Alguns dias atrás, em Macau, ocorreu o primeiro caso de morte por infecção humana pelo estreptococo suíno . Os Serviços de Saúde sublinham que o consumo de carne de porco e seus subprodutos devidamente cozinhados não contribui para o risco de infecção pelo estreptoco suíno, assim os cidadãos não devem preocupar-se com a ingestão de carne de porco e seus subprodutos bem cozinhados. Concomitantemente, os Serviços de Saúde apelam aos trabalhadores do sector e aos cidadãos que tocam frequentemente nos suínos ou na carne de porco para que, caso tenham feridas nas mãos, as protejam com pensos adesivos impermeáveis e usem luvas antes de tocarem nos suínos ou na carne crua, visto que as feridas cutâneas são meios importantes para o estreptococo suíno invadir o corpo humano. Para além disso, é de destacar que o estreptococo suíno existe vulgarmente nos animais mamíferos, tais como os suínos. Os animais portadores do estreptococo suíno podem não manifestar nenhum sintoma, podendo também adoecer e o seu estado evoluir até à morte nalgumas condições específicas. Para além dos 3 casos de infecção humana pelo estreptococo suíno registados no corrente ano (dos quais 2 infectados já recuperaram), no ano de 2008 também se registou em Macau um caso de infecção humana por esta bactéria, tendo o infectado falecido um mês depois de ter baixa no Centro Hospital Conde de São Januário. A vítima era um trabalhador de uma tenda de venda de carne de porco e era portador de várias doenças crónicas. Actualmente, não existe qualquer indício que mostre que as actividades do estreptococo suíno tenham aumentado significativamente nas regiões vizinhas.