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Zhang Dejiang apresenta opiniões a Macau


O presidente do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, Zhang Dejiang, esteve, esta manhã (9 de Maio), na Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau, onde decorreu uma palestra presidida pelo Chefe do Executivo, Chui Sai On, e que contou com a participação de cerca de 120 individualidades da sociedade local.

Zhang Dejiang aproveitou a ocasião para apresentar opiniões aos vários sectores da sociedade de Macau, focando a necessidade de utilizar as experiências, construir uma base forte, promover o desenvolvimento, esperando que os diversos sectores da sociedade consigam responder às necessidades do país, e com base no papel e vantagens de Macau ajudar o desenvolvimento nacional, e assim Macau alcançar um desenvolvimento próprio e melhor.

Na ocasião, Zhang Dejiang lembrou os desejos manifestados pelo presidente Xi Jinping aquando da sua visita a Macau por ocasião das comemorações do 15º aniversário do estabelecimento da RAEM, Dezembro de 2014, no encontro com as individualidades de Macau, e por isso, agora, espera que todos continuem a ter esses desejos em mente e concretizem o espírito das orientações do líder, bem como das solicitações no lugar certo e dêem o devido contributo para a prosperidade e estabilidade de Macau.

Ao fazer um balanço durante o discurso, sintetizou três opiniões: Primeira, saber valorizar as experiências, sublinhando o sucesso notável alcançado pelo princípio «Um País, Dois sistemas» desde o retorno de Macau à pátria, há 17 anos, demonstrando a dinâmica deste mesmo princípio cujos resultados não foram fáceis de atingir, trabalho que merece ser elogiado, sendo grandes as expectativas, devendo-se por isso fazer um balanço das experiências, e um empenho na obtenção de um maior sucesso.

Segunda, a importância de se construir uma base sólida. Explicou que a concretização do princípio de «Um país, Dois Sistemas» é como «escalar a montanha e cruzar o mar» para se alcançar esta fase tão importante. Reiterou que só consolidando as bases é que se alcança a estabilidade, se «caminha firme e com horizontes», e por isso se deve continuar a transmitir às gerações vindouras o «amor à pátria, o amor a Macau», sentimento dominante que deve ser iniciado nos bancos das escolas, lembrando o famoso provérbio «é de pequenino que se troce o pepino», guiando os jovens de Macau no aprofundamento dos conhecimentos históricos e culturais da pátria, e desta forma reforçar o sentimento de «amor à pátria, amor a Macau», acrescentando que as associações que defendem este lema, devem acompanhar as mudanças e as necessidades da sociedade, mas ter sempre presente este nobre sentimento pela pátria. E ainda empenhar-se na formação de quadros políticos de excelência em prol do desenvolvimento de Macau.

Terceira e última, promover o desenvolvimento, a fim de defender a estabilidade e toda a conjuntura, apoiar o Chefe do Executivo e governo da RAEM na execução das linhas de acção governativa conforme a lei, por forma a dar-se mais um passo na consolidação de uma sociedade melhor e um bom ambiente político. Reiterou a necessidade de Macau se empenhar no desenvolvimento nacional. Referiu que há, cada vez mais, países e regiões que querem andar no expresso do desenvolvimento da China, acrescentando que «Macau, como Região Administrativa Especial que é, não precisa de ir para a fila, como ainda tem bilhete gratuito para o expresso, em lugar reservado pelo Governo Central, entrando pelo canal VIP». Zhang Dejiang espera que os vários sectores locais, sob a liderança do Governo Central, consigam corresponder às necessidades nacionais, e com base no papel e vantagens de Macau ajudar o desenvolvimento nacional, e assim Macau alcançar um desenvolvimento próprio e melhor. Frisou a necessidade de Macau desempenhar bem suas vantagens únicas e singulares, saber aproveitar a série de medidas favoráveis a Macau lançadas pelo Governo Central, empenhar-se na procura de espaço para crescimento, promovendo assim a diversificação adequada da economia e o desenvolvimento sustentável.

Zhang Dejiang complementou referindo que o Governo Central atribuiu sempre importância e preocupação ao desenvolvimento de Macau, referindo que o governo Central apoia Macau no planeamento geral e científico dos 85 quilómetros quadrados de águas territoriais, no reforço da protecção e da gestão da utilização marítima, na promoção do desenvolvimento da economia marítima e ainda os contactos estreitos entre as populações, estando neste momento os serviços competentes a optimizar as medidas, nomeadamente os vistos para os residentes da China Interior. Acrescentou que tudo o que esteja ao alcance do Governo Central para benefício de Macau, este apoiará.

Ao discursar, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, começou por agradecer a Zhang Dejiang a enorme a atenção ao desenvolvimento de Macau e forte apoio ao Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Acrescentou que com a orientação do Governo Central, o quarto governo da RAEM tem cumprindo escrupulosamente os princípios “um país, dois sistemas”, “Macau governado pelas suas gentes” com alto grau de autonomia, a Constituição e a Lei Básica de Macau. Reiterou que o Governo da RAEM e os diversos sectores defendem de forma firme a segurança da soberania, e os interesses do desenvolvimento nacional e potenciam as vantagens do princípio «Um país, dois sistemas», as vantagens e características singulares de Macau, e que vai agarrar as oportunidades do desenvolvimento nacional, reforçar a construção de “Um Centro, Uma Plataforma”, e ainda promover a diversificação adequada da economia.

Chui Sai On indicou que a RAEM está a executar, ordenadamente, o seu primeiro plano quinquenal de desenvolvimento, empenhar-se em melhorar a capacidade de governação pública, promover o desenvolvimento da diversificação adequada da economia, optimizar o bem-estar da vida da população, apoiar a inovação e o empreendedorismo jovem, a fim de impulsionar a prosperidade, estabilidade e desenvolvimento de Macau. Revelou que a RAEM vai integrar mais o seu desenvolvimento com a estratégia do desenvolvimento do país, reforçar e aprofundar a cooperação a nível nacional em prol da complementaridade e benefícios mútuos. Revelou que Macau vai, de acordo com as necessidades do País e os princípios importantes de Macau, aproveitar ao máximo as vantagens únicas da cidade e reforçar o papel do território no desenvolvimento nacional e no processo de abertura do país ao exterior.

Entretanto, seis participantes no evento tiveram a oportunidade de intervir na ocasião. Kou Hoi In, uma das personalidades presentes, abordou a plataforma entre a China e os países de língua portuguesa, a Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau, a cooperação entre Macau e o resto do país, o sector financeiro com características próprias e ainda a plataforma de cooperação Guangdong – Macau. Por sua vez, Lou I Va, um dos participantes, falou, particularmente, sobre a cooperação regional e do desenvolvimento da Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau. Também Si Ka Lon aproveitou para chamar atenção para a governação conforme a lei. Ainda na mesma ocasião, Lei Cheng I referiu o papel e o futuro desenvolvimento das associações que defendem o «amor à pátria, o amor a Macau». Leong Heng Kao, outra individualidade presente no evento, mencionou o potencial do papel das associações que defendem o «amor à pátria, o amor a Macau» para a governação conforme a lei. A terminar, Wong Kit Cheng manifestou a sua opinião sobre quadros qualificados para o futuro desenvolvimento de Macau.



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