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Acidentes de trabalho – 1o semestre de 2006


Nos termos do n° 1 do artigo 26° do Decreto-Lei n° 40/95/M, de 14 de Agosto, a Divisão de Estudos da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais procede semestralmente à recolha de dados junto das companhias de seguros autorizadas a exercer a sua actividade no Território e a explorar o ramo de acidentes de trabalho. De acordo com os dados obtidos no 1o semestre de 2006, o número de vítimas de acidentes de trabalho foi de 2 604, o que corresponde a um aumento de 13,9% face a igual período do ano transacto, sendo cerca de 60% das vítimas do sexo masculino. Do total de indivíduos, 43,8% têm idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos. Os sectores onde ocorreram mais acidentes de trabalho foram o “Alojamento, restaurantes e similares” (562 vítimas), seguindo-se-lhe a “Construção” (525 vítimas) e ainda as “Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais” (399 vítimas). Em relação ao mesmo período do ano transacto, o número de vítimas destes sectores aumentaram 16,8%, 48,7% e 5,3% respectivamente. As vítimas de acidentes de trabalho eram sobretudo “trabalhadores não qualificados” (736 vítimas), “trabalhadores da produção industrial e artesãos” (683 vítimas), e “pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares” (527 vítimas). As causas principais dos acidentes de trabalho foram os “esforços excessivos ou movimentos falsos”, que abrangeram 25,7% do total dos acidentes. A segunda posição foi ocupada pelo “queda de pessoas”, com 19,6% do total.
As “mãos”, o “tronco” e os “pés” foram as partes do corpo mais atingidas, representando 29,1%, 20,0% e 19,5%, respectivamente, do total de vítimas. De entre as vítimas de acidentes de trabalho, 2 598 sofreram incapacidade temporária de trabalho, 2 incapacidade permanente e 4 morreram. Devido à incapacidade temporária causada pelos acidentes de trabalho foram perdidos 16 892 dias de trabalho, traduzindo uma variação homóloga de +22,1%.