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Notícias
Primeiro-Ministro português termina visita e deixa Macau
O Primeiro-Ministro da República Portuguesa, José Sócrates, terminou a visita e deixou esta noite (3 de Fevereiro) Macau, em voo especial, com destino a Lisboa. José Sócrates fez um balanço da visita à China destacando que os objectivos previstos foram alcançados e construídos alicerces sólidos para o estreitamento e incremento de laços entre Portugal e a China, saindo ainda reforçada a imagem internacional de Portugal. O Primeiro-Ministro e comitiva visitaram, durante a tarde, a Universidade de Macau, onde foram recebidos pelo Reitor Iu Vai Pan, e assistiram à apresentação de alguns projectos sobre software de tradução Chinês-Português. O dirigente português elogiou o trabalho académico e de pesquisa da Universidade, bem como os contributos prestados para a promoção do intercâmbio entre os povos português e chinês. José Sócrates e comitiva, depois das visitas ao Consulado-Geral de Portugal, Instituto Português do Oriente e Casa de Portugal, ao fim da tarde, deslocaram-se até na residência consular para a recepção oferecida pelo Primeiro-Ministro português, que contou com a presença do Chefe do Executivo, Edmund Ho, e da Secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan. O dirigente português terminou o programa da visita oficial à RPC na Região Administrativa Especial de Macau, deixando o território, à noite, em voo especial, com destino a Lisboa.
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Macau é plataforma importante para a cooperação sino-portuguesa
O Chefe do Executivo, Edmund Ho, teve hoje (3 de Fevereiro) um encontro com o Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates, em Macau, em que ambos reafirmaram o papel importante do território, ao longo dos anos, na promoção e desenvolvimento das relações entre a China e Portugal e manifestaram confiança de entrada numa nova etapa das relações entre Macau e Portugal. Edmund Ho e José Sócrates prestaram algumas declarações à comunicação social, no final do encontro, na Sede do Governo. O Chefe do Executivo, depois de, em nome do governo, dar mais uma vez as calorosas boas-vindas ao dirigente português e comitiva, salientou o significado histórico desta visita, a primeira de um chefe do governo português após o estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). O sucesso da visita do Primeiro-Ministro e da grande delegação empresarial que o acompanha à RPC, assim como a escolha de Macau como última etapa, reafirmam as relações de amizade entre os dois países e a importância do papel de plataforma do território, acrescentou Edmund Ho disse estar convicto de que a escala de José Sócrates concorrerá não só para o reforço da parceria estratégica sino-portuguesa, mas também da importância do papel que Macau desempenha nas relações bilaterais entre os dois países e, ainda, um novo impulso para uma nova etapa das relações entre o território e Portugal. José Sócrates, por seu lado, sublinhou o sucesso da visita à RPC, com a consolidação efectiva das relações políticas entre os dois países e resultados frutíferos para a delegação empresarial que o acompanha, com vários acordos de cooperação assinados, abrindo novas perspectivas, ainda mais optimistas, para as relações económico-comerciais entre os dois países. A mesma personalidade agradeceu ao governo da RAEM o contributo prestado nos últimos anos para a promoção das relações económico-comerciais entre a China e Portugal, destacando a importância o papel de Macau como porta de entrada na China para Portugal e em Portugal, África e Brasil para a China. A Secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan, o Secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, o Chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, Ho Veng On, e o Chefe da Delegação Económica e Comercial de Macau-China em Portugal, Raimundo Arrais do Rosário, participaram no encontro, seguido de um almoço oferecido a José Sócrates e comitiva pelo Chefe do Executivo, na Sede do Governo. O Primeiro-Ministro português e comitiva participaram, na parte da manhã, no Fórum para a Cooperação Económica Comercial Portugal-Macau 2007 e, em seguida, visitaram a Torre de Macau e a Escola Portuguesa de Macau, antes do encontro e almoço com o Chefe do Executivo.
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Primeiro-Ministro Português chegou a Macau
O Primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, chegou esta noite (dia 2 de Fevereiro) a Macau para uma visita de dois dias, tendo à chegada afirmado que é com satisfação que Portugal assiste ao ritmo do progresso e desenvolvimento de Macau, e deseja que esta visita possa contribuir para o aprofundamento das relações entre Portugal e Macau. A comitiva chegou ao Aeroporto Internacional de Macau num vôo privado e foi recebida pela secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan, cônsul-geral de Portugal na RAEM, Moitinho de Almeida, chefe da Delegação Económica e Comercial da RAEM em Portugal, Raimundo do Rosário, entre outras personalidades. O programa do Primeiro-ministro português previsto para o dia 3, inclui da parte da manhã o Fórum para a Cooperação Económica e Empresarial Portugal – Macau 2007, um encontro com o Chefe do Executivo, Edmund Ho, no final da manhã, seguindo-se um almoço oferecido pelo Governo da RAEM. Durante a estada em Macau, José Sócrates visitará ainda a Torre de Macau, Universidade de Macau, Escola Portuguesa, Consulado-Geral de Portugal na RAEM e o Instituto Português do Oriente, deixando o território na noite do mesmo dia. A comitiva que acompanha a visita do Primeiro-ministro português inclui: o ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e ainda várias personalidades do sector empresarial de Portugal. O Primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, iniciou a visita oficial à China no dia 30 de Janeiro, a convite do seu homólogo, o Primeiro-ministro Chinês, Wen Jiabao. A delegação chega ao território depois de ter passado já por Pequim e Xangai.
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Cerimónia de Imposição de Medalhas e Títulos Honoríficos do Ano 2006
O Chefe do Executivo, Edmund Ho, presidiu esta tarde (2 de Fevereiro), pelas 16 horas, no Centro Cultural, à cerimónia de imposição de medalhas e títulos honoríficos de 2006, da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), de acordo com a ordem administrativa assinada em 19 de Dezembro de 2006, depois de ouvida a Comissão de Designação. Entre as 32 individualidades e entidades agraciadas destacam-se: Chui Tak Kei, com a Medalha de Honra de Lótus de Ouro pela prestação de serviços excepcionais para a imagem e bom nome ou de grande relevância para o densenvolvimento do território. No plano das individualidades/entidades distinguidas pelo exercício de actividades profissionais, fomento e desenvolvimento dos domínios industrial e comercial, turístico, exercício da actividade educativa, contributo activo em prol do desenvolvimento da actividade artística e cultural, bem-estar da sociedade e actividade filantrópicas e no domínio desportivo, contam-se: Rui António Craveiro Afonso e Lou I Wa, com Medalha de Mérito Profissional; José Manuel, Ma Iao Lai, Mok Kuan Iek, com Medalha de Mérito Industrial e Comercial; Chow Kam Fai David, Leong Chan Huong, Kwan Yany Yan Chi e Centro de Convenções e Entretenimento da Torre de Macau com Medalha de Mérito Turístico; Lei Cheong Lao, Pe. Alejandro Palcedo Garcia e Kwan Sio Hong com Medalha de Mérito Educativo; Lei Loi Tak e Oswaldo da Veiga Jardim Neto com Medalha de Mérito Cultural; Bonzo Kok Tang Kei, Bispo José Lai e Pastor Lam Yam Man, com Medalha de Mérito Altruístico; Un Oi Mou, com Medalha de Mérito Desportivo. Por sua vez, as medalhas de serviços distintos, destinadas a premiar entidades ou órgãos públicos ou seus trabalhadores, que se distingam no desempenho de funções pela prestação de serviços de destaque, foram António Milton Esteves Ferreira, Wong Wai Kun e Kuan Peng Fei. Kenta Ando, Shim Yang-Bo, Fumihiro Sakakibara e Mohammadreza Rashidnia foram agraciados com o título honorífico de Prestígio e Chu Chi Wai, Ho Si Hang, Lei Nam, Lei Hong Chan, Pun Lai Fan e Associação dos Amigos da Caridade de Macau com título honorífico de valor, a atribuir por actos relevantes para o prestigio, desenvolvimento ou progresso social da RAEM.
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Depois de 9 de Fevereiro, podem ainda substituir o BIR, este mantém-se válido até ao termo do prazo transitório de 180 dias
No intuito de eliminar todos os mal entendidos existentes nas medidas e informações sobre o termo do processo da substituição do BIR, a Direcção dos Serviços de Identificação (DSI) vem pelo presente esclarecer o seguinte: A partir do próximo dia 9 de Fevereiro, data em que termina o processo da substituição do BIRM por BIR do tipo cartão “inteligente”, encerram-se os arranjos para a substituição do BIR por ordem numérica. Chama-se a atenção que os BIRs do modelo anterior perdem a validade a partir de 8 de Agosto de 2007, assim que, todos aqueles que ora ainda não substituiram o seu documento de identificação podem , durante o período transitório de 6 meses (ou seja de 9 de Fevereiro a 8 de Agosto do corrente ano), formalizar o respectivo pedido junto da DSI. Para reduzir o tempo de espera aquando da apresentação do pedido, os requerentes podem fazer a marcação prévia, dirigindo-se pessoalmente a DSI, ou através dos números 28370888 ou 28370777, ou ainda através do website da DSI : www.dsi.gov.mo. Relativamente aos casos em que os titulares se encontrem no estrangeiro, podem guardar a substituição do seu BIR para quando eles regressarem a Macau, não tendo a necessidade impreterível de tratá-la antes de 8 de Agosto deste ano. Findo esta data, os mesmos podem utilizar ainda o BIR de modelo anterior para a renovação dos seus documentos de viagem da RAEM e a substituição do BIR.
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Estatísticas do Comércio Externo de Dezembro de 2006
No mês de Dezembro de 2006, as exportações de Macau foram de 1,59 mil milhões de Patacas, apresentando um decréscimo de 25,7% face ao valor verificado no mesmo mês de 2005. Os fluxos mensais de exportação doméstica (995 milhões de Patacas) e de reexportação (598 milhões de Patacas) representaram variações de -41,3% e de +32,9%, respectivamente, em relação aos fluxos de Dezembro de 2005. As importações atingiram os 3,39 mil milhões de Patacas, traduzindo um aumento de 10,8% em comparação com as do idêntico mês de 2005. A balança comercial de Dezembro de 2006 registou um saldo negativo de cerca de 1,79 mil milhões de Patacas, informam os Serviços de Estatística e Censos. No ano de 2006, as exportações de Macau ascenderam a 20,46 mil milhões de Patacas, ou seja, cresceram 3,2% comparativamente ao ano de 2005. Os fluxos anuais de exportação doméstica e reexportação assumiram variações positivas de 0,1% e 11,5%, respectivamente. As importações atingiram 36,53 mil milhões de Patacas, correspondendo a um acréscimo de 16,6% em relação ao 2005. A balança comercial do ano transacto, registou um saldo negativo de cerca de 16,07 mil milhões de Patacas. Consequentemente, a taxa de cobertura das exportações sobre as importações desceu de 63,3% em 2005, para 56,0% em 2006. Em 2006, no que diz respeito às exportações do Território por principais produtos, observou-se que o sector dos têxteis e vestuário detinha um peso de 71,6% no total das exportações, registando um decréscimo de 4,4% em valor, tal como o sector não têxtil que também assinalou um aumento de 29,2% em valor, relativamente ao verificado no ano de 2005. Neste último sector, assumiram predominância as máquinas, aparelhos e suas partes e o calçado, cujas variações homólogas se cifraram nos 8,7% e 465,1% respectivamente em termos de valor. Em 2006, as exportações por mercados de destino, apresentaram uma forte concentração nos dois principais mercados - EUA e União Europeia (63,6% das exportações totais). Os EUA absorveram 44,1% do total exportado, tendo as vendas para este país evoluído negativamente, isto é, -6,5% relativamente a 2005. As exportações para a União Europeia, que detém um peso de 19,5% no valor total das exportações, subiram 18,0% em valor comparativamente a 2005. Em 2006, o valor das compras do Território ao exterior evidenciou um aumento de 16,6% em comparação com o de 2005. Este crescimento ficou a dever-se aos acréscimos nas aquisições de: 31,5% de combustíveis e lubrificantes; 18,5% de bens de consumo; 13,9% de matérias--primas e produtos semi-transformados e 9,4% de bens de capital. Em 2006, as aquisições de Macau continuam a concentrar-se na Ásia, tendo a China Continental e Hong Kong contribuído no seu conjunto com 55,3% do total das importações e registando evoluções positivas de 21,9% e 19,1% em valor, respectivamente, em relação a 2005.
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