
O Chefe do Executivo, Chui Sai On, assistiu, hoje (6 de Outubro), a convite do Fundo das Indústrias Culturais, a uma reunião no Restaurante Plaza, onde aproveitou para auscultar as opiniões e sugestões dos membros do Fundo das Indústrias Culturais e do Conselho para as Indústrias Culturais e representantes do sector sobre o desenvolvimento contínuo das indústrias culturais e criativas de Macau. Na ocasião, Chui Sai On afirmou que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) está empenhado, desde sempre, em promover a diversificação adequada da economia e uma das políticas importantes é apoiar o crescimento e desenvolvimento das indústrias culturais e criativas. O mesmo responsável disse esperar ser possível fazer uma retrospectiva e traçar perspectivas, com os representantes do sector das indústrias culturais e criativas, sobre as políticas e medidas do governo no âmbito desta matéria, e através do intercâmbio promover as indústrias culturais e criativas para obter novo desenvolvimento no futuro e impulsionar ainda mais a diversificação económica. Chui Sai On revelou ainda que as opiniões e sugestões apresentadas vão ser analisadas de forma global pelo governo servindo de referência para os trabalhos da acção governativa. Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais, Leong Heng Teng, referiu que os representantes presentes na reunião, são pessoas que se encontram envolvidas, desde há muito, nos trabalhos culturais e criativos, as quais promovem estas indústrias e prestam muita atenção ao desenvolvimento do sector e, por isso, é com grande entusiasmo que dão conselhos e sugestões ao governo. Na reunião, os mais de 20 representantes locais de diferentes áreas culturais e criativas foram bastante participativos, trocaram opiniões, manifestaram ainda as preocupações sobre os problemas que o sector enfrenta, bem como a forma de apoio do governo à manutenção e desenvolvimento das indústrias culturais e criativas. Indicaram que, no geral, os problemas que o sector encontra são: a falta de instalações, a pressão das rendas, a escassez de recursos humanos e dificuldades em expandir os negócios. Referiram também que segundo opiniões, o governo deve ponderar as políticas, no sentido de utilizar o nome de Macau como uma marca, apoiar o sector a alargar-se ao interior da China e a nível internacional, bem como apoiar o sector ao desenvolvimento dos seus negócios através de plataformas digitais. Consideraram ainda que se deve tomar como referência as regiões vizinhas na aposta nas indústrias culturais e criativas e que o Fundo das Indústrias Culturais de Macau deve aumentar os recursos e reforçar o apoio ao sector, aumentar o tipo de recintos para as exposições e espectáculos do sector, proteger a propriedade intelectual nesta área, apoiar os jovens criativos na criação dos seus negócios, bem como criar um grau académico de ensino superior no âmbito da cultura e das indústrias criativas, entre outros. Entretanto, Chui Sai On referiu que, relativamente à questão das instalações para exposições e espectáculos, o governo e o sector podem discutir a optimização e aproveitamento dos lugares existentes, contudo acrescentou que o governo também vai ponderar esta matéria no planeamento dos novos aterros. Adiantou ser necessário um processo de desenvolvimento para as indústrias culturais e criativas e garantiu que o governo vai continuar apoiar o progresso destas indústrias e as potencialidades culturais e criativas dos jovens. No entanto, alertou que os jovens devem ter consciência dos riscos que a criação de negócios pode implicar. Lembrou que no processo de desenvolvimento com sucessos e insucessos pode-se adquirir experiências muito valiosas. O encontro contou ainda com a presença da secretária-geral do Conselho Executivo, O Lam, do vice-presidente do Conselho para as Indústrias Culturais, Chui Sai Peng, do membro do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais, Chao Son U, do subdirector substituto do Instituto Cultural, Chan Peng Fai, dos membros do Conselho de Curadores do Fundo das Indústrias Culturais, José Luís de Sales Marques e Ho Kevin King Lun, e ainda dos membros do Conselho para as Indústrias Culturais, Lok Hei, Chu Cheok Son, Ieng Weng Fat, Lam Chi Ian, Victoria Alexa Kuan Chan, Vong Sek Kuan, Chong Cho Lam.