O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. No dia 13 de Janeiro, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 43% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 21% eram doentes com gripe. No dia 14 de Janeiro, no território uma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe. Até ao dia 14 de Janeiro, nenhum novo caso local de infecção pelo vírus da Gripe H1N1 foi sujeito a tratamento hospitalar. Actualmente, nenhum doente confirmado com Gripe H1N1 está internado para tratamento hospitalar. No entanto, os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições. Por outro lado, no dia 14 de Janeiro, 1165 cidadãos foram vacinados contra a Gripe H1N1. De 23 de Novembro de 2009 até hoje, foram vacinados cumulativamente 86067 cidadãos. Relativamente às notícias ultimamente surgidas nos meios de comunicação social, atribuindo a “um funcionário” da área da saúde da União Europeia afirmações segundo as quais a actual onda de gripe A H1N1 (gripe suína) teria sido um acontecimento forjado, o responsável dos Serviços de Saúde, no dia 14 de Janeiro, afirmou que a ocorrência do novo vírus da gripe A H1N1 e a sua propagação a todo o mundo são factos inegáveis. A densidade da população de Macau é extremamente alta e, caso surja uma doença transmissível, as eventuais consequências serão muito graves, por isso, o governo da RAEM adopta todas as medidas rigorosas possíveis para a sua prevenção e controlo. A vacinação constitui a medida mais eficaz para a prevenção e o controlo da gripe A H1N1. Quanto à questão da encomenda e administração da vacina, os Serviços de Saúde têm que assumir a responsabilidade pela vida e saúde de todos os cidadãos de Macau e, por isso, não se pode depender unicamente da sorte. O Responsável dos Serviços de Saúde afirmou que, depois de verificação, foi confirmado que o “funcionário da União Europeia” que os meios de comunicação mencionaram hoje (dia 14) é o deputado que assume o cargo de presidente da Comissão dos Assuntos de Saúde no Parlamento Europeu, não representando, assim, essa afirmação a posição da União Europeia. Os Serviços de Saúde acreditam nas provas científicas. O surgimento de imensos casos confirmados e mortais da gripe A H1N1 é um facto inegável. A Organização Mundial de Saúde e a maioria absoluta dos peritos no mundo considera que a vacina anti-gripal constitui a melhor medida de prevenção da gripe. Embora se constate que este novo vírus da gripe não é tão violento como os vírus ocorridos nas pandemias de gripe anteriores, não devemos negligenciar os seus efeitos na globalidade. Semelhante à situação de aparecimento inicial dos vírus gripais anteriores, a maior parte das pessoas não está imunizada. Caso não se vacine, a maioria das pessoas será infectada, da qual uma parte sofrerá de complicações graves ou até a morte. O Chefe do Executivo manifestou que despenderia o que fosse necessário para proteger a saúde e a vida dos cidadãos. Uma das principais características da gripe é a sua imprevisibilidade, por isso, os Serviços de Saúde precisam de se preparar suficientemente. Quanto à questão de encomenda das vacinas, os Serviços de Saúde ponderaram muitos aspectos, podendo a quantidade de encomenda ser sujeita a certo nível de aumento ou redução de acordo com a evolução da epidemia, no sentido da maior protecção da vida e saúde do público. Em muitos locais do mundo, a ocorrência de reacções adversas após a vacinação não é superior às da vacina da gripe sazonal. Os Serviços de Saúde vão continuar a administrar vacinas aos cidadãos que delas têm necessidade e manter a vigilância epidemiológica das reacções adversas ocorridas em Macau e em outros países e regiões, bem como publicar atempadamente informações actualizadas aos cidadãos para referência.