
A estação de aves migratórias de 2012-2013 terminou com a saída gradual dos colhereiros-de-cara-preta que vieram a Macau para passar o Inverno. A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) prevê a execução e conclusão de uma série de actividades de optimização antes do início da próxima estação das aves migratórias, a fim de melhorar as instalações, quer para a educação ecológica, quer para a observação de aves e, ao mesmo tempo proporcionar às aves um melhor ambiente de repouso. Na estação de aves migratórias de 2012-2013 registou-se um máximo de 55 colhereiros-de-cara-preta, que repousaram nas Zonas Ecológicas do COTAI, sendo estável a quantidade e as espécies de aves nas zonas. A DSPA, ao mesmo tempo que se dedica à optimização das zonas ecológicas, desenvolve, ainda, a função de educação ecológica das zonas. Após a inauguração de dois observatórios de aves no ano passado, a Zona Ecológica I, que era uma área de gestão fechada, transformou-se numa área aberta condicionada, disponível, em princípio, para receber visitas de escolas, associações e instituições com visitas marcadas. No ano passado, registou-se no total mais de 2 356 visitas de estudo nas zonas ecológicas, sendo os alunos mais de metade dos visitantes. Para fortificar a sua função de educação ecológica, a DSPA construiu um trilho de estudo na faixa entre os dois postos de observação de aves, e plantou mais de 130 plantas de 119 espécies necessárias para coordenar com o ensino da disciplina de biologia e da disciplina de conhecimentos gerais, 60 das quais são plantas raras de Macau ou da China. Graças à dedicação e ao trabalho cuidadoso dos gestores das zonas ecológicas, o trilho de estudo sobre a natureza apresenta hoje um aspecto verde espectacular. A DSPA instalou placas com explicações ilustradas junto das plantas, permitindo aos visitantes consolidar os seus conhecimentos sobre as plantas, enquanto estudam e observam o crescimento das mesmas. Prosseguindo o desenvolvimento de projectos de optimização das zonas ecológicas, iniciado no ano passado, efectuaram-se no início da Primavera do corrente ano as obras de arborização, tendo sido construído um toldo nos observatórios de aves melhorando, assim, as instalações. Por outro lado, a DSPA irá dar continuidade às actividades convencionais de optimização das instalações para o meio ambiente ecológico das aves, nomeadamente: (1) executar o plano de remodelação do rés-do-chão do observatório de aves e construir uma Sala de Espécimes, a fim de realçar a função de ensino, investigação e estudo das zonas ecológicas; (2) Instalar um circuito fechado de inspecção remota nos observatórios de aves e em parte das instalações de forma a reforçar a fiscalização sobre as instalações; (3) plantar o mangal kandelia candel na Zona Ecológica II, optimizando a visão paisagística das terras húmidas; (4) prestar atenção à questão de barcos não licenciados que se encontrem na Zona Ecológica II e continuar a colaborar com a Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água e os Serviços de Alfândega, no sentido de remover as gaiolas para pescar caranguejo e redes de pesca colocadas pelos pescadores de barcos não licenciados, a fim de melhorar o ambiente de actividades das aves; (5) continuar a fiscalizar o estado dos canais e os respectivos procedimentos de recuperação do ambiente ecológico da Zona Ecológica II, após a conclusão das obras do túnel subaquático do Novo Campus da Universidade de Macau, mantendo a estabilidade das funções ecológicas da zona ecológica; (6) encarregar uma instituição profissional de proceder ao planeamento conceptual da Zona Ecológica I, no intuito de elevar a função de divulgação e educação das zonas ecológicas e conectar de forma razoável as duas zonas. A DSPA planeou, ainda, com a cooperação da Federação das Associações dos Operários de Macau na promoção do "Programa de Pontos "Verdes" – Efectuar a separação de resíduos pode ser divertido – 2.ª fase": formar os estagiários do programa, transmitindo os conhecimentos da ecologia das zonas húmidas, para formar um grupo de guias de visita das zonas ecológicas, de forma a divulgar mais amplamente o conceito de conservação ecológica.
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