Os Serviços informam que até ao dia 9 de Junho de 2011, um total de 36.747 indivíduos imprimiram os vales de saúde de 2011, o que corresponde a 7% da população beneficiária (calculado com base na população de 519.248 pessoas, dados registados nos Serviços de Identificação de Macau, até ao dia 28 de Novembro); uma vez que o Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde tem sido desenvolvido por dois anos, a maioria da população não tem pressa de os imprimir, e, geralmente, imprimem os mesmos nos postos vizinhos e quando deles têm necessidade. Por esta razão, em comparação com o ano passado, o primeiro dia de activação do Programa, este ano, registou apenas um aumento ligeiro de 204 pessoas que imprimiram os vales de saúde, ou seja 4.471 pessoas. Durante a impressão dos vales, não houve grande número de pessoas a fazer fila para imprimir os vales em causa e foi mantida uma boa ordem. Para além disso, de acordo com os dados do Centro de Apoio do Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde, foram recebidos vários casos de aconselhamento quanto aos trâmites de re-emissão dos vales de saúde do Programa de 2011, problemas ocorridos com o chip do Bilhete de Identificação e a disposição sobre a impressão dos vales de saúde, o que mostrou que a maioria da população tomou conhecimento sobre a disposição de emissão dos vales de saúde do ano de 2011. Os Serviços de Saúde, através de rádio, publicidade em jornais, distribuição de folhetos e cartazes promotores nos estabelecimentos públicos, entre outras vias, reforçou a divulgação da respectiva notícia. Em simultâneo, os dados mostram que, até ao dia 9 de Junho de 2011, a situação de utilização dos vales de saúde de 2010 é satisfatória, foram recolhidas 2.600.000 unidades dos vales de saúde, correspondentes a uma taxa de utilização de 60%. Os Serviços de Saúde chamam a atenção da população quanto ao prazo de utilização dos vales de saúde do ano de 2010 através da rádio e publicidade em jornais, e de acordo com a experiência tida no ano passado, os próximos três meses são um período de pico de utilização dos vales e de apresentação dos vales de saúde pelo sector médico para efeitos de cálculo, prevendo-se que a eventual recolha dos vales poderá atingir 1.500.000 unidades. Para além disso, até ao presente, 570 unidades formularam pedidos de participação no Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde de 2011; destas, 557 unidades aderiram com sucesso ao programa, com um total de 907 médicos, correspondente a uma taxa de 67% do número total dos médicos qualificados, encontrando-se os restantes pedidos a ser processados. Em comparação com o ano passado, o número de unidades requerentes da adesão ao programa é semelhante, o que mostrou que o sector em causa está entusiasmado com este programa. Relativamente aos tipos de cuidados de saúde prestados, a taxa registada é semelhante à do ano anterior: 37.08% é medicina ocidental, 33.51% é medicina tradicional chinesa, policlínica é 16.76%, dentista é 11.94%, terapêuticas 0.71%, dos quais, o nível de participação mais alto é o tipo de medicina ocidental, com 208 unidades. Actualmente, têm sido recebidos sucessivamente pedidos dos sectores médicos para a adesão ao programa, especialmente muitos pedidos de policlínicas, sendo a situação de participação satisfatória. Relativamente ao pedido de esclarecimentos pelos meios de comunicação social sobre a inclusão de profissionais de nutrição no Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde de 2011, os Serviços de Saúde salientam que, uma vez que os profissionais de nutrição não são abrangidos nos tipos de licenças profissionais de cuidados de saúde sob vigilância da legislação vigente, embora os referidos profissionais possam desempenhar função de aconselhamento nas unidades de saúde em Macau, não possuem condições de adesão ao Programa em causa. Para além disso, os Serviços de Saúde enfatizam que, desde sempre, têm prestado atenção à situação de abuso de vales de saúde, além de desenvolverem investigação aos casos de queixas, foi criado o mecanismo de inspecção de rotina, que inspecciona a situação de recolha de vales de saúde e as formas de liquidação das contas, e semestralmente, efectuam a inspecção por sorteio. Até ao dia 9 de Junho de 2011, realizaram 520 inspecções conjuntas, inspecções de rotina e observação no local. Até ao presente, foram cancelados acordos com 11 unidades por existência verificada de conduta de infracção, dos quais, 9 foram médicos chineses destacados na farmácia chinesa. Na sequência do prazo de utilização de pico dos vales de saúde, aumentou o número de inspecções fora das horas de expediente, especialmente, foi reforçada a inspecção às farmácias chinesas, para evitar a conduta ilegal de recepção dos vales para a liquidação de mariscos secos e ginseng.