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Participação da Delegação do Governo da RAEM na 69.ª Conferência Ministerial da Comissão Económica e Social para a Ásia-Pacífico das Nações Unidas


O Secretário para a Economia e Finanças, Tam Pak Yuen, à frente de uma delegação do Governo, participou na 69.ª Conferência Ministerial da Comissão Económica e Social para a Ásia-Pacífico das Nações Unidas (abreviado "UNESCAP", em inglês) que decorreu em Banguecoque, Tailândia, no período de 29 de Abril a 1 de Maio do corrente ano. A Conferência foi subordinada ao tema: "Oportunidades para o reforço da capacidade de resistência aos desastres naturais e à grave crise económica". A UNESCAP assinalou que no contexto da evolução macroeconómica, a procura dos países desenvolvidos registou um abrandamento em 2012, e tendo em conta dos problemas estruturais da região, nomeadamente a escassez de recursos energéticos e de infra-estruturas, dando lugar a um abrandamento do crescimento económico da região Ásia-Pacífico. Neste sentido, será necessário implementar um conjunto de políticas prospectivas e macroeconómicas que visem encontrar o devido equilíbrio entre a estabilização e o desenvolvimento a fim de reforçar o potencial do crescimento inclusivo e sustentável. Face à multiplicidade de desafios com que a região Ásia-Pacífico actualmente se confronta ditada pela actual conjuntura económica em retracção dos países desenvolvidos, a diminuição da procura dos produtos de exportação e os elevados preços dos produtos; Igualmente, com a ocorrência e a gravidade de desastres naturais e catástrofes que têm impacto sobre a sociedade e a economia. Com efeito, para reforçar a capacidade de resistência aos riscos diversos, a UNESCAP apresentou várias propostas em áreas estratégicas, frisando a necessidade de lançar acções políticas, de modo a assegurar um desenvolvimento estável da economia, sendo de salientar os seguintes: 1. Definição de um quadro macroeconómico com plena estratégia para responder a desastres naturais e catástrofes; 2. Reforço das comunidades, em matéria de protecção civil e de coesão; 3. Protecção da cadeia de abastecimento, evitando sérios danos causados por desastres naturais e catástrofes de maior gravidade; 4. Minimização dos riscos de desastre financeiro e sobre infra-estruturas predominantes causadas por desastres naturais e graves catástrofes. Além do mais, através da cooperação regional, poderão ser optimizados os efeitos dessas acções políticas. O Governo da RAEM irá dar maior atenção à complexidade e à diversidade do ambiente económico mundial bem como a situação financeira internacional, precavendo eventual tomada de medidas de intervenção eficazes, assegurando um desenvolvimento estável das indústrias pilares e dos sectores relacionados, assim como procurando resolver atempadamente a crise económica e financeira, empenhando-se ainda, em manter um crescimento económico estável. Com vista à promoção dum desenvolvimento económico sustentável e saudável, considerar-se-ão os factores-chave a elevação da eficiência e qualidade do crescimento económico e o aumento do nível da competitividade global de Macau. A delegação de Macau fez-se representar nas reuniões de grupos temáticos, tendo as mesmas contribuído para um melhor entendimento das respostas para a crise económica bem como os desastres naturais e catástrofes no contexto do sistema económico da região Ásia-Pacífico. A delegação da RAEM, chefiada pelo Secretário para a Economia e Finanças, integrou representantes do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças, da Direcção dos Serviços de Economia, da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, do Instituto de Acção Social e do Fundo de Segurança Social.