A presidente do Instituto Cultural (IC), Heidi Ho, e o presidente do Instituto de Acção Social (IAS), Ip Peng Kin, respondem as interpelações dos deputados Chan Meng Kam e Ng Kuok Cheong sobre promoção da indústria cultural e certificação de qualidade do serviço social, respectivamente. A primeira salienta que o caminho definido pelo governo para o desenvolvimento do sector das convenções e exposições e da indústria cultural é muito claro, ou seja, cooperação regional, desenvolvimento e aperfeiçoamento das vantagens do território e melhoria e valorização permanente das políticas correspondentes. A presidente do IC explica que o desenvolvimento de uma nova indústria, passa necessária e obrigatoriamente por uma processo de selecção, exploração e identificação que implica, da parte do governo, medidas e políticas de apoio ou concessão de subsídios envolvendo obviamente um montante elevado do erário público, bem como, finalmente, uma avaliação responsável sobre as perspectivas e os efeitos económicos e sociais da nova indústria. Heidi Ho indica que o governo continua a estudar formas de promoção, incluindo a criação de um organismo para promover a execução da nova indústria e ampla auscultação de opiniões técnicas, especializadas e dos sectores interessados. A mesma responsável destaca os trabalhos das entidades oficiais competentes nos últimos dois a três anos, principalmente de incentivos ao sector privado e empresas para o desenvolvimento experimental da nova indústria, acrescentando estar convicta de que surgirão mais investidores interessados nesta área para a qual o governo prepara o lançamento de mais políticas e medidas de apoio em tempo oportuno. Ip Peng Kin, por sua vez, refere que o IAS já encomendou um estudo a uma instituição especializada de Hong Kong sobre a viabilidade de estabelecer em o sistema de certificação do exercício profissional dos assistentes sociais em Macau. E, adianta que o estudo terá duas fases. Na primeira, a equipa de investigação tomará contacto com as instituições de serviço social de Macau e outras as partes interessadas, incluindo as associações de profissionais do sector, as instituições de formação profissional, as entidades empregadoras, os assistentes sociais e os utentes para depois, após a recolha e organização dos dados, se poder proceder à análise e avaliação da viabilidade de implemento do referido sistema de certificação em Macau, cujo relatório deverá ficar concluído ainda no corrente ano. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelações escritas, com os seguintes números: 540/III/2008 e 323/III/2009.