau, e que ainda não partiram para os respectivos destinos, para se inteirarem da situação antes de se dirigirem para o aeroporto. Macau, aos 27 de Março de 2010
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Reforçar a cooperação na educação com Guangdong e Hong Kong
O Chefe do Executivo, Chui Sai On afirmou hoje (27 de Março) que face à necessidade do desenvolvimento do Delta do Rio das Pérolas, o governo da RAEM vai incrementar a cooperação com Guangdong e Hong Kong na área da educação, reforçar o intercâmbio académico e enfrentar em conjunto as oportunidades e desafios, no sentido de promover, em comum, o desenvolvimento da sociedade harmoniosa. Durante as actividades comemorativas do 10º aniversário da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, Chui Sai On indicou, no uso da palavra, que uma Universidade sendo um núcleo de aprofundamento e transmissão de conhecimento tem a missão de formar quadros qualificados e contribuir para a formação e o desenvolvimento sócio-económico. Chui Sai On frisou que desde o estabelecimento da RAEM, o governo tem aumentado o investimento na educação, incluindo o alargamento da escolaridade gratuita, a criação de condições para o desenvolvimento diversificado do ensino superior, bem como incentivar mais estudantes a frequentar o ensino superior, no sentido de formar quadros com conhecimentos vastos e profundos. Adiantou que desde a sua abertura, a Universidade da Ciência e Tecnologia de Macau tem privilegiado o ensino com um conteúdo mais abrangente e o ensino profissional, contribuindo para o desenvolvimento do ensino superior e a formação de élites. Chui Sai On fez votos de que todos os alunos do ensino superior possam desenvolver o espírito de nacionalismo e o espírito de inovação.
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