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[Foco nas Linhas de Acção Governativa] Dirigentes da área da Economia e Finanças participam no programa “Macau Fórum” para discutir o desenvolvimento da diversificação industrial

Dirigentes da área da Economia e Finanças participam no programa “Macau Fórum” para discutir o desenvolvimento da diversificação industrial

O Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) propõe, no Relatório das Linhas de Acção Governativa para o ano de 2026, que, irá empenhar-se na formação de novas indústrias com competitividade internacional por meio de intensificação de políticas de apoio, aumento do investimento de capitais e optimização do ambiente de negócios, com o objectivo de concretizar eficazmente a meta e as tarefas para o desenvolvimento da diversificação adequada da economia “1+4”. Para tal, o presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento, Che Weng Keong, o presidente do Fundo para o Desenvolvimento das Ciências e da Tecnologia, U U Sang, o presidente substituto da Autoridade Monetária de Macau, Vong Sin Man, e o subdirector da Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico, Chan Chou Weng, marcaram presença no programa de actualidades da Rádio de Macau “Macau Fórum”, no dia 26 de Novembro, onde abordaram e apresentaram o trabalho de desenvolvimento da diversificação industrial com os residentes.

Che Weng Keong afirmou que o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM) continuará a avançar com a “captação de investimentos” e as “convenções e exposições” para apoiar o desenvolvimento da diversificação das indústrias de Macau. No que diz respeito à captação de investimentos, o IPIM desenvolverá os trabalhos de captação de investimentos com destaque nas indústrias “1+4” e nas marcas com características distintas, envidando esforços contínuos na expansão da rede de cooperação no âmbito da captação de negócios e investimentos, no sentido de agregar em Macau as indústrias relevantes através da implementação de mais projectos de investimento. Quanto às convenções e exposições, o Grupo de Trabalho para Apoio à Licitação de Convenções e Exposições e o Programa dos Embaixadores de Convenções, criados conjuntamente pelas entidades governamentais e empresariais, têm vindo a produzir efeitos positivos, e a eficácia da optimização do Programa de Estímulo às Convenções e Exposições tem sido cada vez mais visível. O IPIM irá introduzir mais eventos de convenções e exposições com elevado grau de internacionalização, forte liderança nas indústrias “1+4” e recursos abundantes de compradores profissionais para serem realizados em Macau. Em simultâneo, o IPIM irá desenvolver, com precisão, os trabalhos de captação de investimentos destinados às empresas-alvo que pretendam participar nas convenções e exposições em Macau, através da criação de um modelo integrado de trabalho “convenções e exposições + visitas de estudo e prospecção + bolsas de contactos”.

U U Sang referiu que o Fundo para o Desenvolvimento das Ciências e da Tecnologia (FDCT) irá promover ainda mais a transformação dos resultados científicos e a cooperação indústria-universidade-investigação. Através do modelo “as empresas fazem perguntas e as instituições de ensino superior resolvem-nas”, pretende-se incentivar as empresas a apresentar proactivamente, às unidades de investigação científica, “listas de necessidades” com base nas dificuldades e desafios que enfrentam na sua operação prática, com vista à orientação do fornecimento de soluções técnicas mais direccionadas por parte das equipas de investigação científica. Além disso, o FDCT continuará a promover a aplicação de mais soluções e resultados tecnológicos em Macau, através de várias formas, como “correspondências inversas”, roadshows e sessões de bolsas de contacto e a Plataforma Online de Bolsas de Contacto da Indústria-Universidade-Investigação, bem como a colaborar com os departamentos relevantes da Zona de Cooperação, para aprofundar o mecanismo “Investigação e Desenvolvimento em Macau + Transformação em Hengqin”.

Vong Sin Man mencionou que, para promover um desenvolvimento de maior qualidade do sector financeiro moderno, a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) continuará a aperfeiçoar a infra-estrutura jurídica e o enquadramento de políticas no domínio financeiro, reforçando a divulgação e a promoção da Lei dos Fundos de Investimento, que entrará em vigor brevemente, e emitindo directivas de supervisão e de benefícios fiscais complementares. Em simultâneo, serão envidados esforços para atrair a emissão, em Macau, de um maior número de obrigações nacionais, obrigações de governos territoriais e obrigações de empresas sob o controlo do governo central ou empresas estatais, elevando a eficiência e a atractividade do mercado, através da modernização dos sistemas e da interligação transfronteiriça. No que respeita às tecnologias financeiras, a AMCM, em conformidade com o planeamento estabelecido, continuará a promover os trabalhos de investigação, teste e aplicação da moeda digital de Macau, aperfeiçoando paralelamente a construção do respectivo ecossistema. Além disso, a AMCM continuará a aproveitar as oportunidades decorrentes do desenvolvimento da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau e da boa interacção com os países lusófonos, fortalecendo ainda mais a função da plataforma de serviços financeiros entre a China e os países lusófonos.

Chan Chou Weng referiu que, a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) reforçará continuamente o apoio às PME e às indústrias de tecnologia de ponta. No primeiro trimestre de 2026, serão classificadas a nova edição de “Marca Típica de Macau”, as primeiras “Marcas Centenárias” e as “Lojas com Características Especializadas e Delicadas”, dando continuidade ao lançamento dos “Serviços de Apoio à Digitalização de PME”, em colaboração com o Centro de Produtividade e Transferência de Tecnologia de Macau, de modo a apoiar as PME na sua valorização e reconversão, bem como na exploração de mercados. No que diz respeito à tecnologia, o “Programa de Certificação de Empresas Tecnológicas” abre candidaturas anualmente em Maio e Novembro, visando prestar apoio político interdepartamental às empresas tecnológicas locais de alta qualidade. Além disso, a recolha de opiniões sobre o “Parque Industrial de Investigação e Desenvolvimento das Ciências e Tecnologias de Macau” terá início em 27 de Novembro. Todos os sectores sociais serão bem-vindos a apresentarem as suas opiniões, de modo a melhorar conjuntamente o ecossistema de inovação tecnológica e promover a diversificação adequada da economia e o desenvolvimento de alta qualidade.

Os respectivos dirigentes, ao responderem ao locutor e aos ouvintes, também trocaram impressões sobre os trabalhos relacionados com a promoção da reconversão e modernização das PME, a economia da primeira loja, o desenvolvimento da indústria de convenções e exposições, e a transferência transfronteiriça de capitais.

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