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A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental está atenta à situação do aterro de cinzas volantes de Ká Hó e ao impacte na área circundante.


A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) está bastante atenta à situação do aterro de cinzas volantes de Ká Hó e ao impacte nos habitantes, alunos e docentes, utilizadores das instalações na área circundante. Além de ter adoptado medidas de melhoramento, a DSPA solicitou a uma empresa internacional com experiências neste âmbito para efectuar a recolha de amostras e monitorização da qualidade do ar. Aquela direcção dos serviços tem mantido estreita comunicação com outros serviços públicos, nomeadamente, a Direcção do Serviços de Saúde para que, quando forem conhecidos os resultados do teste laboratorial, sejam definidos os trabalhos de acompanhamento para a próxima etapa, nomeadamente, a cooperação com outros serviços públicos, com vista a melhor assegurar a saúde dos habitantes da área circundante. Visando melhorar os processos de tratamento de resíduos e, assim, assegurar a qualidade do ambiente e a saúde dos habitantes, a DSPA instou as operadoras da Central de Incineração de Macau (CIM) e do aterro de cinzas volantes para adoptar uma série de medidas de melhoramento. As cinzas volantes resultantes são transportadas para efectuar a solidificação e o sequente transporte para o aterro. O aterro é tapado por lona, cuja superfície é posteriormente coberta de cimento, para evitar a dispersão das cinzas volantes aterradas. No início do corrente ano, a DSPA já tinha solicitado ao Instituto das Ciências Ambientais do Sul da China, Ministério de Protecção Ambiental, uma análise e investigação sobre o estado ambiental do aterro de cinzas volantes de Macau e os solos adjacentes. Segundo os resultados da referida monitorização e análise, a concentração de substâncias metálicas e de dioxinas respeitam a norma nacional e as normas estabelecidas em outros países e regiões, o que revela que os solos adjacentes ao aterro para cinzas volantes não estão poluídos. Visando reforçar a monitorização e avaliação dos elementos na área circundante, a DSPA solicitou a uma empresa internacional (AECOM), com experiências neste âmbito, para efectuar a monitorização da qualidade do ar, efectuando a recolha de amostras para análise da qualidade do ar, solos e poeira, em referência às instruções estabelecidas no departamento de protecção ambiental nos EUA (United States Environmental Protection Agency - USEPA). Os resultados dos referidos testes serão submetidos a uma instituição de estudo científico independente (Instituto das Ciências Ambientais do Sul da China, Ministério de Protecção Ambiental), para análise e elaboração de relatório. Prevê-se que os respectivos resultados possam ser obtidos ainda este mês. A DSPA irá organizar um grupo de especialistas provenientes de Macau e Hong Kong para proceder à demonstração para que o referido relatório, a ser publicado posteriormente, se torne mais abrangente. Por outro lado, a DSPA planeia instalar um posto de monitorização permanente junto ao aterro de cinzas volantes para conhecer, em tempo oportuno, as variações dos elementos na área adjacente e publicar periodicamente os respectivos dados, com vista a elevar o grau de transparência das informações. Para conhecer as preocupações dos habitantes, docentes e estudantes e dos utilizadores das instalações na zona circundante, a DSPA já tinha reunido com os representantes da Povoação de Ká-Hó e visitado o Lar de Idosos de Nossa Senhora de Ká – Hó, subordinado à Federação das Associações dos Operários de Macau, a Escola Dom Luis Versiglia, a Escola de São José de Ká Hó, o Centro de Santa Lúcia, e a Associação das Águias Voadoras de Macau, com vista a auscultar seriamente as solicitações dos cidadãos. A DSPA irá manter a estreita comunicação com os habitantes na zona circundante, criando um mecanismo de comunicação, tendo por objectivo acompanhar imediatamente os eventuais problemas verificados. A DSPA irá reforçar a comunicação com outros serviços públicos, nomeadamente, a Direcção do Serviços de Saúde, o Instituto de Acção Social e a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude para que, quando forem conhecidos os resultados do teste laboratorial dentro deste mês, sejam definidos os trabalhos de acompanhamento para a próxima etapa, com vista a melhor assegurar a qualidade do ambiente e a saúde dos habitantes.