Os Serviços de Saúde e as farmácias convencionadas organizaram uma palestra temática intitulada “Farmacoterapia da osteoporose e papel dos farmacêuticos comunitários na prestação de serviços de reconciliação de medicamentos”
O Dia Mundial dos Farmacêuticos assinala-se anualmente a 25 de Setembro, tendo esta comemoração sido estabelecida em 2009 pela Organização Mundial de Saúde e pela Federação Internacional Farmacêutica, com o objectivo de elogiar o papel importante dos farmacêuticos desempenhado no sistema de saúde. O tema deste ano é “Think Health, Think Pharmacist” (“Pense Saúde, Pense Farmacêutico”).
Com vista a concretizar os objectivos gerais e os indicadores definidos no “Plano de Acção para Macau Saudável”, é promovido activamente o programa “Bairros Saudáveis” para que os recursos possam ser descentralizados para a comunidade. Também é elevada a eficácia dos serviços prestados pelas farmácias convencionadas (ou seja, farmácias designadas para a dispensa de medicamentos sujeitos a receita médica), assim como o nível de profissionalismo do pessoal farmacêutico. Por ocasião do Dia Mundial dos Farmacêuticos, os Serviços de Saúde organizaram recentemente, em colaboração com as farmácias convencionadas, uma palestra temática intitulada “Farmacoterapia da osteoporose e papel dos farmacêuticos comunitários na prestação de serviços de reconciliação de medicamentos”, que contou com a participação de mais de 50 representantes de farmácias convencionadas e pessoal farmacêutico. O chefe da Divisão de Farmácia do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Lei João, a farmacêutica Ip Lopes, Hio Leng e o farmacêutico Chan Ip Hoi fizeram uma apresentação detalhada aos participantes, tendo procedido a uma discussão activa e interactiva.
Durante a palestra, o chefe da Divisão, Lei João, manifestou o desejo de que os farmacêuticos das farmácias convencionadas, enquanto membros da equipa médica familiar, possam desenvolver plenamente as suas capacidades profissionais, dominar e aplicar com habilidade os respectivos conhecimentos farmacêuticos, de modo a proporcionar aos residentes os conhecimentos correctos sobre os medicamentos e os serviços adequados de aconselhamento sobre a sua administração. Esta palestra visa, através da discussão de casos e da partilha de experiências, reforçar os conhecimentos dos farmacêuticos sobre a prescrição clínica da osteoporose, ajudando os doentes a usar os medicamentos de forma adequada e correcta, evitando complicações graves como fracturas, elevando assim a qualidade de vida dos doentes, ao mesmo tempo que se reduzem os custos globais dos cuidados de saúde da sociedade.
A farmacêutica Ip Lopes, Hio Leng e o farmacêutico Chan Ip Hoi partilharam detalhadamente os conhecimentos profissionais e as técnicas de orientação que os farmacêuticos devem possuir ao prestarem serviços de aconselhamento sobre medicamentos a doentes com osteoporose, nomeadamente no que se refere ao diagnóstico da osteoporose, aos diferentes tipos de medicamentos, aos pontos principais de orientação sobre uso de medicamentos e às precauções a ter em conta ao utilizar medicamentos. Abordaram também a forma como os farmacêuticos das farmácias convencionadas da comunidade podem implementar serviços de reconciliação de medicamentos, a fim de prestarem cuidados farmacêuticos abrangentes e de alta qualidade aos residentes. Além disso, os dois farmacêuticos fizeram uma breve apresentação sobre a forma como os Serviços de Saúde seleccionam medicamentos com garantia de qualidade, recorrendo para o efeito a diversos critérios objectivos. Os participantes consideraram que o conteúdo da palestra melhorou efectivamente o seu nível dos serviços profissionais, sendo prático e adequado às actuais necessidades de trabalho.
Os Serviços de Saúde afirmaram que, na palestra, foram explicados de forma fácil de entender os conhecimentos sobre o tratamento e as técnicas de aconselhamento medicamentoso para a osteoporose e que foram explicados detalhadamente as formas de garantir a precisão e a integralidade de todas as informações sobre medicamentos para os residentes durante a transição de cuidados através dos serviços de reconciliação de medicamentos. Tal permitirá que as farmácias comunitárias se tornem um pilar importante dos cuidados de saúde primários e alcancem o objectivo de prestarem serviços de medicação profissionais, centrados no doente e no uso racional do medicamento, contribuindo para a concretização da visão da acção governativa de “Macau Feliz”.
