A actividade de “Visita às Bibliotecas” organizada pela Biblioteca Central de Macau do Instituto Cultural, faz parte de uma série de actividades da “Semana de Aprendizagem Permanente” a decorrer durante o período de 15 e 18 de Novembro, nas Bibliotecas do Edifício do IACM e Sir Robert Ho Tung, os apresentadores vão explicar aos visitantes sobre as características arquitectónicas, história, serviços e colecções das Bibliotecas.
As apresentações realizarão no total de 4 sessões nas Bibliotecas do Edifício do IACM e Sir Robert Ho Tung, nos dias de 15 e 18 de Novembro, das 15h00 às 15h45 e das 16h00 às 16h45. Esta actividade está aberta ao público, não é necessário fazer inscrição prévia. Para mais informações contacte a Sr. Chan ou Sra. Chan da Biblioteca Central de Macau (sede), através dos telefones 28567576 / 28558049, de segunda-feira a domingo, 14:00-20:00 (excepto os feriados).
Os edifícios da Biblioteca Sir Robert Ho Tung e da Biblioteca do Edifício do IACM com característica arquitectónica especial, os quais estão integrados no Centro Histórico de Macau. O edifício da Biblioteca Sir Robert Ho Tung foi construído antes de 1894, tendo sido originalmente a residência da D. Carolina Cunha. Sir Robert Ho Tung, um homem de negócios de Hong Kong adquiriu o edifício em 1918, ocupando o como seu retiro. De acordo com o seu testamento, o edifício foi oferecido ao Governo de Macau para conversão em Biblioteca Pública. Esta Biblioteca abriu a sua porta ao público em 1958, é uma biblioteca dependente da Biblioteca Central de Macau. O seu acervo é constituído por mais de 5,000 livros chineses antigos, sobretudo por um espólio documental da Dinastia Ming e Qing. A Biblioteca do Edifício do IACM é instalada no 2º andar do Edifício do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, ricamente decorada ao estilo da Biblioteca do Convento de Mafra (Portugal), funciona desde 1929. Predecessora da Biblioteca Central de Macau, a Biblioteca conserva documentação ocidental valiosa desde o século XVII até década de 50 do século XX. O seu espólio documental reveste-se de interesse para o estudo da história do Oriente Português, contendo mais de 18,000 monografias de valor bibliográfico, os boletins de todas as antigas possessões ultramarinas portuguesas e cerca de cem títulos de jornais de Macau, incluindo o primeiro jornal estrangeiro publicado em território chinês, o jornal “Abelha da China”, cujo primeiro número foi publicado em 1822, ocupando uma posição importante na história da imprensa em território chinês.