Com a aproximação da Festividade do Barco do Dragão e com o intuito de assegurar a saúde dos consumidores e o fornecimento de informações sobre a segurança alimentar dos bolos de arroz, os Serviços de Saúde colaboraram com o Conselho de Consumidores na análise aleatória, em termos microbiológicos e químicos, de 30 amostras de bolos de arroz existentes no mercado. O resultado da análise microbiológica (estafilococo-dourado, salmonella e bacillus cereus) e análise química (borace e sudan) de todas as amostras revelou que todas elas se encontravam em condições. Os Serviços de Saúde e o Conselho de Consumidores vêm sensibilizar os cidadãos que devem adquirir os bolos de arroz em estabelecimentos licenciados e conceituados ou lojas de venda a retalho, não devendo adquirir bolos de arroz com embalagens inadequadas ou com folhas muito verdes; após a compra, se os mesmos não forem ingeridos de imediato, estes devem ser conservados em ambientes com temperatura igual ou inferior a 5ºC. Antes do consumo, estes bolos devem ser bem cozidos ou reaquecidos, geralmente, é necessário mantê-los em água fervida durante quinze minutos, permitindo-lhes atingir a temperatura de 75ºC no interior. Dado que os bolos de arroz são difíceis para a digestão e a sua composição tem elevada quantidade de colesterol, gordura e energia, o seu consumo excessivo não é adequado, especialmente, para os idosos e doentes portadores de doenças crónicas. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos e ao respectivo sector de actividade que não usem borace no fabrico de bolos de arroz, e, em caso de necessidade, façam a sua substituição por fosfatos por serem mais seguros, bem como o seu efeito ser satisfatório nos alimentos.