Os Serviços de Saúde anunciam que o homem, de 54 anos de idade, que foi confirmado ter sido infectado pelo estreptococo suíno ontem (dia 27), apresenta melhorias no estado clínico hoje (dia 28), com sinais vitais estáveis apesar de ainda ter febre baixa, depois de ter sido submetido à terapia com antibióticos.
Os Serviços de Saúde afirmam que o referido caso é o primeiro caso de infecção humana pelo estreptococo suíno verificado no corrente ano. No ano passado, foi também confirmado um caso de infecção humana pelo estreptococo suíno enquanto, em 2010, ocorreram 3 casos congéneres. O estreptococo suíno pode existir na amígdala do leitão. Esta doença é transmitida pelo contacto entre os narizes dos suínos ou através das gotículas de saliva dos suínos a curta distância, para além do contacto com outros mamíferos sãos. Os seres humanos ou os animais podem manifestar sintomas aquando da diminuição da imunidade ou da mudança ambiental. O tempo quente e húmido propicia a sua proliferação, especialmente, entre os meses de Junho e Outubro. A infecção humana pode ocorrer através do contacto com os suínos infectados, com as secreções, as excreções e a carne crua dos mesmos, sendo as vias de penetração as feridas ou mucosas nasais e bocais. A doença pode causar encefalite e hemotosepse, e em alguns casos pode provocar endocardite, artrite e bronquite. Apesar de ser uma doença que pode ser curada com recurso a antibióticos, a taxa de mortalidade é elevada. Para a prevenção da infecção pelo estreptococo suíno, os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos para manterem boas condições higiénicas pessoais e ambientais; consumirem apenas as carnes e as vísceras inspeccionadas, evitando o contacto com os suínos doentes ou mortos por doença e com as carnes de origem desconhecida e importadas ilegalmente; sempre que precisarem de manipular ou tocar em suínos, em carne crua, ou vísceras, devem utilizar luvas e lavar as mãos após o seu contacto. Quando tiverem algum ferimento, devem tomar medidas protectoras antes de contactar com os suínos ou a sua carne. Caso suspeite da infecção pelo estreptococo suíno, deve imediatamente recorrer ao médico, informando-o do contacto com suínos ou da manipulação de carne crua desse animal. Os Serviços de Saúde salientam que o consumo de carne de porco ou produtos suínos devidamente cozinhados não irá provocar infecção pelo estreptococo suíno.