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Não é recomendável a ampliação do âmbito de aplicação do “Plano Provisório de Apoio às Mães e Bebés”


De acordo com os Serviços de Saúde, desde a implementação do "Plano Provisório de Apoio às Mães e Bebés" pelos Serviços de Saúde, em termos gerais, os resultados têm sido satisfatórios. Após a análise de diversos aspectos, não é recomendável, por enquanto, a ampliação da aplicação das medidas para crianças com idade de 1 a 3 anos. De acordo com as opiniões de especialistas, quando os bebés atingem os 6 meses de idade, os pais devem introduzir gradualmente alimentos de semifluido até comidas sólidas para os mesmos; para as crianças com idade inferior a 1 ano, deve-se ir substituindo o leite em pó por alimentos sólidos, diversificados e equilibrados, para que estes possam absorver os diversos tipos de nutrientes, que favorecem o crescimento dos mesmos. A ingestão de alimentos sólidos ajuda não só o desenvolvimento da função mastigatória, como é também uma das formas naturais e eficazes de prevenção da malformação dos dentes. Se as crianças ingerirem alimentos que são muito moles, com falta de dureza, a função de mastigação não terá o seu pleno desempenho e o crescimento do sistema dental, por falta de estímulos fisiológicos normais, pode causar displasia do arco, apresentando-se a má oclusão dos dentes. Por isso, depois do crescimento dos dentes de leite, os alimentos para crianças, para além de possuírem um alto teor em proteínas e vitaminas, devem sublinhar as propriedades físicas dos alimentos, que devem ser ricos em fibras, com um nível determinado de rugosidade e resistência mastigável, aumentando assim a função mastigatória das crianças, para promover o crescimento normal dos dentes e reduzir a incidência de cáries dentárias ou doença periodontal.
Relativamente à questão da amamentação e à alteração para o leite em pó, a maioria dos especialistas do exterior tem uma opinião positiva. Os especialistas e as associações profissionais de Hong Kong manifestaram que, a maioria do leite em pó fórmula padronizado para crianças refinado de leite, faz referência aos nutrientes do leite materno. Para a produção de leite em pó, geralmente, os fabricantes têm de observar as normas internacionais ou as normas de leite em pó para bebés do local de origem dos fabricantes. Por isso, os ingredientes do leite em pó fórmula para crianças à venda no mercado são mais ou menos iguais, não há necessidade de insistir em alimentar os bebés com leite em pó de uma determinada marca. Desde que se escolha o leite em pó fórmula adequado para o correspondente grupo etário do bebé, a mudança para outras marcas não tem absolutamente qualquer impacto adverso para os bebés. Relativamente à declaração em anúncios publicitários que a nutrição extra favorece o crescimento do bebé, não há uma evidência científica confiável, a amamentação é ainda o melhor alimento para bebés. De acordo com um estudo realizado pelo Hospital Pediátrico de Virgínia dos Estados Unidos da América, através de testes sobre as reacções dos bebés após a mudança do leite em pó, os dados do estudo demonstraram que a mudança do leite em pó não afecta a saúde dos bebés, incluindo a mudança do leite em pó de preço de venda elevado para o de preço barato. O referido estudo ainda salientou que não houve diferenças óbvias quanto à mudança imediata ou gradual das marcas do leite em pó.
Para além disso, a Organização Mundial de Saúde e o Fundo Mundial da Criança, a fim de proteger a saúde dos bebés e os direitos e interesses das mães, desde Maio de 1981, diligenciaram a aprovação na Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas dos "Regulamentos Internacionais de comercialização de substitutos de leite materno", que promove principalmente as vantagens da amamentação e coloca restrições quanto às fábricas de leite em pó e às práticas de comercialização de leite em pó, incluindo a proibição de ponto centralizado de publicidade, fornecimento de amostras promotoras, cupons, prémios monetários e venda por emparelhamento, entre outros. Com o intuito de ir ao encontro das orientações da Organização Mundial de Saúde, os Serviços de Macau têm-se dedicado a promover a amamentação por longo período e, nos últimos anos, para intensificar as respectivas medidas, criaram activamente ambiente e condições para a amamentação, nomeadamente, o alojamento conjunto da mãe e do bebé no Hospital Conde de S. Januário (CHCSJ), o que permite o contacto íntimo entre o bebé e a mãe, estabelecendo uma boa relação entre os mesmos, podendo a mãe aproveitar a oportunidade de amamentação quando o bebé manifesta necessidade. De acordo com as estatísticas, mais de 70% das mães que tiveram parto no CHCSJ adoptam a amamentação; em Agosto de 2010, foi estabelecido no Centro de Saúde do Tap Seac, a Equipa de Apoio Mútuo de Amamentação; e a partir de Maio de 2011, foram instaladas gradualmente salas de amamentação em todos os centros de saúde; conjuntamente com o Serviço de Obstetrícia do CHCSJ, foi criada a linha verde de 24 horas, que fornece orientações técnicas de amamentação e a realização periódica de palestras temáticas e encontros de partilhas de experiência; de acordo com as informações disponíveis, no período de 2003 a 2012, a proporção de aceitação da amamentação pelas mães locais subiu de 55% para 75%.