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Deslocação da Delegação empresarial de Macau a Mongólia Interior para participação da Feira de Comércio de Produtos da China 2007 “China Commodity Trade Fair”

A Feira de Comércio de Produtos da China 2007 organizada pelo Governo da Região Autónoma da Mongólia Interior, Ministério do Comércio, Gabinete para o Desenvolvimento da China Oeste do Conselho do Estado e Conselho para a Promoção do Comércio Internacional da China (CCPIT), realizou-se no dia 2 de Agosto em Huhhot, Mongólia Interior. O Instituto de Promoção do Comércio e de Investimento de Macau instalou um Pavilhão de Macau e fez-se representar com uma delegação empresarial composta por 72 elementos na referida Feira. A Feira deste ano é um dos eventos importantes da comemoração do 60° aniversário da constituição da Região Autónoma da Mongólia Interior. O evento sendo um certame de maior escala é também a maior em dimensão dessa Região. Participaram na Feira 100 delegações, 1500 empresas e 6000 visitantes provenientes da Russia, Mongólia, Japan, Coreia, Inglaterra, EUA, Itália, Hong Kong, Macau, Taiwan e 31 províncias do Interior da China. A delegação empresarial de Macau chegou a Hohhot na tarde do dia 2 e alguns membros da delegação participaram na mesma noite num jantar de boas vindas.
Na manhã do dia 3, a delegação assistiu a cerimónia de abertura da Feira, onde estiveram presentes os Vice Presidentes da Assembleia Popular Nacional da China Lu Yongxiang, Uyunqimg, Vice Presidente da Converência Consultiva Política da China, Huang , Vice Ministro do Comércio Jiang Zengwei, Director-Geral da Comissão Nacional de Reforma e DesenvolvimentoWang Jinxiang, Presidente da CCPIT Wan Jifei, Director da Administração Geral da Indústria e Comércio do Estado Zhou Bohua, dirigentes da Região Autónoma da Mongólia Interior Chu Bo, Chen Guanglin, Xing Yun e Ren Yaping. De seguida, os principais dirigentes visitaram os stands da Feira, incluíndo o “Pavilhão de Macau” com 90m2 instalado pelo IPIM para promover os serviços prestados, a 12ª Feira Internacional de Macau a realizar em Outubro e exposição de vestuário e produtos naturais de Macau. A delegação participou ainda no mesmo dia um almoço convívio no Hotel Holiday Inn, com a presença dos seguintes convidados: Vice-Presidente do CCPIT da Mongólia Interior Liai Shaokun, Vice Mayor da Cidade Datong da Província de Shanxi Ji Mingde, Conselheiro do Gabinete para Assuntos Externos da Mongólia Interior Lu Jingdong, Presidente do CCPIT da Cidade Datong Zhang Hui Min e representantes da Federação de Indústria e Comércio, Serviços de Comércio, Conselho Económico e Serviços de Turismo da Mongólia Interior. À tarde a delegação participou no seminário “Projectos de Investimentos Internacionais da Feira de Comércio de Produtos da China 2007” co-organizado pelo IPIM, no qual o Sr. Peter Lam, Vice-Presidente da Associação Comercial de Macau fez um discurso. No seminário foi realizado a cerimónia de assinatura de protocolos em conjunto, incluindo a carta de intenção sobre distribuição assinada entre Agência Comercial Vang Kei Hong de Macau e Grupo Inner Mongolia Yili. De seguida, alguns membros da delegação foram recebidos pelo Vice Presidente da Região Autónoma da Mongólia InteriorRen Yaping. Durante a audiência, o Vice Presidente Ren e o Presidente do IPIM Lee Peng Hong apresentaram o ambiente de investimento da Mongólia Interior e de Macau. Durante a estadia em Mongólia, o Presidente do IPIM, Dr. Lee Peng Hong e o Director do Departamento de Apoio ao Investidor, Dr. Thomas Ng assistiram o banquete de trabalho “Instituições de Promoção de Comércio da China” organizado pelo CCPIT. A delegação empresarial de Macau foi constituída por representantes da Associação Comercial de Macau, Associação Industrial de Macau, Associação dos Exportadores e Importadores de Macau, Associação de Empresas Chinesas de Macau, Associação Comercial Internacional dos Mercados Lusófonos, Associação de Convenções e Exposições de Macau, Associação Geral do Sector Imobiliário de Macau, Associação Comercial de Investimento Imobiliária de Macau, Associação de Empresárias de Macau, Associação de Indústria Turística de Macau e Associação de Agências de Navegação e Congéneres de Macau, entre outros; e a Associação de confraternização de Mongólia Interior, Associação Geral dos Conterrâneos e Amigos da Província de Guangxi, Associação de Promoção de Comércio de Helongjiang em Macau fizeram-se representar na Feira. As áreas envolventes da delegação incluiram: comércio, construção, manufactura, convenções e exposições, alimentar, turismo, imobiliária, logística e transporte, entre outros. Os principais membros da delegação incluem Dr. Lee Peng Hong, Peter Lam, Tam Pak Yip, Ho Ioc Tong, Ho Pui Fan, Iau Kam Hoi, Tang Kuan Fat, Ho Hoi Meng, Ho Kam Kao, Ho Iok Chan, Fok Lai Si e Thomas Ng.


Movimento de Visitantes referente a Julho de 2007

Os Serviços de Estatística e Censos informam que, em Julho de 2007, o número de visitantes chegados a Macau atingiu 2.208.327, traduzindo um aumento de 22,5%, quando comparado com o número do mês homólogo de 2006. O número de visitantes oriundos da China Continental e de Hong Kong cresceram 24,2% e 21,1%, respectivamente. O número de visitantes originários de Taiwan, China diminuiu 7,3%. O número de excursionistas que chegaram a Macau foi de 1.149.072, ocupando 52,0% do total de visitantes. Os visitantes que chegaram a Macau eram provenientes, principalmente, da China Continental (53,5%); seguidos dos de Hong Kong (32,4%) e dos de Taiwan, China (5,6%). Os visitantes originários da China Continental com visto individual alcançaram os 513.956 indivíduos, que representam 43,5% dos visitantes do interior da China. Nos primeiros sete meses de 2007, entraram no Território 14.848.331 visitantes, correspondendo a um aumento de 21,5% em relação ao período homólogo de 2006. O número de visitantes da China Continental foi de 8.086.130, traduzindo um acréscimo de 19,3%. No que se refere aos visitantes dos mercados de Hong Kong e Taiwan, China aumentaram 23,4% e 1,4%, respectivamente. O número de excursionistas atingiu 7.790.088, representando 52,5% do total de visitantes. O número total de visitantes chegados por via marítima nos primeiros sete meses de 2007 foi de 4.953.191, ou seja, +14,0% face ao período homólogo de 2006. Por via marítima entraram pelo Porto Exterior de Macau 4.665.624 visitantes. Os principais utilizadores desta via de acesso foram os visitantes de Hong Kong e da China Continental, com 62,0% e 23,6% do total, respectivamente. Pelo Porto Interior entrou um total de 287.567 visitantes, 54,1% dos quais eram da China Continental. Por via terrestre entraram em Macau 9.073.759 visitantes, o que reflecte um acréscimo de 26,3% relativamente ao idêntico período de 2006, destaca-se que o posto fronteiriço das Portas do Cerco foi o local por onde entrou a maior parte dos visitantes, com 8.959.614 indivíduos. Os principais mercados de visitantes que utilizaram esta via foram a China Continental (73,4%) e Hong Kong (19,3%). O número de visitantes que entraram pelo posto fronteiriço do CoTai foi de 111.293. Por seu turno, no que se refere ao número de visitantes chegados ao Território por via aérea, este atingiu 821.381, ou seja, +18,5% em relação ao número do período homólogo de 2006. Através do Aeroporto Internacional de Macau, o número de visitantes totalizou 813.749. Os principais mercados que utilizaram esta via de acesso foram Taiwan, China, com 45,6% do total; Sudeste Asiático e a China Continental, ambos com 22,0% do total, respectivamente.


Índice de Preços no Consumidor (IPC) referente a Julho de 2007

O Índice de Preços no Consumidor geral de Julho de 2007 registou um aumento de 0,68% em relação a Junho, atingindo o nível de 115,15, devido principalmente à subida de preços dos índices das secções habitação e combustíveis, produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, e recreação e cultura, informam os Serviços de Estatística e Censos. Em relação a Junho de 2007, os aumentos mais significativos de índices ocorreram nas secções recreação e cultura (+2,01%), habitação e combustíveis (+1,67%), e transportes (+0,93%), como consequência da subida de preços: das excursões turísticas ao exterior durante as férias de Verão; das rendas de habitação; das tarifas de electricidade, no âmbito da Cláusula de Ajustamento da Tarifa; bem como dos preços da gasolina. Além disso, o índice de preços da secção produtos alimentares e bebidas não alcoólicas aumentou 0,46%, devido à subida de preços de carne de porco fresca e das refeições fora de casa, apesar de se ter verificado um decréscimo nos preços de legumes frescos. Por seu turno, o índice da secção vestuário e calçado (-2,13%) foi a única cujo índice de preços diminuiu, resultante da descida dos preços para efeitos de promoção de venda do vestuário de senhor e senhora. O IPC geral de Julho de 2007 subiu 5,96% em relação ao mês homólogo de 2006. De Janeiro a Julho do corrente ano, o IPC geral aumentou 4,91%, face ao período homólogo de 2006. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, registou um acréscimo de 4,71%. Os índices do IPC-A e do IPC-B de Julho de 2007 foram de 116,74 e 114,69, respectivamente, porém quando comparados com os de Junho, estes cresceram 0,61% e 0,67%, respectivamente. O IPC geral permite conhecer como a variação de preços influência a generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.


Autoridades respondem a interpelações de deputados

As autoridades competentes responderam a interpelações escritas dos deputados Leong Iok Wa, Au Kam San e Leong On Kei, sobre questões relacionadas com espaços verdes urbanos, obras de construção e trânsito e regime de previdência social, respectivamente. Em resposta à interpelação da deputada Leong Iok Wa, sobre a questão dos espaços verdes na cidade, o director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Jaime Carion, disse que, para elevar a qualidade de vida dos residentes de Macau, o Governo da RAEM tem realizado estudos para a criação de mais zonas verdes e de lazer, ainda antes do início de concretização das grandes obras. E, em colaboração estreita com os diversos serviços, tem procurado aumentar a área verde urbana, pelos mais diversos meios e soluções, no âmbito dos trabalhos de planeamento urbanístico e de reordenamento dos bairros antigos. Em relação à construção em Coloane, o mesmo responsável garantiu que Governo continuará com a execução de zonas verdes e a construção de equipamentos suburbanos para afirmar Coloane como zona de lazer, descanso, passeio, férias e turismo (resort). Na resposta à interpelação do deputado Au Kam San, o mesmo responsável disse que a construção da Avenida VU3.4 Troço Sul, para acompanhar o desenvolvimento do COTAI, já foi concluida e aberta ao trânsito em finais de Maio último, depois de terminadas as obras complementares de reordenamento, contribuinado agora para o desvio do fluxo de trânsito que circula entre a Taipa e Coloane e atenuar a pressão do trânsito da Estada do Istmo. Um dos troços da Avenida Sir Andres Ljungstedt, depois do encerramento solicitado pelo empreiteiro para obras necessárias, já reabriu ao trânsito em meados do passado mês Abril. Nestes termos, depois da realização de estudos prudentes, e por razões técnicas e as que se prendem a segurança pública e o trânsito, a DSSOPT introduziu ligeiras alterações e medidas provisõrias de controlo de trânsito, a par da fiscalização dos trabalhos e exigência ao empreiteiro para aceleração da execução da obra, a fim de reduzir ao máximo os impactes no trânsito. Em relação à questão da abertura do tabuleiro inferior da Ponte Sai Wan ao trânsito, o Director respondeu que, devido que o tabuleiro inferior daquela ponte serviria como via de reserva e é diferente que via normal, a DSSOPT está no momento a dar início a uma série de estudos para alteração de finalidade do tabuleiro inferior. E, após a conclusão destes estudos se optará pela solução viável mais adequada, pelo que, será logo em seguida consultado a opinião dos diversos serviços, em que a sua situação será posteriormente apresentada ao público. Na resposta à interpelação da deputada Leong On Kei, o Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Segurança Social, Fung Ping Kuen, disse que, o Governo da RAEM está a fazer uma revisão geral sobre o regime actual de previdência social, sendo uma das orientações deste trabalho o desenvolvimento gradual de um regime de previdência não compulsivo parcialmente comparticipado pelo Governo, para maior garantia da qualidade de vida dos cidadãos depois de reformados. O documento para consulta sobre a matéria deverá ser apresentado ainda no último trimestre do ano, para um debate amplo e recolha alargada de opiniões, de todos os sectores da sociedade. Nota: Para mais dados sobre o assunto, pode consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo )- interpelações escritas, com os seguintes números: 141/III/2007, 138/III/2007 e 273/III/2006.


A Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública vai realizar cursos de formação, em colaboração com o Instituto de Administração Pública de Cantão

Na sua visita ao Instituto de Administração Pública de Cantão, no dia 20 (hoje), O Director do SAFP, Dr. José Chu assinou com o Vice-Presidente deste Instituto, Prof. Dr. Chen Hongyu, um protocolo de colaboração para a realização de acções de formação destinadas aos trabalhadores da função pública da RAEM, durante a cerimónia de abertura do Programa de Estudos sobre “A Mudança e o Comprometimento”. A celebração deste protocolo vem reforçar a colaboração com aquele Instituto, através da promoção de acções de formação destinadas aos trabalhadores da função pública da RAEM, nomeadamente com a realização de cursos, a elaboração de materiais educativos e a criação da base de dados educacionais, bem como a organização de palestras académicas, seminários e estudos temáticos. Na cerimónia de abertura do curso, o Director Jóse Chu referiu que, o Chefe do Executivo exige no Relatório das Linhas de Acção Governativa, que o Governo assuma na primeira linha a missão de mudança e comprometimento, aprofundando as reformas em todas as vertentes. O sucesso da reforma administrativa depende da participação activa dos trabalhadores de qualidade, pelo que, o SAFP tem vindo a esforçar-se para promover a formação dos trabalhadores da função pública, realizando sucessivamente várias acções de formaçã, destinadas aos trabalhadores de categorias diferentes. Estas acções têm por objectivo implementar o espírito de “coragem para assumir a mudança e comprometimento solidário”, bem como concretizar com esforço colectivo as medidas definidas no Programa da Reforma da Administração Pública. O Programa de Estudos sobre “A Mudança e o Comprometimento” organizado para os adjuntos-técnicos é, também, uma das acções de formação neste âmbito, tendo como objectivo permitir aos seus participantes conhecerem o espírito de comprometimento e deveres deontológicos sob um ambiente de reforma, assim como aprofundar o seu conhecimento sobre a Lei Básica, a estrutura política do Estado e o desenvolvimento económico das regiões adjacentes.
A acção que agora se inicia tem a duração de 4 dias, contando com um total de 83 participantes em 2 turmas. Além das matérias teóricas - “A mudança e o comprometimento”, “Responsabilidades e deveres deontológicos dos trabalhadores da função pública”, “A estrutura política da China e a Lei Básica da RAEM” e “O desenvolvimento científico da China e o futuro de Macau” - serão realizadas algumas actividades de intercâmbio e visitas de estudo.


Resultados do Inquérito ao Emprego referentes ao 2º Trimestre de 2007

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 2º trimestre de 2007. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, já foram divulgados em Julho através de uma Folha Rápida . Durante o 2º trimestre de 2007 estimou-se que a população activa atingiu 305,6 milhares de pessoas, destas 296,4 milhares pertencem à população empregada e as restantes 9,2 milhares à população desempregada. Relativamente ao 1º trimestre de 2007, registou-se um aumento de cerca de 12.400 indivíduos na população empregada e uma diminuição de cerca de 100 na população desempregada. Do total da população empregada, 54,0% era do sexo masculino. Na distribuição do emprego por ramos de actividade, a maioria da população empregada estava nas actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (23,0%), comércio por grosso e a retalho (12,8%), construção (12,3%) e hotéis, restaurantes e similares (11,0%); Em termos de ocupações profissionais havia: 27,1% empregados administrativos (incluindo os “croupiers”, fiscais de bancas e operadores de serviços de apostas, etc.); 18,8% pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares e 17,6% trabalhadores não qualificados; A mediana global do rendimento mensal do emprego situou-se nas 7.708 Patacas. A maioria da população empregada dedica-se a actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços, cuja mediana do rendimento mensal foi de 11.585 Patacas. Quanto à duração do trabalho, constatou-se que a mediana de horas em que efectivamente se trabalhou situa-se nas 46,9 horas semanais. Os desempregados que já tinham trabalhado, mas se encontravam “à procura de novo emprego” representam 88,4% do total da população desempregada e 11,6% era o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado, mas se encontravam “à procura do 1º emprego”. No que respeita aos níveis de escolaridade temos que, 8,6% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário; 23,1% possuem o ensino primário; 33,5% o ensino secundário geral; 26,3% o ensino secundário complementar e 8,5% o ensino superior. Dos desempregados que se encontravam “à procura de novo emprego”: em termos dos ramos de actividade económica anterior, verifica-se que os hotéis, restaurantes e similares originou o maior número de desempregados (19,2%), seguido a construção (19,1%), do comércio por grosso e a retalho (16,6%) e das indústrias transformadoras (14,4%); quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (29,3%), seguido dos trabalhadores não qualificados (19,1%) e dos trabalhadores da produção industrial e artesãos (15,5%).


Resultados do Inquérito do Volume de Negócios ao Comércio a Retalho referente ao 2º Trimestre de 2007

O volume estimado de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho no Território, referente ao 2º trimestre de 2007, atingiu o montante de 3,28 mil milhões de Patacas. Em termos de volume de negócios realizado no período em referência destacaram-se os relógios e artigos de ourivesaria (14% do total), mercadorias de armazéns e quinquilharias (12%), automóveis (11%), mercadorias de supermercados (10%), vestuário para adultos (9%) e combustíveis para veículos a motor (5%). O volume de negócios estimado no 2º trimestre de 2007 apresentou uma subida de 29%, em relação ao montante (2,54 mil milhões de Patacas) do 2º trimestre de 2006. Os acréscimos mais significativos do volume de negócios ocorreram nas vendas de relógios e artigos de ourivesaria, vestuários para adultos, mercadorias de armazéns e quinquilharias, mercadorias de supermercados e automóveis. No 2º trimestre de 2007 o volume de negócios subiu 5%, em relação ao montante (3,11 mil milhões de Patacas) do 1º trimestre de 2007. No 1º semestre de 2007, o volume de negócios (6,38 mil milhões de Patacas) registou uma subida de 27%, tomando como termo de comparação o mesmo período de 2006. Tendo por base as opiniões sobre o volume de vendas, no 2º trimestre de 2007, verificou-se que cerca de 43% (-1 ponto percentual comparativamente ao 1º trimestre de 2007) dos estabelecimentos de comércio a retalho reportaram uma diminuição no volume de vendas. Por seu turno, 57% dos estabelecimentos do mesmo sector de actividade económica mantiveram ou aumentaram o volume de vendas. Ainda no 2º trimestre de 2007, 25% dos estabelecimentos diminuíram os preços de venda das suas mercadorias, ao passo que cerca de 57% e 18% os mantiveram e aumentaram, respectivamente, em relação ao trimestre imediatamente anterior. No 2º trimestre do ano corrente, cerca de 70% dos estabelecimentos apresentaram um nível de existência normal em relação ao trimestre homólogo de 2006, enquanto que 21% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Para o 3º trimestre de 2007, cerca de 56% e 80% dos responsáveis dos estabelecimentos de comércio a retalho, previram vir a obter aumento ou estabilização no volume de vendas e nos preços de venda, respectivamente, face ao 2º trimestre de 2007. Por seu turno, 44% e 20% dos responsáveis dos estabelecimentos de comércio a retalho previram diminuição no volume de vendas e nos preços de venda, respectivamente, em comparação com o 2º trimestre de 2007.



SS vão proceder à consulta pública do “Texto de Consulta sobre a Revisão da Lei de Controlo do Tabaco” a partir de Setembro

Hoje em dia, os malefícios do tabaco constituem um dos problemas mais graves para a saúde pública no mundo, sendo os mesmos o maior factor de risco para a saúde humana que, contudo, pode ser prevenido. Os malefícios do tabaco à saúde foram comprovados em vários estudos científicos e, nos últimos 50 anos, mais de dez mil estudos comprovaram, em variados níveis, que o tabaco e o tabagismo constituem factores de risco importantes que originam muitas doenças tais como cancro pulmonar, doenças respiratórias crónicas, doenças coronárias e acidente vascular cerebral, entre outras. Em 10 de Novembro de 2003, a República Popular da China passou a fazer parte da “Convenção Quadro da Organização Mundial de Saúde para o Controlo do Tabaco” (Convenção) através da assinatura oficial da mesma Convenção. Em 28 de Agosto de 2005, foi decidido de acordo com a deliberação da 17.ª Sessão do Comité Permanente da 10.ª Legislatura da Assembleia Popular Nacional da República Popular da China que a Convenção tinha entrado em vigor em todo o país da RPC. Na sequência disso, por aviso do Chefe do Executivo no. 15/2006, publicado no Boletim Oficial da RAEM, a Convenção aplica-se à Região Administrativa Especial de Macau. Para o controlo do tabaco, é necessário adoptar-se diferentes tipos de medidas, entre as quais o aperfeiçoamento dos diplomas legais é uma medida de relevo. Os Serviços de Saúde, em cumprimento das disposições da Convenção, encontram-se a proceder à elaboração da proposta destinada à revisão do “Regime de Prevenção e Limitação do Tabagismo” relativo ao aumento do imposto sobre o tabaco, à protecção contra a exposição ao fumo do tabaco, à proibição da publicidade ao tabaco, da promoção e do patrocínio, às informações de alerta na embalagem dos produtos do tabaco, à protecção dos jovens contra o contacto com o tabaco, bem como a eduação para a saúde, entre outros. Tendo por objectivo aperfeiçoar o texto da proposta, promover a participação dos cidadãos e criar um ambiente favorável, os Serviços de Saúde irão proceder à consulta pública do “Texto de Consulta sobre a Revisão da Lei de Controlo do Tabaco”, no período compreendido entre 1 e 30 de Setembro de 2007, desejando uma participação activa dos cidadãos nesta actividade, apresentando as suas opiniões e oferecendo sugestões no sentido de conjuntamente tornarem Macau numa cidade saudável e livre do tabaco. O texto para consulta, elaborado em língua chinesa, portuguesa e inglesa, está disponível para descarregar nas páginas electrónicas dos seguintes Serviços públicos : os Serviços de Saúde, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, o Instituto de Acção Social, a Direcção dos Serviços de Economia, a Direcção dos Serviços de Turismo, a Direcção dos Serviços de Finanças, a Alfândega, a Polícia de Segurança Pública, o Instituto do Desporto e a Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça. Para a obtenção do texto, também se pode dirigir ao Centro Hospitalar Conde de São Januário, aos Centros de Saúde e ao Centro de Prevenção e Controlo da Doença. As opiniões podem ser enviadas para o Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde sito na Alameda Dr. Carlos D’Assumpção, Edifício “Hotline”, 7º. andar, por correio, ou por correio electrónico ndcp@ssm.gov.mo, ou através do fax no. 28533524.


Operadores turísticos do sudeste asiático em segunda edição da “Macau Race”

A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) voltou a convidar este ano representantes da indústria turística de cinco países e territórios asiáticos para visitarem a cidade e participar na “Macau Race”, uma forma diferente de conhecerem a fundo a oferta turística da cidade. Pelo segundo ano consecutivo, a DST desafiou cerca de quatro dezenas de representantes de agências de viagens e companhias aéreas de Singapura, Malásia, Tailândia, Filipinas e Taiwan, a participarem na “Macau Race”. O grupo, que integra também membros da imprensa e representantes da DST dos cincos países e territórios participantes, chegou a Macau no dia 17, para uma estadia de quatro dias. “A região do Sudeste Asiático e Taiwan são mercados de turistas importantes para Macau. Actualmente, temos voos directos para Singapura, Malásia, Tailândia, Filipinas e Taiwan. Com o apoio dos nossos representantes nestes mercados, a DST vai continuar a fortalecer o trabalho de promoção para ampliar o número de turistas oriundos destes locais,” referiu o director da DST, João Manuel Costa Antunes. Nos últimos três anos, o crescimento médio do número de turistas internacionais (conceito que exclui os turistas da chamada Grande China - Continente Chinês, Hong Kong e Taiwan) atingiu os 40 por cento, com os mercados do Sudeste Asiático a registarem um aumento particularmente proeminente. Nos primeiros seis meses deste ano, o número de visitantes do sudeste asiático aumentou 68.92 por cento. Entre Janeiro e Junho deste ano, Macau recebeu 12,6 milhões de visitantes, um crescimento de 21,28 por cento, com os países de sudeste asiático a manterem um forte crescimento, na ordem dos 100 por cento, no caso da Malásia, 66 por cento na Tailândia, 46 por cento de Singapura e 46,16 por cento das Filipinas. A aventura da “Macau Race” decorre ao longo do dia de hoje, com os 40 participantes, divididos em 12 equipas de duas pessoas. Para participarem na “Macau Race”, cada equipa recebeu apenas doze imagens de locais turísticos, restaurantes e lojas de Macau, Taipa e Coloane, um guia turístico de Macau e 200 patacas. Os concorrentes têm de planear o roteiro, com passagem obrigatória pelos doze locais turísticos contidos em fotografias previamente distribuídas pelas equipas. Em cada paragem há ainda determinadas tarefas que as equipas têm de cumprir, incluindo visitas a museus, compra de coisas típicas de Macau, fazer iguarias locais, procurar de material histórico, experimentar um simulador de carros de corrida, aventura no Sky Walk, entre outros. Ao longo do percurso, as equipas vão acumulando peças de um puzzle que, quando completo, revela o local onde têm de se dirigir para finalizar a corrida. A equipa mais rápida vence o desafio. Os primeiros classificados recebem um prémio de 5,000 patacas, os segundos 4,000 e os terceiros 3,000. A DST premiará ainda a equipa que tiver criado o plano considerado melhor através das imagens fornecidas. O roteiro vencedor será promovido nos cinco países e territórios asiáticos participantes. Os prémios são entregues aos vencedores esta noite por responsáveis da DST num jantar na Doca dos Pescadores.