Segundo o Corpo de Bombeiros e após investigação preliminar da explosão, ocorrida esta manhã (26 de Julho), no Porto Exterior resultou de um incidente causado pela emissão de gás combustível. Foi registado um total de 13 feridos, entre os quais, um indivíduo do sexo masculino, que continua internado, no hospital para observação, em estado estável. A explosão ocorreu, esta manhã, pelas 07h02, na cozinha de um estabelecimento de comidas sito no rés-do-chão do Centro Internacional, na Rua de Malaca. Após notificação e para proceder à investigação do caso, as autoridades policiais enviaram mais de 40 elementos para bloquear algumas vias, nomeadamente nas ruas de Malaca e de Luís Gonzaga Gomes, enquanto que o Corpo de Bombeiros enviou 16 viaturas de emergência e mais de 40 elementos destinados aos trabalhos de salvamento. No incidente, para além dos feridos registados, os bombeiros descobriram, nos escombros, um homem com ferimentos mais graves, que foi transportado para tratamento no Centro Hospitalar Conde de S. Januário (CHCSJ) em conjunto com outros sete indivíduos com alguns ferimentos ligeiros. Os restantes cinco indivíduos (um do sexo masculino e quatro do sexo feminino) abandonaram o local por iniciativa própria depois de receberem tratamento de primeiros socorros. Os oito feridos submetidos ao CHCSJ (quatro do sexo masculino e quatro do sexo feminino) têm idades compreendidas entre os 41 e 65 anos, dos quais, três do sexo feminino são residentes de Macau, um do sexo masculino e outro de sexo feminino são de nacionalidade sul coreana, dois homens residentes de Hong Kong e o restante oriundo da China interior. Entre estes feridos, sete indivíduos que apresentaram ferimentos nas mãos, pés e cabeça, provocados por vidros quebrados, tiveram alta após tratamento. Enquanto que o homem de Hong Kong, de 48 anos de idade, encontra-se ainda hospitalizado para observação devido a fracturas nas costelas e nos ossos do pé. Entretanto, a rede de telecomunicações do Terminal Marítimo do Porto Exterior ficou suspensa devido aos prejuízos provocados pelo incidente. A Capitania dos Portos activou de imediato o mecanismo de emergência, reunindo com os representantes da empresa responsável pela gestão do Terminal Marítimo e das companhias de navegação, exigindo a tomada imediata de medidas para minimizar os inconvenientes para os residentes e visitantes, incluindo a venda de bilhetes manualmente, destacamento de mais pessoal para aliviar eventual acumulação de passageiros, utilização de rede sem fios na recuperação dos serviços prestados, entre outras. Actualmente os serviços de migração e aduaneiros no Terminal Marítimo mantêm a normalidade e após implementadas as respectivas medidas emergentes, os serviços gerais do Terminal e das companhias de navegação também regressaram às suas actividades regulares, pelo que os prejuízos do incidente foram apenas ligeiros.