Figura 1. Registos e conclusão de “Tapah”
“Tapah” é o nono ciclone tropical a afectar Macau este ano, que esteve 18 horas em vigor. A última vez que houve 9 tempestades tropicais a afectar Macau no mesmo ano foi em 1993.
Desafio de previsão - circulação pequena, trajectória sinuosa, proximidade a Macau
Após a formação no Mar do Sul da China, “Tapah” continuou a mover-se para oés-noroeste, a seguir, começou a mudar-se bruscamente para oés-sul de Macau, e posteriormente, deslocou-se para o quadrante de norte a noroeste, aproximando-se da costa oeste de Guangdong. O sistema tropical passou o ponto mais próximo do território, a cerca de 110 km a sudoeste de Macau, com uma trajectória sinuosa. (Figura 1)
Devido à pequena circulação de “Tapah”, a maior área de vento forte na proximidade do seu centro era relativamente pequena e a sua trajectória sinuosa, por isso, o desafio de previsão foi enorme e a incerteza alta.
Durante o período em que o Sinal de Tempestade Tropical n.o 8 esteve em vigor, os ventos máximos sustentados de 10 minutos registados nas quatro pontes de Macau foram de níveis 8 e 9 com rajadas de 10. (Figura 2)
A maré astronómica em combinação com o“Storm Surge”, elevou o nível da água em cerca de 1,0 m e altura máxima da maré registada foi de 3,7 m.
Continuam aguaceiros fortes
Embora “Tapah” continue a prosseguir a sua trajectória para o interior do continente e a enfraquecer gradualmente, o tempo vai continuar instável entre hoje e o início de da manhã de amanhã (9), havendo aguaceiros por vezes fortes e trovoadas, devido à influência das bandas de chuva associada. Apela-se a todos os cidadãos para se manterem em alerta e prestarem atenção às informações meteorológicas mais recentes. (Figura 3)
Tempo muito quente
Com a intensificação gradual de um anticiclone em alta altitude, os aguaceiros vão diminuir ainda esta semana, o tempo vai voltar a ser ensolarado e muito quente. Assim, a DSMG apela à população que tome medidas contra doenças causadas pelo calor, beba mais água e evite trabalhar ou permanecer ao ar livre. (Figura 4)
