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Digressão a Portugal da OCHM Obtém Grande Sucesso


A Orquestra Chinesa de Macau (OCHM), sob tutela do Instituto Cultural (IC), concluiu, com grande sucesso, uma digressão a Portugal, entre 14 e 23 de Julho, conquistando a admiração e o aplauso do público. Nesta digressão, liderada pelo Vice-Presidente do Instituto Cultural, Dr. Yao Jingming, a OCHM realizou quatro concertos sob a batuta do seu Director Artístico, Pang Ka Pang. No ano em se comemora o 35º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre Portugal e China, a OCHM desempenhou o papel de "Embaixadora da Cultura Musical de Macau", estreitando as relações de amizade entre a China, Macau e Portugal através da música. Além disso, a Orquestra permitiu ao público português apreciar música popular chinesa e obras ecléticas de Macau que resultam da fusão das culturas chinesa e portuguesa, dando ao mesmo tempo a conhecer a singularidade artística de Macau, de modo a aprofundar os laços de amizade e intercâmbio cultural entre os dois povos.
Após uma bem sucedida digressão a Portugal em 2012, a OCHM deslocou-se mais uma vez a Portugal, actuando em quatro cidades do país. Além de três programas diferentes, a Orquestra apresentou obras encomendadas representativas da cultura musical do território, obras musicais chinesas e obras que resultam da fusão das culturas chinesa e portuguesa.
O primeiro concerto teve lugar no bicentenário Largo do Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa, no âmbito do 6º Festival ao Largo. Nessa noite, o Instituto Cultural realizou um jantar que contou com a participação do anfitrião, o Vice-presidente do IC, Dr. Yao Jing Ming e de convidados como o Conselheiro Cultural da Embaixada da R.P.C. em Lisboa, Dr. Shu Jianping; a Assessora do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Dr.ª Luísa Ferreira; o Presidente do Instituto Internacional Macau, Dr. Jorge Rangel; a Secretária-geral do Conselho Nacional de Portugal da UNESCO, Dr.ª Rita Brasil de Brito; o Ex-Director Artístico do FIMM e vogal do Conselho de Administração do Teatro Nacional S. Carlos, Dr. Adriano Jordão; a Adjunta do Chefe da DECM, Dr.ª Gabriela César; o Coordenador do Centro de Promoção e Informação Turística de Macau em Portugal, Dr. Rodolfo Faustino; o primeiro presidente do IC, Eng.º João Calvão; a ex-Presidente do IC, Dr.ª Gabriela Pombas Cabelo; o ex-Vice-presidente do IC, Dr. Isaú Santos; o Presidente do 1º do comité organizador do FAM, Dr. Énio de Souza; o Director do Centro Científico e Cultural de Macau, Dr. Rui Dantas; e ex-colegas do IC em Portugal, os quais foram também convidados a assistir ao concerto. A OCHM, sob a batuta do seu Director Artístico Pang Ka Pang, apresentou obras encomendadas representativas da cultura do território e colaborou com a cantora Maria Ana Bobone, numa combinação inesquecível do som dos instrumentos musicais orientais e de canções ocidentais. No final do concerto, a OCHM tocou dois encores, que arrancaram do público uma ovação de pé. Este concerto, que se revelou um verdadeiro sucesso, contou com mais de 1500 espectadores.
A Orquestra realizou o seu segundo concerto em Setúbal. Antes do concerto, o Dr. Yao Jingming e a Dr.ª Luísa Ferreira visitaram a Câmara Municipal de Setúbal, acompanhados pela respectiva Presidente, Dr.ª Maria das Dores Meira, pelo vereador Dr. Pedro Pina e pelo Director Artístico do Fórum Luísa Todi de Setúbal, Dr. João Pereira Bastos. Todas as partes expressaram a sua vontade em reforçar a comunicação e em estimular o intercâmbio cultural e artístico. A OCHM apresentou-se num Fórum Luísa Todi quase esgotado, com mais 300 espectadores, tocando obras típicas e recebendo uma ovação de pé. O terceiro concerto da Orquestra realizou-se no Teatro-Cine de Torres Vedras, um concerto muito aplaudido e que contou com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dr. Carlos Bernardes. Além disso, foi inaugurada na Câmara Municipal de Torres Vedras a exposição "MAPPING – Exposição Colectiva de Fotógrafos de Macau", que contou com a presença da vereadora da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dra Ana Brígida Anacleto Meireles Clímaco Umbelino, do Dr. Yao Jingming, da Dr.ª Luísa Ferreira, da Adjunta do Chefe da DECM, Dr.ª Gabriela César, do Coordenador do Centro de Promoção e Informação Turística de Macau em Portugal, Dr. Rodolfo Faustino, da Directora da Galeria Municipal de Torres Vedras, Catarina Sobreiro I Raquel Abreu, do Gerente Geral da O.CH.M, Dr. Zhou You e do curador do IC, Gonçalo Pacheco Pereira Magalhaes. Esta exposição contribui para a divulgação de Macau em Portugal e para o aprofundamento dos conhecimentos do público português sobre Macau.
O último concerto da OCHM em Portugal teve lugar num local turístico famoso de Portugal, a Quinta das Lágrimas, sita na cidade universitária de Coimbra, integrado no programa do 6.º Festival das Artes. Logo após a chegada à Quinta das Lágrimas, a delegação do IC foi acolhida pelo Presidente do Festival das Artes, Dr. José Miguel Júdice e pela Directora Executiva de Produção do Festival, Dra Teresa Costa Neves. No dia seguinte, Pang Ka Pang e o Chefe de Naipe de erhu da OCHM, Zhang Yueru, realizaram, em colaboração com o flautista e compositor português Rão Kyao, um workshop na Quinta das Lágrimas, demonstrando os tipos de instrumentos musicais chineses, as suas sonoridades e formas de interpretação, etc. No mesmo dia à noite, a OCHM actuou com Rão Kyao num concerto subordinado ao tema desta edição do Festival, "Património", apresentando a mais de 1500 ouvintes várias peças inspiradas no património cultural de Macau. O concerto contou com a presença do reitor da Universidade de Coimbra, Prof. João Gabriel Silva, de Yao Jing Ming, do Chefe da Delegação Económica e Comercial de Macau, Dr. Raimundo do Rosário, da Dr.a Luísa Ferreira e do Dr. José Júdice. Neste concerto, a OCHM brindou o entusiasmo do público com três encores, provocando uma onda de aplausos, concluindo esta digressão com grande sucesso. Os instrumentistas convidados que participaram na digressão da OCHM a Portugal são músicos jovens formados em Macau, cujas qualidades e capacidades são reconhecidas pela Orquestra, constituindo uma prova significando que a formação de talentos locais dá frutos. Olhando para o futuro, a OCHM irá continuar a desempenhar o papel de cartão-de-visita cultural do território, disseminando a singularidade de mistura das culturas chinesa e ocidental, e ao mesmo tempo, irá continuar a convidar prioritariamente estudantes de música locais para actuar no estrangeiro, de modo a absorver mais experiência de apresentação e elevar a sua capacidade de interpretação.

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