Os funcionários dos Serviços de Saúde realizam inspecções regulares em locais de reprodução de mosquitos.
Entre Janeiro e Novembro do corrente ano, os Serviços de Saúde realizaram 15.723 inspecções e limpezas às fontes de proliferação de mosquitos na comunidade, tendo efectuado 3.863 eliminações químicas de mosquitos nos 140 pontos negros de higiene e nos casos ocorridos de febre dupla (febre de Dengue e da febre Chikungunya).
Em Novembro, o índice de propagação de mosquitos (ovitrap) em Macau foi de 13,7%, o que representou uma descida significativa em relação a Outubro (39,2%). Este índice reflecte o nível de actividade do mosquito Aedes albopictus e é um dos indicadores de risco de transmissão da febre dupla. À medida que as diversas medidas de prevenção e controlo continuam a desempenhar o seu papel, conjuntamente com a descida da temperatura no Inverno, a actividade do mosquito Aedes albopictus reduziu, bem como o risco de transmissão de febre dupla.
Os Serviços de Saúde estão a monitorizar progressivamente a situação dos mosquitos em vários bairros comunitários. Relativamente às opiniões colocados pelos residentes nas redes sociais, sobre os mosquitos junto da Avenida do Almirante Lacerda e da Estrada do Repouso nas redes sociais, após a identificação preliminar, os mosquitos nas fotografias apresentadas foram as espécies comuns em Macau, que são diferentes do mosquito Aedes albopictus que transmite o vírus da febre dupla.
Os mosquitos Aedes Albopictus preferem a reproduzir-se em pequenas quantidades de água estagnada, enquanto os mosquitos culex são normalmente reproduzidos no ambiente das águas residuais, não propagando a febre dupla, e o seu principal incómodo para o público é o desconforto causado pelas picadas.
Os Serviços de Saúde, face às características de mosquitos culex, realizaram diversas pulverizações do óleo larvicida (larvas de mosquitos) em mais de 25.000 lugares de águas estagnadas nos espaços públicos, tais como esgotos de drenagem de vias públicas e caixas de visita, e têm vindo a proceder à limpeza periódica dos respectivos esgotos e à eliminação química de mosquitos, em colaboração com o IAM.
É necessário esclarecer que o efeito da pulverização do óleo larvicida é cobrir completamente a superfície das águas estagnadas através deste óleo, de modo a sufocar as larvas de mosquitos presentes nas águas. Se os residentes deitarem lixo ou águas residuais domésticas em esgotos de drenagem de vias públicas, com águas estagnadas, isso pode prejudicar o respectivo efeito de cobertura, e impossibilitar a eliminação eficaz das larvas de mosquitos nessas águas.
Principalmente, a eliminação das fontes de proliferação é a forma mais eficaz de erradicar os mosquitos, e a eliminação química de mosquitos é uma medida preventiva complementar. Os Serviços de Saúde apelam ao público para adoptar as “Três estratégias contra mosquitos”, no sentido de evitar as picadas:
- Evitar a “proliferação” de mosquitos no domicílio, eliminando regularmente as águas estagnadas nos locais de trabalho e no ambiente circundante ao domicílio, de forma a erradicar a reprodução de mosquitos e larvas.
- Impedir a “entrada” de mosquitos em espaços interiores, através da aplicação de medidas, tais como a instalação de redes mosquiteiras nas janelas, nas camas ou a utilização de ar-condicionado, entre outras, de modo a reduzir a probabilidade de ser picada por mosquitos.
- Proteger-se contra “picadas” de mosquitos ao ar livre, quando andar ao ar livre, é melhor vestir roupa de mangas compridas e calças compridas, ambas de cores claras, assim como, aplicar repelentes de anti-mosquitos na pele exposta e na roupa, a fim de evitar as picadas de mosquitos.
Em caso de dúvidas, podem ligar para a linha aberta das doenças transmissíveis dos Serviços de Saúde, através do número 28700800, ou aceder à página electrónica dos Serviços de Saúde sobre Informações de Doenças Transmissíveis ( https://www.ssm.gov.mo/csr ).





