Uma delegação do Governo Popular da Cidade de Guangzhou, composta por onze elementos e chefiada pelo secretário adjunto do Governo Popular da Cidade de Cantão, Lu Zhiyi, e pelo director do conselho administrativo urbanístico da Cidade de Cantão, Li Tinggui, deslocou-se a Macau para fazer uma visita à Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA), e foi acolhida, com entusiasmo, pelo director da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, Cheong Sio Kei, pela subdirectora da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, Vong Man Hung, pelo chefe do Departamento de Controlo da Poluição Ambiental, Ip Kuong Lam, pelo chefe do Centro de Gestão de Infra-estruturas Ambientais, Chan Kuok Ho, e outros elementos da DSPA. Durante a visita, o director da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental, Cheong Sio Kei, deu as boas vindas à delegação, sublinhando que, à medida que a relação de cooperação se estreita, também a cooperação na área da protecção ambiental será intensificada, desempenhando um papel sinergético de benefícios mútuos, reforçando o contributo para um ambiente mais habitável. Por seu turno, a subdirectora da DSPA, Vong Man Hung, fez uma introdução à organização e funcionamento da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental. Ambos os organismos trocaram opiniões, sugestões e ideias no âmbito do tratamento de resíduos urbanos, da poluição atmosférica e do planeamento ambiental, entre outros. Após o encontro, a delegação deslocou-se à Central de Incineração de Resíduos Sólidos de Macau, subunidade da DSPA. O chefe da delegação, Lu Zhiyi, frisou que a Cidade de Cantão trata mais de dez mil toneladas de resíduos por dia e, devido ao desenvolvimento urbano e ao aumento demográfico, o Governo Popular da Cidade espera poder aperfeiçoar as suas infra-estruturas de tratamento de resíduos. Os habitantes da Cidade de Cantão mostram-se bastante preocupados com a situação e as questões de incineração de resíduos, pelo que, a visita “in loco” à Central de Incineração de Resíduos Sólidos permite conhecer o método mais avançado de gestão das instalações de Incineração, do tratamento dos gases emitidos e dos critérios de emissão de nível internacional, servindo como apoio e referência para o tratamento de resíduos naquela cidade. O chefe do Centro de Gestão de Infra-estruturas Ambientais, Chan Kuok Ho, fez uma apresentação das infra-estruturas e do funcionamento do Centro, sublinhando que, devido à escassez de recursos de solos em Macau, são utilizadas as modalidades de incineração, como método principal, e de aterros sanitários, como método de apoio, para o tratamento dos resíduos domésticos do Território. A Central de Incineração de Resíduos entrou em funcionamento em 1992 e sofreu obras de ampliação entre os anos de 2006 e de 2008, tendo, desse modo, aumentado a sua capacidade de tratamento para 1 728 toneladas diárias de resíduos, de forma a satisfazer as necessidades de desenvolvimento da sociedade, e aperfeiçoado o tratamento dos gases emitidos, acompanhado estes, actualmente, os critérios mais recentes da União Europeia (2006/76/EC) e atingindo um nível internacional no que à protecção ambiental diz respeito. O calor produzido pela Central é transformado em energia eléctrica que para além de abastecer a própria Central, pode fornecer à rede pública cerca de 21 megawatts por hora, o suficiente para suprir o consumo de electricidade de 33 000 famílias em Macau, respondendo, assim, ao princípio da eficiência ecológica. Neste intercâmbio, ambas as partes concordaram em continuar a intensificar a cooperação a nível regional na vertente da protecção ambiental, reforçando a gestão ambiental, o controlo da poluição, a tecnologia da protecção ambiental, a sensibilização e educação ambiental, entre outras e promovendo mais a redução, a desintoxicação e a valorização de resíduos urbanos, visando a construção de uma sociedade harmoniosa, com um desenvolvimento sustentável.