Saltar da navegação

Autoridades respondem sobre questões ligadas à Casa do Mandarim e do Centro de Formação


A presidente do Instituto Cultural, Heidi Ho e o presidente do Comité do Centro de Formação Técnica nas Áreas do Turismo e do Jogo de Macau, Lei Heong Iok responderam respectivamente a interpelações dos deputados Iong Weng Ian e Chan Meng Kam sobre questões de reparação e utilização da Casa do Mandarim e de funcionamento do Centro de Formação. Heidi Ho esclarece que, desde que a Casa do Mandarim ficou sob a tutela do Instituto Cultural e contando com o apoio técnico de vários peritos em arquitectura de Ling Nam da China, o governo completou os desenhos de levantamento arquitectónico da propriedade com base em medições rigorosas, desenvolveu trabalhos de investigação com o intuito de determinar as técnicas de restauro mais adequadas para a recuperação da propriedade e executou o projecto de conservação estrutural e arquitectónica. Explica que os trabalhos de conservação são realizados em conformidade com as directivas estabelecidas em Cartas e Convenções Internacionais, uma vez que valores como a preservação da autenticidade e integridade do património estão na base das ideologias que seguimos na área da conservação patrimonial, considerando nomeadamente o uso de materiais e técnicas tradicionais. Lembra que a Casa do Mandarim está classificada como património de Macau e, em simultâneo, como património mundial. Adianta que ao procurar possíveis usos de reabilitação para esta propriedade, o governo nunca descurou a sua determinação principal, garantir que o restauro deste imóvel seja efectuado em absoluta conformidade com as características arquitectónicas originais. Diz ainda que o mesmo princípio e filosofia de actuação aplica-se à consistência programática que será considerada como melhor solução de reabilitação patrimonial para esta propriedade, em sintonia com o espírito e ambiente cultural que o próprio local enuncia. Revelou que será instalado um pequeno museu e arquivo dedicado a Zheng Guanying, e um "hotel-boutique" de pequena dimensão na referida Casa. Por sua vez, Lei Heong Iok Comité do Centro de Formação Técnica nas Áreas do Turismo e do Jogo de Macau diz que o referido Centro de Formação foi criado de acordo com o Despacho n.º 207/2003 do Chefe do Executivo, e é co-gerido pelo Instituto Politécnico de Macau e pelo Instituto de Formação Turística, sob a direcção do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. Esclarece que este Centro faz parte integrante do plano da educação contínua do governo, e tem que ser supervisionado e orientado pela Direcção dos Serviços de Finanças, Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública, Comissariado contra a Corrupção e Comissariado da Auditoria. Refere que, além disso, o Centro tem uma comissão consultiva, formada por diversos membros da cada sector da sociedade e de empresas, para ouvir pareceres exteriores. Acrescenta que os alunos inscritos nos cursos de formação deste Centro têm que ser portadores de Bilhete de Identidade de Residente Permanente da RAEM, e os cursos não formam apenas “dealers” dos casinos, mas também dão formação para outros sectores dos serviços, por exemplo, a indústria do turismo, a indústria do jogo e as respectivas actividades, entre outras, correspondendo à estratégia do desenvolvimento económico do governo e à ideia de que num desenvolvimento harmonioso entre todos os sectores, a indústria do turismo e do jogo desempenham o papel de “cabeça do dragão”, e os respectivos sectores de serviço serão o corpo. Diz acreditar que a política da formação contínua para os recursos humanos locais do governo e executada pelo Centro certamente que será melhorada à medida que a economia de Macau se desenvolve. Diz que o Centro vai elevar a qualidade dos cursos de formação, aumentando a sua praticabilidade e pluralidade; reforçar os trabalhos da exploração dos cursos através de meios informáticos; reduzir o número dos alunos inscritos nos cursos da formação básica de "dealer", e elaborar um planeamento para explorar os cursos de gestão ligados aos casinos; reforçar a cooperação com a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, e continua a desenvolver bem os trabalhos da reeducação dos alunos de habilitações reduzidas; reforçar a cooperação com as empresas da indústria do turismo e entretenimento, que iniciaram ou vão iniciar as suas actividades nos próximos dois anos. Nota: Para mais dados sobre o assunto, pode consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelações escritas, com os seguintes números: 522/III/2007 e 589/III/2007.