Saltar da navegação

Acordos assinados no 16.º IIICF envolvem cerca de 10,1 mil milhões de USD Um aumento de mais de 30% em termos de presença de empresas de Macau e Hengqin nos encontros comercias programados: mais de 70 sessões de entre um total de mais de 200 sessões realizadas

O 16.º IIICF foi concluído com sucesso

Foi encerrado, com sucesso, no dia 12, o 16.º Fórum e Exposição Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF, na sigla inglesa), co-organizado pela Associação dos Construtores Civis Internacionais da China (CHINCA) e pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM) da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).

O IIICF consolida-se como um dos mais prestigiados, maiores e mais influentes eventos anuais internacionais no domínio da cooperação global na construção de infra-estruturas. Durante o decorrer da presente edição do IIICF, foi assinado um total de 31 protocolos de cooperação, cujo valor totaliza cerca de 10,1 mil milhões de dólares americanos. Os protocolos prevêem a cooperação em domínios como transportes, construção civil, energia eléctrica, recursos hídricos e energias renováveis, em 22 países e regiões. Em particular, cerca de um terço dos projectos assinados envolvem empresas dos Países de Língua Portuguesa e de Macau. Ao longo dos três dias do evento, foram ainda organizadas mais de 200 sessões de bolsas de contacto, mais de 70 das quais contaram com a presença de empresas de Macau e Hengqin, representando um aumento superior a 30% face às 52 sessões registadas no ano passado. Esses resultados destacam ainda mais o papel de Macau como plataforma sino-lusófona, bem como os esforços desta região na articulação proactiva com as estratégias nacionais de desenvolvimento, sobretudo a construção da Grande Baía, e no aproveitamento pleno do posicionamento “Macau + Hengqin”.

Na conferência de imprensa de encerramento, o Presidente da CHINCA, Fang Qiuchen, afirmou que a presente edição do IIICF alcançou quatro resultados principais: a) apresentação abrangente das tendências do desenvolvimento e conquistas da cooperação na interligação das infra-estruturas a nível global e desenho em conjunto de um “círculo concêntrico” para a cooperação internacional no sector das infra-estruturas; b) divulgação oficial de relatórios profissionais que orientam as novas tendências de desenvolvimento da indústria; c) aprofundamento da sinergia entre o fórum e a exposição e reforço dos efeitos práticos e profissionais do evento; d) integração profunda de elementos de Macau, com vista a impulsionar a participação de Macau na implementação conjunta da Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e no desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, com resultados concretos.

Por sua vez, o Presidente do IPIM da RAEM, Vincent U, referiu a concretização de quatro ligações estratégicas (“cadeias”) no contexto da realização do 16.º IIICF, nomeadamente i) a consolidação da “cadeia da inovação”: diversos expositores com tecnologia em estreia apontaram que, através do IIICF, encontraram parceiros potenciais de cooperação; ii) o fortalecimento da “cadeia de sinergia”: o número recorde de dirigentes de nível ministerial que participaram nas actividades realizadas demonstra a crescente internacionalização e o aumento contínuo do nível do evento; iii) a promoção à “cadeia de transformação de resultados”: a promoção de assinatura de protocolos de cooperação, em conjugação com as sessões de encontros comerciais e outras actividades complementares, evidencia o papel de Macau enquanto plataforma; iv) a extensão da “cadeia industrial”: o evento não só impulsionou a cooperação internacional em infra-estruturas, como também gerou receitas estimadas em cerca de 20 milhões de patacas para o sector de montagem nas convenções e exposições — mais de 90% dos espaços eram stands personalizados — e contribuiu para o mercado do turismo de negócios de gama alta de Macau, demonstrando o efeito multiplicador de convenções e exposições internacionais especializadas na diversificação económica de Macau.

O 16.º IIICF registou a participação de mais de 3.500 prestigiados profissionais do sector mundial das infra-estruturas, oriundos de mais de 70 países e regiões de todo o mundo, bem como um novo recorde em termos de presença de convidados de alto nível, especificamente com quase 70 dirigentes de nível ministerial a comparecerem no recinto. Foram programadas, em torno do tema deste ano, “conectividade aprimorada para cooperação mutuamente benéfica”, mais de 250 actividades temáticas e complementares, incluindo fóruns temáticos, visitas guiadas à exposição, divulgação de resultados, celebração de protocolos de cooperação, excursão guiada aos bairros comunitários, bolsas de contacto comerciais e actividades de intercâmbio. O programa da presente edição, complementado com a exposição realizada numa área total de 8.000 metros quadrados, procura incentivar, de forma pragmática, a cooperação internacional para a interconectividade das infra-estruturas e alargar a rede global de parcerias para todas as partes envolvidas.

Estreia de 30 projectos inovadores no âmbito das tecnologias e produtos de infra-estruturas em Macau

A Estreia@Macau — Cerimónia de Lançamento das Conquistas Inovadoras em Infra-estruturas Internacionais recebeu uma resposta positiva e um forte apoio de 11 empresas listadas na Fortune Global 500, entre os 250 maiores empreiteiros internacionais (ENR250), consideradas líderes da cadeia industrial ou de marca de renome. Estas empresas surpreenderam o público com a estreia de 30 produtos e tecnologias de infra-estruturas. O objectivo desta iniciativa passa por incentivar os participantes a aproveitarem, em conjunto, as oportunidades da “economia de estreia”, ampliar ainda mais a influência profissional e os resultados práticos do evento e reunir todos os esforços para polir o “cartão de visita dourado” de Macau, enquanto metrópole internacional.

Empresários satisfeitos com os resultados da sua participação

Representantes dos Países de Língua Portuguesa reconheceram o papel eficaz de Macau enquanto plataforma para criar contactos entre empresas e instituições da China e dos países lusófonos. Revelaram, inclusive, que durante o IIICF conseguiram acordos de cooperação com empresas do Interior da China nas áreas da tecnologia da informação e da engenharia elétrica, sublinhando a sua satisfação com os resultados da participação. Da parte de Macau, empresas que já participaram em várias edições do IIICF também consideram o evento como um meio importante para construir redes de contactos internacionais.

Empresas e expositores de Macau e Hengqin que participaram nas “Bolsas de Contacto entre Empresas de Investimento e Construção de Infra-Estruturas” afirmaram que a iniciativa facilitou o intercâmbio e a cooperação entre empresas. Por sua vez, empresas sediadas em Macau e em Hengqin, que actuam em sectores pertinentes, mostraram-se satisfeitas com a organização do IIICF pelo facto de este não só oferecer uma plataforma de intercâmbio comercial, como também apoiar a internacionalização dos seus negócios. Já para expositores do Interior da China, estes mencionaram que o evento permitiu conhecer melhor as empresas e o mercado de Macau e Hengqin, informações essas que podem servir de base para novas ideias quanto à expansão futura das suas actividades.

Participantes mobilizados para visitar zonas urbanas, medida lançada para diversificar a economia e ampliar o efeito do evento

Com o intuito de potenciar o efeito sinérgico do modelo “Convenções e Exposições + Turismo” e alargar o impacto da indústria de convenções e exposições, a entidade de organização do evento coordenou ainda excursões guiadas aos bairros comunitários para cerca de 40 comerciantes participantes. Estes convidados tiveram a oportunidade de explorar as zonas históricas de Macau e o “Yobuy”, assim como visitar lojas emblemáticas da cidade, vivenciando a atmosfera única de cultura e turismo, bem como o ambiente de negócios de Macau. A iniciativa visou destacar as vantagens e o encanto de Macau, atrair visitantes para diversas zonas urbanas e transformar um maior número de participantes de convenções e exposições em investidores, no sentido ampliar os efeitos do IIICF.

Ver galeria