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Governo considera a educação importante


O Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES) refere que desde que iniciou, em 2000, o trabalho de orientação sobre prosseguimento de estudos, continua, passados 10 anos, a prestar informações nas mais diversas formas. Avança também que o governo tem vários projectos de apoio financeiro destinados a apoiar os residentes que pretendem frequentar o ensino superior. Em resposta à interpelação escrita do deputado Ung Choi Kun, o coordenador substituto do GAES, Ng Vai Hong, adianta que, nos últimos anos lectivos, cerca de 90 por cento dos alunos locais, finalistas do ensino secundário, aderiram a diversas instituições de ensino superior, nomeadamente em Macau, Taiwan e Interior da China. Desse valor registado, metade optou por cursos de ensino superior administrados em universidades locais. O mesmo responsável acrescenta que o governo da RAEM tem vários projectos de apoio financeiro para os estudantes de Macau que pretendam prosseguir os seus estudos académicos, em instituições locais ou no estrangeiro. Até ao ano lectivo 2008/2009 mais de 18.000 alunos foram beneficiados pelo Plano da “Bolsa de Estudo para o Ensino Superior”. E, refere também que para desenvolver a educação contínua e gerar competitividade social, o governo implementou, em 2007, o “Plano de Financiamento para a Educação Contínua”, em que são concedidos subsídios para propinas, através do Fundo de Desenvolvimento Educativo. Esta medida promove o conceito de aprendizagem contínua e incentiva os cidadãos a participarem em acções de formação durante os tempos livres, permitindo uma participação activa no programa educativo. Além disso, Ng Vai Hong considera que estas formações para além de fornecerem o treino de diferentes técnicas profissionais, reconhecem a qualificação e a verificação do nível e permitem acções articuladas com as habilitações académicas, desenvolvendo um espaço maior de formação contínua para os cidadãos. Relativamente à criação de uma avaliação padronizada da capacidade de aprendizagem, o mesmo coordenador salienta que após consulta pública, dentro das opiniões recolhidas, havia as que estavam a favor da avaliação e as que manifestavam dúvidas e preocupações, concluindo que a sociedade não tinha chegado a um consenso quanto à criação de um sistema uniforme de avaliação. Em resposta à interpelação escrita do deputado Leong Heng Teng, sobre promoção da leitura, o director da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), Sou Chio Fai, afirma que, para optimizar as condições de leitura nas escolas, nos últimos anos, mais de 90 unidades escolares foram financiadas a ampliarem ou alterarem a biblioteca, adquirirem sistemas automáticos, equipamentos e livros, tendo ainda sido incentivadas, desde o ano lectivo 2007/2008, através de apoios financeiros, a contratarem pessoal para promover a leitura, definir as respectivas políticas de promoção, coordenar e organizar diversas actividades e planos, com a cooperação do pessoal docente. O mesmo director revela igualmente que a DSEJ organiza, frequentemente, actividades de promoção de leitura, destinadas aos encarregados de educação, o que lhes permitirá conhecerem a importância da leitura, incentivando, deste modo, a leitura dos filhos com os pais. Afirma também que, desde 2008, a DSEJ tem promovido o plano de leitura na Internet em todas as escolas de Macau, havendo, actualmente, 61 e 62 escolas que participam no referido plano, em línguas chinesa e inglesa, o que corresponde a 51.000 e 55.000 alunos, respectivamente; ao mesmo tempo, o plano de leitura, na Internet, em língua portuguesa irá ser implementado brevemente. Sou Chio Fai refere ainda que para além da promoção da leitura, a DSEJ procura incentivar os alunos a praticarem actividades físicas e mentais saudáveis durante os tempos livres. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o seguinte número: 549/III/2009 e 502/III/2009