O Conselho de Consumidores (CC) inspecionou recentemente chaleiras elétricas (de fervedura rápida) de 12 marcas diferentes, sendo que todas passaram os 19 testes de segurança efetuados. Apenas 2 amostras revelaram uma lacuna, nomeadamente, a nível da tradução do manual de instruções para português ou para chinês, mas o CC já exigiu às respetivas empresas a remediação da mesma.
A chaleira elétrica de fervedura rápida constitui um produto de grande consumo de energia, necessitando geralmente entre 1.000 W e 2.000 W (watts), o que torna o risco de acidente relativamente perigoso. Deste modo, é crucial garantir a segurança deste aparelhos domésticos, pelo que o CC procedeu recentemente à inspeção de chaleiras elétricas de fervedura rápida de 12 marcas diferentes, verificando aspetos como corrente elétrica, resistência à humidade, resistência ao fogo, estrutura e aterramento elétrico, entre outros – ao todo, 19 testes obrigatórios no Interior da China, cujos resultados demostraram que todas as amostras se encontram em conformidade com as normas-padrão. No entanto, em duas das amostras verificou-se que o manual de instruções continha apenas a versão inglesa, pelo que o CC fez notar que de acordo com o Artigo 5.º – "Obrigações do Produtor", do Regulamento Administrativo n.º 17/2008, diploma que estabelece o "Regime Geral da Segurança dos Produtos" em Macau, o produtor está obrigado a "fornecer ao consumidor, numa das línguas oficiais da RAEM, toda a informação necessária e relevante que lhe permita avaliar e prevenir os riscos inerentes à utilização de um produto." O CC já informou por carta o representante das respetivas empresas, exigindo que seja providenciada uma versão chinesa ou portuguesa do manual de instruções, por forma a facilitar aos consumidores a leitura e compreensão da informação relativa aos produtos, com vista a permitir o seu uso com segurança. Os resultados dos testes, bem como outras informações sobre as amostras já foram publicados no último fascículo da revista O Consumidor, N.º 217. Respetivamente ao sistema de compras colectivas online, o qual constitui um novo modelo de consumo, este já se tornou um tema de debate fundamental no âmbito da defesa dos direitos dos consumidores atuais. Esta tendência para adquirir em grupo, produtos locais ou de localidades além-fronteiras através da Internet tem revelado um grande crescimento, pelo que a Associação de Consumidores da China incluiu na sua página eletrónica uma listagem de vários problemas verificados no âmbito de compras em grupo por Internet no Interior da China, para além de providenciar aos consumidores chineses outras indicações úteis. O fascículo nº 217 de O Consumidor extraiu desta fonte a informação mais relevante, a fim de fornecer aos residentes de Macau referências para um consumo mais seguro. A última edição de O Consumidor informa ainda sobre as mais recentes atividades do CC, analisando os pontos críticos de cada caso, e relatando notícias anunciadas por associações chinesas e internacionais de consumidores. Os residentes podem obter gratuitamente o novo fascículo de O Consumidor nos centros de atendimento do CC na Rua Inácio Baptista, nº 6, Edf. Seaview Garden, R/C, ou na Rua Um do Bairro Iao Hon, nº 18, R/C; no Centro de Informações ao Público no Edf. Vicky Plaza, na Rua do Campo; na livraria Plaza Cultural Macau; nas diversas bibliotecas subordinadas ao Instituto Cultural; bem como no Pavilhão Octogonal/ Biblioteca Chinesa (Pak Kok Ting). Para quaisquer informações, é favor ligar para o telefone nº 8988 9315.