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No âmbito da auscultação do planeamento urbanístico dos novos aterros, será feito um inquérito em três vertentes, com vista a recolher uma ampla opinião pública de forma científica e sistemática.


A 1.ª fase de auscultação pública do planeamento urbanístico dos novos aterros, que se prolonga por dois meses, teve agora início. Para promover um processo de participação pública que preconize a abertura e transparência, cientificidade e pragmatismo, para que o planeamento e a construção urbanístico dos novos aterros tenham bons alicerces que leve a uma decisão científica, reflectindo o espírito de “servir melhor a população”. O grupo de trabalho para o planeamento urbanístico dos novos aterros encarregou uma instituição de investigação privada de efectuar, durante a fase de auscultação, um inquérito em três vertentes, i.e., “estudo de acompanhamento”, “inquérito de rede” e “inquérito por entrevista pessoal”, com vista a estar a par das expectativas mediante vários canais e em todas as direcções. O estudo não só vai proporcionar ao Governo dados científicos de referência na elaboração do planeamento urbanístico como também examinará, de forma abrangente, o resultado do processo de auscultação, contribuindo para a melhoria da próxima fase de auscultação. O inquérito a realizar no âmbito da 1.ª fase de auscultação pública do planeamento urbanístico dos novos aterros consiste em três partes: “estudo de acompanhamento”, “inquérito de rede” e “pesquisa no terreno”. O primeiro - o “estudo de acompanhamento”, tem por objectivo comparar os níveis de preocupação, percepção, conhecimento, atitude, participação, expectativa e contactos com o media pelos inquiridos quanto ao planeamento urbanístico dos novos aterros antes e depois da fase de auscultação. Tal inquérito teve início já antes do arranque da auscultação e vai ter o primeiro inquérito de acompanhamento depois de terminar a auscultação. Segundo as informações do grupo de trabalho, este inquérito de acompanhamento persistirá ainda nas 2.ª e 3.ª fases de auscultação, no sentido de verificar e recolher os dados referentes ao conhecimento e expectativas da população em diferentes fases de auscultação no que se refere ao planeamento urbanístico dos novos aterros. Quanto ao “inquérito de rede” - trata-se de um inquérito por questionário através da internet que tenta procurar, durante o processo de auscultação, as opiniões dos diferentes grupos de interesses e profissionais, por forma a efectuar uma comparação e análise mais aprofundadas. Por sua vez - o “inquérito por entrevista pessoal” será realizado em 16 locais da exposição itinerante na Península de Macau e na ilha da Taipa. Os entrevistadores irão recolher opiniões junto dos presentes nos locais de exposição, por meio de um questionário, fazendo um levantamento da sua reacção e valorização da auscultação.
Segundo revelou Angus Cheong, director do ERS e-Research & Solutions (Macau) responsável pela preparação e execução do presente inquérito, o mesmo inquérito é feito por sistema de apoio computorizado desenhado com base no padrão internacional, aliado a um grupo de pesquisadores experientes, no sentido de recolher informações mais variadas através de diferentes vias, auscultando de forma científica e sistemática as opiniões dos diferentes grupos sociais. Os dados recolhidos serão analisados sob várias categorias com vista a obter uma opinião pública mais abrangente e com maior representatividade.
A primeira fase de auscultação pública sobre o planeamento urbanístico dos novos aterros teve início a 19 de Junho, e decorre até 18 de Agosto.
Durante este período de dois meses, o grupo de trabalho para o planeamento urbanístico dos novos aterros, para além de recolher as opiniões da sociedade através do inquérito, vai realizar cinco sessões de auscultação pública e dois colóquios técnicos, no sentido de promover a participação pública e argumentação técnica por peritos. Ao mesmo tempo, terá lugar também uma exposição itinerante em 16 locais na Península de Macau e na ilha da Taipa, divulgando junto da população o planeamento urbanístico dos novos aterros e recolhendo as suas opiniões.