Com o intuito de elevar o ambiente habitacional dos moradores da Ilha Verde e a qualidade de vida da população, veio a DSSOPT proceder à revisão do Plano de Reordenamento da Ilha Verde que foi elaborado em 1996. Assim sendo, a fim de permitir que o planeamento urbanístico da Ilha Verde possa melhor atingir as expectativas da população, veio então a DSSOPT dar início as acções referentes à consulta preliminar e de recolha da opinião pública sobre o assunto, que servirá de directriz ao estudo do futuro plano de desenvolvimento da Ilha Verde. E nesta perspectiva, veio hoje (dia 12 de Maio) o Departamento de Planeamento Urbanístico da DSSOPT apresentar à União Geral das Associações dos Moradores os trabalhos referentes à revisão do Plano de Reordenamento da Ilha Verde, no sentido de procurar através do debate e do intercâmbio mútuo recolher as opiniões dos moradores quanto a directriz do desenvolvimento da Ilha Verde, os seus equipamentos de apoio viário e equipamentos comunitários, de forma a promover uma participação mais activa por parte dos moradores e permitir que a versão final do plano possa melhor fazer face às necessidades dos moradores. A Ilha Verde se encontra noroeste de Macau, confrontado a norte com a China Continental e a sul com o Parque Industrial Transfronteiriço. E face ao progressivo aumento populacional deste bairro, houve também uma maior necessidade em termos de equipamentos comunitários, contudo verificou-se que o Plano de Reordenamento da Ilha Verde que foi elaborado em 1996 já não consegue acompanhar as necessidades do seu actual desenvolvimento. Em que na altura a sua área era de apenas aproximadamente 260.000 m2, e compreendia sobretudo a Colina da Ilha Verde e os terrenos envolventes, sem no entanto abranger o terreno onde esta actualmente a ser construído o Complexo de Habitação Social da Ilha Verde. E os terrenos segundo a sua finalidade eram divididos em terrenos ainda não comprometidos, destinados à área verde e comunicações viárias. E a altura máxima dos edifícios variava entre 15m a 72m. A par disso, de acordo com as informações da CRP, a maioria dos terrenos da Ilha Verde se encontrava em regime de propriedade perfeita, que compreendia também a Colina da Ilha Verde situado no centro que se encontrava igualmente em regime de propriedade perfeita. Entrementes, por razões diversas, o aproveitamento dos terrenos da Ilha Verde estava aquém das expectativas, uma vez que parte dos terrenos apresentava um ambiente bastante precário em termos de saneamento e os trabalhos de abertura de novas redes viárias estavam ainda comprometidos devido a questões que se prendiam com a titularidade dos terrenos, o que veio afectar bastante o seu desenvolvimento urbano. Assim sendo, a fim de melhorar o ambiente deste bairro, veio a Administração entrar em negociações com os proprietários de alguns destes terrenos no sentido de aproveitá-los provisoriamente para a construção de instalações de lazer e alguns terrenos foram mesmo aproveitados para a construção de habitações públicas, no sentido de atenuar a pressão da população em termos de habitação. Nesta perspectiva, foi ainda aproveitada a presente oportunidade para a construção de habitações públicas e a optimização da rede viária do bairro. O desenvolvimento da Ilha Verde foi de facto afectado pelo planeamento urbanístico definido na altura e, acrescido ainda das questões relacionadas com a titularidade do terreno, veio tudo isto conduzir a que o desenvolvimento da Ilha Verde não conseguisse atingir as expectativas dos moradores. Logo então, com vista a melhor conhecer o desejo da população sobre as directrizes do desenvolvimento da Ilha Verde e de promover uma participação activa por parte da população nestes trabalhos, veio a DSSOPT realizar acções de consulta preliminar no sentido de captar a opinião pública sobre o assunto e permitir que o plano possa melhor responder as necessidades dos cidadãos.