Iniciaram-se há dias as obras de construção da zona de espera climatizada do terminal subterrâneo de transportes públicos de passageiros na Praça das Portas do Cerco, as quais vão durar cerca de quatro meses. Para minimizar o impacto causado ao público, especialmente aos passageiros dos autocarros, para além de serem executadas de forma faseada em duas zonas e algumas partes das obras serem realizadas depois do encerramento do terminal ou fora das horas de ponta, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego pediu à empresa de administração para reforçar o número de trabalhadores no sentido de orientar os passageiros e manter a disciplina nas fileiras das paragens durante a sua execução. A fim de aperfeiçoar a ventilação e a iluminação do terminal, a DSAT e o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas, a seguir à conclusão do melhoramento da primeira e segunda fases, que consistiram na recuperação dos sistemas de electricidade e de ventilação, danificados pelo mau tempo durante a passagem do tufão "Hagupit", assim como no aumento da ventilação natural e iluminação do terminal, deram início, no passado dia 11, às obras da terceira fase da construção da zona de espera climatizada em duas zonas. As obras compreendem a ampliação da plataforma central de espera e a construção de uma separação de vidro, com uma área aproximada de 570 m², para servir de separação da sala de espera climatizada para passageiros. A sala de espera para passageiros, com capacidade para cerca de 200 pessoas, tem uma planta rectangular e dispõe de 12 entradas/saídas principais e secundárias. A DSAT e o GDI esperam que a construção da zona de espera climatizada possa melhorar o conforto da zona de espera do terminal subterrâneo de transportes públicos de passageiros na Praça das Portas do Cerco, proporcionando um melhor ambiente de espera e de trabalho para os cidadãos, turistas e para os condutores que aí se encontrem. Mais sinalização e trabalhadores para ajudar ao funcionamento Tendo em vista minimizar o impacto causado ao público, a entidade realizadora da empreitada irá construir tapumes de vedação com uma altura de três metros para separar as zonas onde se executam as obras do espaço do público, para além de reservar um passeio provisório de 1,5m de largura para circulação dos passageiros e espera. Entretanto, tendo em conta o andamento das obras, será colocada sinalização horizontal e vertical temporária bem como placas indicativas para os peões. Durante o período das obras, alguns lugares para espera de autocarros irão sofrer ligeiras alterações, consoante o andamento das mesmas. As carreiras de autocarros afectadas são: 3, 3X, 3A, 5, 5X, 10, 10X, 10B, 17, 18, 30 e 34. A DSAT pediu à empresa de administração para, durante o período das obras, destacar mais oito trabalhadores, todos os dias, das 05h00 às 01h00, a fim de orientar os passageiros e manter a disciplina nas fileiras do terminal. A DSAT e o GDI pedem a compreensão e a colaboração dos passageiros, apelando-lhes para tomarem atenção às informações actualizadas sobre as obras e as respectivas orientações dadas no local. As obras que tenham maior impacto no funcionamento do terminal serão executadas fora das horas de ponta e durante a madrugada, de forma a minimizar o inconveniente causado aos passageiros. Por outro lado, depois da conclusão em Maio das obras de melhoramento da iluminação e do aumento da ventilação natural da segunda fase do terminal, a DSAT mandou registar diariamente, dentro e fora do terminal, a diferença da temperatura atmosférica. Os dados estatísticos registados no primeiro decêndio de Junho indicam que houve já uma melhoria na diferença entre as temperaturas atmosféricas dentro e fora do terminal, com uma diferença média de 3°C. Durante a execução das obras, manter-se-á, tanto quanto possível, o funcionamento das existentes instalações de ventilação com vista a minimizar o impacto causado pelas obras na qualidade do ar.
