O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, afirmou hoje (31 de Agosto), que o crescimento económico, na primeira metade deste ano, registou um aumento contínuo de cerca de 20 por cento, equanto que a previsão para a segunda metade do ano é de um aumento menor comparativamente com o ano anterior, uma vez que o período homólogo em 2010 registou um crescimento económico acelerado, no entanto, espera-se que os valores anuais ultrapassem os dez por cento. Francis Tam, à partida para Urumqi em Xinjiang, onde irá participar na 1ª edição da Expo China-Eurasia e Fórum para o Desenvolvimento Económico e Cooperação China-Eurasia, revelou à comunicação social que as principais indústrias e o turismo foram os factores que impulsionaram o crescimento económico, como também os investimentos públicos, assim o ambiente económico em geral continua a ser ideal. O mesmo responsável salientou ainda que após a liberalização da indústria do jogo, o rápido desenvolvimento económico de Macau tem vindo a demonstrar durabilidade. Nos últimos anos, os números do forte crescimento económico são consequência dos grandes investimentos, no início do desenvolvimento, das várias operadoras do jogo e das infra-estruturas na área do turismo, acrescentou o secretário, considerando que depois desta fase, a taxa de crescimento económico vai, naturalmente, alcançar um equilíbrio no mercado. Francis Tam salientou que os trabalhos do governo, na próxima fase, não têm como prioridade incentivar o crescimento económico, porque as reivindicações em geral da sociedade não pedem apenas um simples desenvolvimento económico, mas sim um que seja sustentável e saudável, bem como um equilíbrio entre o desenvolvimento social e económico, acção principal e orientação das políticas do governo durante um período no futuro. Face à questão dos recursos humanos na sequência do desenvolvimento económico, Francis Tam indicou que as políticas do governo são, indubitavelmente, a prioridade de emprego aos residentes locais, mas acrescentou que, actualmente, ainda há necessidade de importação de quadros qualificados e força laboral activa que escasseiam no território. Referiu que o governo e os diversos sectores da sociedade têm desenvolvido planos de formação, cooperação e intercâmbio de quadros qualificados importados para incrementar mais-valia nos trabalhadores locais e assim elevar o nível e a eficiência dos mesmos, para que possam desempenhar cargos numa categoria mais elevada ou desenvolver a sua carreira profissional, permitindo assim aos residentes locais partilhar mais dos frutos do desenvolvimento económico.