O governo tem actuado sempre com a maior prudência no que diz respeito ao aumento da área de terrenos por aterros e, relativamente à zona do COTAI, após a autorização formal do governo central, os detalhes do projecto final do plano aprovado serão tornados públicos. A secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan, afirma, em resposta à interpelação escrita do deputado Ng Kuok Cheong, que o governo definiu um plano de construção de aterros para alargar a área de terrenos e poder dar resposta às necessidade de desenvolvimento sustentável. E, procedeu a ajustamentos do plano preliminar submetido à apreciação do governo central, consulta da opinião pública e pareceres técnicos dos serviços competentes nacionais em 2006, tendo em conta as sugestões e considerações recolhidas, bem como a ponderação de algumas questões relacionadas com protecção ambiental, acrescenta a mesma responsável. Florinda Chan recorda que o Plano Preliminar de Construção de Aterros do Novo Centro Urbano Macau-Taipa contempla cinco zonas de aterros localizados a Nordeste da Península de Macau, a Sul da Avenida Dr. Sun Yat Sen (no Porto Exterior) e a Norte da Ilha de Taipa. A secretária assegura ainda que não serão desenvolvidos projectos ligados ao Jogo ou à construção de habitação de baixa densidade (exemplo: vivendas) e que mais de 50 por cento da área dos novos terrenos será ocupada com vias e praças públicas, espaços verdes e outras instalações públicas, não existindo planos para fins imobiliários. Além disso, parte dos terrenos será aproveitada para ir de encontro à política de diversificação da indústria, em simultâneo com a reserva de determinada área para a construção de habitação pública, delimitação de espaços para zonas verdes, de lazer e de serviços públicos, bem como o embelezamento da marginal de Macau e da Taipa, para melhorar a qualidade de vida da população, adiantou.
Relativamente à questão do mesmo deputado sobre a resolução da questão da união de pais residentes de Macau cujos filhos já maiores se encontram a residir na China interior, Florinda Chan afirma que existe já um projecto consensual e acreditar que oportunamente, com o apoio dos representantes de Macau à Assembleia Popular Nacional e à Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, medidas mais concretas possam surgir. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelações escritas, com os seguintes números: 45/III/2009.