O IPC Geral de Julho de 2025 subiu 0,12%, em termos anuais e 0,11%, em termos mensais. O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores (Agosto de 2023 a Julho de 2024), ascendeu 0,28%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação aos índices a que se presta mais atenção, o índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu 0,30%, face a Julho do ano anterior, graças sobretudo à subida dos preços das refeições adquiridas fora de casa e de “take-away” e o índice de preços da secção da habitação e combustíveis subiu 0,22%, devido ao aumento das rendas de casa. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, o índice de preços da secção do lazer, recreação, desporto e cultura (+3,21%) registou o crescimento mais significativo em termos anuais. Por seu turno, o índice de preços da secção da informação e comunicação (-3,00%) e o do vestuário e calçado (-2,54%) tiveram decréscimos homólogos. O IPC-A e o IPC-B subiram 0,07% e 0,16%, respectivamente, em relação a Julho de 2024.
Em Julho do corrente ano o IPC Geral subiu 0,11%, em termos mensais. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas aumentou ligeiramente 0,04%, em termos mensais, em virtude da ascensão dos preços das refeições adquiridas fora de casa e de “take-away”, no entanto, a queda dos preços da fruta e do peixe fresco compensou parte do crescimento do índice de preços. O índice de preços da secção do lazer, recreação, desporto e cultura (+2,03%) ascendeu em termos mensais, devido ao acréscimo dos preços das excursões e dos quartos de hotel. O índice de preços da secção dos transportes (+0,72%) também subiu em termos mensais, em virtude do crescimento dos preços dos bilhetes de avião e da gasolina. Por seu turno, o índice de preços da secção do vestuário e calçado e o dos produtos e serviços diversos (tais como: os cuidados pessoais; os seguros, assim como os artigos de joalharia, ourivesaria e de relógios) diminuíram 0,87% e 0,18%, respectivamente, em termos mensais. O IPC-A e o IPC-B subiram 0,09% e 0,13%, respectivamente, face a Junho de 2025.
O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, ascendeu 0,28%. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções dos produtos e serviços diversos (+2,29%), da educação (+1,29%) e do lazer, recreação, desporto e cultura (+1,22%) tiveram as maiores subidas face ao período anterior, porém, os índices de preços das secções dos transportes (-2,72%) e da informação e comunicação (-1,85%) baixaram. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, subiram 0,25% e 0,30%, respectivamente, relativamente ao período precedente.
Nos sete primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio cresceu 0,18%, em relação ao mesmo período do ano transacto. Destaca-se que o índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas aumentou 0,46%. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 0,13% e 0,21%, respectivamente, face ao idêntico período do ano precedente.
A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos compila três séries do IPC, que permitem conhecer a influência da variação de preços de bens/serviços nos agregados familiares que pertencem a diferentes escalões de despesas. O IPC-A abrange cerca de 50% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 11.000 Patacas e 35.999 Patacas, o IPC-B abrange cerca de 30% dos agregados familiares que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 Patacas e 71.999 Patacas. O IPC Geral abrange todos os agregados familiares acima referidos e as despesas destes agregados que têm pesos maiores são as da secção da habitação e combustíveis, as da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e as da secção dos transportes, sendo as respectivas ponderações de 34,47; 29,47 e 8,33.