
O mega-evento cultural e artístico internacional de Macau, “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025” (doravante designada por “Arte Macau 2025”), foi inaugurado hoje (18 de Julho) no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau, sendo simultaneamente apresentada a “Exposição Principal”. A “Arte Macau 2025” integra seis secções, nomeadamente a Exposição Principal, a Exposição de Arte Pública, o Pavilhão da Cidade, a Exposição Especial, o Projecto de Curadoria Local e a Exposição Colateral. Cerca de 30 exposições serão realizadas de Julho a Outubro deste ano, reunindo artistas vindos de mais de dez países e regiões, que criaram narrativas inovadoras, no intuito de revitalizar locais históricos, explorar o tecido cultural da comunidade e impulsionar o espírito da humanidade, transformando Macau numa cidade de inspiração onde a vida e a arte estão em consonância.
A cerimónia de inauguração da “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025” foi presidida por diversos convidados oficiais, nomeadamente, a Presidente do Instituto Cultural, Leong Wai Man, o Conselheiro e Director do Departamento de Informação e Diplomacia Pública do Gabinete do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China na RAEM, Gao Yuan, a Sub-Directora do Departamento de Publicidade e Cultura do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, Bai Bing, a Vice-Cônsul para Educação e Cultura do Consulado-Geral de Portugal em Macau, Patrícia Nheu Quaresma, o Director, substituto, dos Serviços de Turismo, Cheng Wai Tong, o Subdirector dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude, Wong Ka Ki, o Presidente e Director Executivo da Melco Resorts & Entertainment Limited, Ho Lawrence Yau Lung, o Vice-Presidente Executivo da Sands China Limited, Wilfred Wong, a Administradora-Delegada da SJM Resorts, S.A., Daisy Ho, a Presidente, Vice-Presidente do Conselho de Administração e Directora Executiva da Wynn Macau Limited, Linda Chen, o Presidente e Director Executivo da MGM China Holdings Limited, Kenneth Feng, o Director de Assuntos Corporativos do Galaxy Entertainment Group, Buddy Lam e o Curador Principal da “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025”, Feng Boyi. Cerca de 200 artistas participantes e convidados da “Arte Macau 2025” juntaram-se para dar início ao evento, tendo seguidamente participado no Jantar de Boas-vindas no Grand Theater do Wynn Palace no mesmo dia, para desejar votos de um sucesso retumbante à “Arte Macau 2025”.
A “Arte Macau” converge numa criatividade global através de um modelo de co-criação que envolve o Governo, as empresas, os artistas e o público, tornando-se um evento representativo do turismo cultural da cidade, injectando um grande dinamismo na construção de Macau como “Um Centro” e “Uma Base”. Orientada pelo curador principal, Feng Boyi, a Bienal deste ano baseia-se numa expressão simples do dia-a-dia “Olá, o que fazes aqui?”, um tema que nos faz penetrar nos meandros das nossas vidas, constituindo uma porta de entrada para explorar a história e memória “local” de Macau, e as complexidades da situação global contemporânea, além disso, envolve-se ainda a grande pergunta: “Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou?”, explorando os vínculos entre o indivíduo e o mundo.
Utilização criativa do espaço do Museu de Arte para experimentar a beleza da coexistência multidimensional
A Exposição Principal estará patente ao público a partir de 19 de Julho nos 1.º a 3.º pisos do Museu de Arte de Macau. Na Exposição Principal, a equipa curatorial inova a narrativa artística tradicional das bienais, e integra altamente o tema e o conteúdo de cada obra, dobrando especialmente o espaço de exposição do Museu de Arte de Macau.
A exposição reúne 46 artistas oriundos de 13 países e regiões, com cerca de 80 obras/conjuntos colocadas em 20 espaços do museu, de forma a recorrer a instalação e denominação de espaços quotidianos, tornando o percurso da visita numa âncora, numa miniatura e num recipiente da “localidade” na era da globalização e desdobrando a jornada da vida. Toda a exposição vai do “fora do local” ao “espaço”, incluindo: Bart Hess utiliza os vestuários encerados para captar o contacto subtil entre a moda e o corpo humano; Gregor Schneider reformula as leis físicas da perceção espacial através das instalações arquitectónicas; Tobias Rehberger explora a relação dialéctica entre os seres humanos e o ambiente físico através da construção sistemática de espaços sociais; Xu Bing reflecte sobre a civilização humana através de imagens de lagos captadas por satélites artificiais. Várias obras interactivas convidam o público a participar, como “Nem Uma Pergunta, Nem Uma Resposta” de Song Dong na “Entrada” do local da exposição, que exige que o público siga os procedimentos de “entrada” antes de entrar na exposição; na obra “Como Fazer um Oceano” de Kasia Molga, localizada na “Sala de Tratamento”, um robô com IA convida o público a tentar derramar lágrimas e fazer um frasco de “oceano”. Além disso, a exposição rompe os limites das exposições tradicionais, e utiliza inteligentemente as áreas de exposição não convencionais, como corredor e casa de banho, para que os visitantes possam participar na criação de arte sem se aperceberem disso, sublinhando a estreita relação entre a arte e a vida e, ao mesmo tempo, proporcionando uma série de paisagens artísticas sob diferentes dimensões, de modo a experimentar a beleza da coexistência de múltiplos aspectos.
Integração da Exposição de Arte Pública no tecido comunitário
Com o tema “Ondas e Caminhos”, a Exposição de Arte Pública integra cinco peças/conjuntos, criadas por oito artistas locais e estrangeiros de renome no pulso urbano, conforme os espaços históricos, actuais e quotidianos de Macau. Entre elas, o “Projecto de Co-Criação Comunitária e Ajuda Mútua de San Mei On”, construído por Jason Ho, da Austrália, exibe primeiro uma “sala de estar do bairro” na Zona Norte, e as outras quatro exposições serão apresentadas sucessivamente em locais públicos e comunidades de Macau, levando os residentes a reexaminar a paisagem local da sua vida e a apreciar a conotação da Cidade de Cultura da Ásia Oriental.
As exposições especiais organizadas pelas seis grandes empresas de turismo e lazer integradas podem ser consideradas exposições artísticas tipo caleidoscópio, que são as maiores em escala e as mais diversificadas quando comparadas com edições anteriores, imprimindo um dinamismo vigoroso ao desenvolvimento sustentável da causa cultural local. Paralelamente, reafirma o compromisso com a responsabilidade social. Quanto ao Pavilhão da Cidade, o Pavilhão da Vila Franca de Xira, Portugal, e o Pavilhão de Jinan, China, serão inaugurados a partir de Setembro, centrando-se na tensão entre tradição e inovação nos respectivos sistemas culturais.
Projecto de Curadoria Local e a Exposição Colateral mostram o poder criativo de Macau
As seis exposições seleccionadas para o “Projecto de Curadoria Local” deste ano incluem “Atrás do Jardim Oriental”, com curadoria de Cheong Weng Lam; “Sob a Península do Wetware”, com curadoria de Daisy Di Wang e Wong Mei Teng; “Duração Genética”, com curadoria de Ung Vai Meng; “Torre de Jacone”, com curadoria de Feng Yan e Ng Sio Ieng; “Mar de Línguas: Programa de Pesquisa Linguística de Macau”, com curadoria de He Jun Yan e Zhang Ke; e “Uma Posição Enunciável para Mulheres”, com curadoria de Cheong Cheng Wa e Wang Jing. Os 35 artistas participantes, na sua maioria residentes em Macau, abordam um vasto leque de aspectos como genes culturais, paisagens linguísticas, narrativas femininas, bem como tecnologia e ecologia, explorando profundamente o contexto da cidade.
Em termos de Exposição Colateral, a edição deste ano começou a lançar convite à apresentação de propostas para exposições e foram aceites nove exposições, patentes ao público estarão outras mostras tanto de professores como de estudantes de várias instituições de ensino superior, exposições colectivas e individuais de galerias comerciais, há também propostas de participação individual, o que demonstra que as energias de criação são muito diversificadas em Macau.
Estas duas secções têm como objectivo fomentar os talentos curatoriais locais através do convite à apresentação de propostas, promover o diálogo entre a criatividade local e o contexto internacional e impulsionar de forma abrangente o desenvolvimento da arte local. As exposições serão inauguradas sucessivamente a partir de Julho.
Sob o patrocínio da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM, a “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025” é organizada pelo Instituto Cultural e co-organizada pela Direcção dos Serviços de Turismo, pelo Galaxy Entertainment Group, pela Melco Resorts & Entertainment, pelo MGM, pela Sands China Ltd., pela SJM Resorts, S.A. e pela Wynn Resorts Macau. Para mais informações sobre o evento, é favor consultar a página electrónica (www.artmacao.mo), a conta oficial do evento “artmacao” no Instagram, a página “IC Art” no Facebook, ou a conta “IC_Art_Macao” no WeChat.