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Orquestra Gulbenkian e Fado no Festival Internacional de Música de Macau


O XXVII Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), organizado pelo Instituto Cultural, tem lugar entre os dias 2 de Outubro e 3 de Novembro, contando este ano com um total de 22 produções. O programa da edição deste ano do FIMM inclui ópera, teatro musical, música de câmara, jazz, música coral, Fado português e Naamyam cantonense, contando com a participação solistas de renome e apelando aos gostos de um público diversificado. O programa de música sinfónica do FIMM inicia-se com um concerto pela Orquestra Gulbenkian, a qual, dirigida pelo seu recentemente nomeado Maestro Principal e Consultor Artístico, Paul McCreesh, volta a pisar os palcos de Macau após uma já longa ausência, apresentando um programa que inclui obras de Luís de Freitas Branco (Duas Melodias), do compositor brasileiro Ney Rosauro (Concerto para Marimba e Orquestra) e de Antonín Dvorák (Sinfonia "Do Novo Mundo"). Criada em 1962 pela Fundação Calouste Gulbenkian com apenas doze elementos, a Orquestra Gulbenkian conta hoje com um efectivo de sessenta e seis instrumentistas, cujo repertório se estende desde o período clássico até ao séc. XX. Em cada temporada, a Orquestra realiza não só uma temporada regular de concertos na capital portuguesa como também se apresenta frequentemente em digressões por todo o país e pelo mundo. Um concerto a não perder por uma das mais prestigiadas orquestras portuguesas! O Fado, presença assídua nos palcos locais, junta-se este ano às Naamyam Cantonenses num concerto único de fusão entre expressões de música popular ocidental e oriental. O Fado surgiu em meados do séc. XIX, tornando-se já no séc. XX no símbolo nacional da música popular e popularizando-se além-fronteiras pela mão da fadista Amália Rodrigues. Nas últimas décadas, uma nova geração de jovens fadistas tem dado novo impulso ao Fado levando a que este fosse elevado a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2011. As Naamyam Cantonenses (Canções Narrativas) eram originalmente cantadas por cegos, reflectindo a falta de esperança e a vida instável das classes mais baixas da sociedade. Após um período de apogeu nos anos 50, com a divulgação radiofónica, as Naamyam foram perdendo popularidade nos anos 60, resistindo apenas na Ópera Cantonense. Hoje melhor compreendidas pelo público, foram inscritas na Lista Provisória dos Itens do Património Cultural Imaterial da R.A.E. de Macau em 2009 e na Lista Nacional do Património Cultural Imaterial em 2011. Um dos pontos altos do XXVII FIMM será certamente o recital de violino por Kyung-Wha Chung. Inegavelmente uma das mais notáveis violinistas do mundo hoje em dia, Kyung-Wha Chung tem sido reconhecida globalmente ao mais alto nível, recebendo, em 1972, a maior distinção do Governo da Coreia do Sul, o Prémio Ho-Am das Artes em 2011, entre várias outras distinções. Os bilhetes para o XXVII Festival Internacional de Música de Macau encontram-se à venda nos postos de venda da Rede Kong Seng, online e por telefone, estando disponível uma variedade de planos de descontos. Para mais informações sobre o XXVII FIMM é favor visitar a página web do Festival em www.icm.gov.mo/fimm.

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