O director dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), Sou Chio Fai explica que Macau começou, desde 1991, a implementar o ensino integrado, nas escolas oficiais. Nos últimos anos, o mesmo foi alargado às instituições educativas particulares com condições para organizarem o ensino integrado, contando com apoios do governo em termos financeiros, técnicos e formação de docentes. Em resposta à interpelação escrita da deputada à Assembleia Legislativa, Iong Weng Ian, o director da DSEJ diz que o governo da RAEM tem-se preocupado com o crescimento e desenvolvimento das crianças com necessidades educativas especiais. Lembra que a DSEJ começou, desde 1991, a implementar nas escolas oficias o ensino integrado e a criar, de forma gradual, uma equipa profissional de ensino especial para prestar apoio aos alunos integrados, e que, actualmente, nas escolas oficiais o ensino integrado foi estendido ao ensino secundário, com mais de 50 turmas a admitirem alunos integrados, num total de 162 alunos. Diz ainda que, nos últimos anos, a DSEJ tem incentivado as instituições educativas particulares com condições para organizarem o ensino integrado, a promoverem este tipo de ensino. Afirma que esta Direcção de Serviços, através do plano de financiamento ao ensino integrado, apoia as escolas que admitem alunos integrados, a fim de procederem à actualização e articulação especiais, em termos de ambiente de aprendizagem e do meio escolar equipamentos pedagógicos, currículos, materiais didácticos e metodologia pedagógica, entre outros, para garantir que os alunos, que frequentam as turmas do ensino integrado, podem participar, normal e eficazmente nas actividades de aprendizagem. Sou Chio Fai revela que o número de escolas participantes passou de 9 para 16 e o número de alunos aumentou de 15 para 52, o que vem demonstrar que a atenção das escolas para com estes alunos tem vindo a aumentar de forma gradual. Esclarece que os principais apoios da DSEJ dado às escolas no incentivo ao ensino integrado incluem: apoio financeiro, técnico e formação de docentes. Entretanto, no que diz respeito ao apoio financeiro, para além do subsídio à escolaridade gratuita, concedido a cada aluno integrado, a escola pode ainda beneficiar do dobro deste montante, e se necessário a instituição de ensino pode ainda requerer à DSEJ um subsídio especial. Explica que o Centro de Apoio Psico-Pedagógico e Ensino Especial, quanto ao apoio técnico, envia regularmente, mais de três vezes por ano lectivo, pessoal às escolas para acompanhar os alunos, debater com os professores e encarregados de educação as estratégias de apoio à aprendizagem destes alunos, tendo em atenção as sugestões razoáveis sobre o ambiente escolar sem barreiras, entre outras matérias. Relativamente à formação de docentes, com o objectivo de aumentar a qualidade, a DSEJ coopera, de forma empenhada, com as instituições de ensino superior na organização destes cursos. E as próprias escolas, de acordo com o seu projecto de criação escolar e plano educativo, requerem à DSEJ o subsídio destinado à formação para a própria escola. Frisa que o governo vai continuar a incentivar o desenvolvimento do ensino integrado, através da promoção, formação e disponibilidade de professores de apoio, a melhorar os instrumentos de avaliação, a apoiar as instituições educativas na prestação dos serviços completos de melhor qualidade aos alunos com necessidades educativas especiais.