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Notícias
Espírito de alto grau de legalidade de Macau reconhecido internacionalmente
Nestes dez anos, observando estritamente as leis, os órgãos judiciários vêm exercendo, com total independência, o seu poder de julgamento e a sua função jurisdicional, demonstrando plenamente o espírito de alto grau de legalidade, o que é reconhecido e valorizado em Macau e pela sociedade internacional, disse o Chefe do Executivo da RAEM, Edmund Ho, ao discursar hoje (21 de Outubro) na sessão solene de abertura do ano judiciário de 2009-2010. O mesmo responsável acrescentou que nos últimos dez anos o nível da qualidade do desempenho dos magistrados e dos funcionários de justiça é hoje bem mais reconhecido por toda a sociedade. Na realidade, no exercício das suas funções, eles têm dado provas da ética profissional que deve ser apanágio de todo o pessoal dos órgãos judiciais. Eles têm trabalhado abnegadamente para a eficiência e qualidade dos órgãos judiciais a fim de assegurar continuamente o bom funcionamento de todo o sistema judiciário, afirmou.
O Chefe do Executivo expressou ainda a sua satisfação no auto-aperfeiçoamento dos órgãos judiciais e na reforma do sistema judiciário, e ao mesmo tempo na compreensão e o apoio prestados por todos os sectores da sociedade aos trabalhos desenvolvidos pelo sector judiciário, destacando que Macau, hoje, já dispõe de um sistema judicial mais adequado à sua realidade. As sementes da legalidade lançadas em todos os sectores do sistema judicial estão brotando e crescendo na direcção correcta, disse ainda.
Edmund Ho referiu que também não se pode ignorar que todos os sectores sociais têm vindo a apresentar perspectivas e sugestões, fundamentais e construtivas, com o objectivo dos órgãos judiciários e respectivos magistrados poderem ultrapassar actuais limitações e elevar a sua eficiência, tais como, uma maior utilização da língua chinesa no sector judiciário. Por motivos diversos, subjectivos e objectivos, provavelmente a capacidade de resposta a essas solicitações pode não ter sido sempre a mesma, mas é um facto que os órgãos judiciários têm acompanhado as exigências dos tempos e isso tem sido notório entre nós. Esperamos e acreditamos que os órgãos judiciários e os departamentos do governo irão continuar a prestar toda a atenção às sugestões da sociedade e procurem obter novos patamares na promoção da legalidade, acrescentou. O chefe máximo do Governo da RAEM garantiu ainda que respeitará escrupulosamente o princípio da independência judicial nos termos da Lei Básica, o princípio da não interferência no processo judicial e garantirá, ainda, através de revisão de leis, do reforço dos trabalhos de formação na área judiciária, da manutenção da estabilidade de recursos humanos e da promoção do andamento do projecto da construção dos edifícios para os Tribunais e Ministério Público, um melhor exercício das funções legais dos órgãos judiciais e do seu funcionamento.
Perspectivando o futuro o Chefe do Executivo mostrou-se convicto de que os órgãos judiciais da RAEM elevarão cada vez mais o seu nível de desempenho e serão cada vez mais determinados e dinâmicos no assumir da sua grande missão na prática do princípio “um país, dois sistemas”.
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Macau continua a promover o intercâmbio com Taiwan
O forte apoio do Governo Central, desde o estabelecimento da Região Administrativa Especial há quase uma década, tem contribuído de forma clara e ordenada para a adopção de medidas mais efectivas e flexíveis com vista a um bom desempenho do papel do território nas relações entre os dois lados do Estreito, disse o Chefe do Executivo, Edmund Ho, no discurso da cerimónia de abertura do seminário sobre 10 anos de relações entre Macau e Taiwan. Edmund Ho recordou, na mesma ocasião, que Macau, no seu papel de ponte entre os dois lados do Estreito, assumiu sempre uma posição pacífica e de abertura para garantir um canal livre de obstáculos e total fluidez de intercâmbio. Os resultados devidos da cooperação bilateral entre a RAEM e Taiwan demonstram que a política de um país, dois sistemas traduz um espírito de tolerância e compreensão, como muita amizade e dinamismo, e tem concorrido para a existência de condições inovadoras e um maior impulso nas relações bilaterais e no intercâmbio entre os dois lados do Estreito em geral, sublinhou o Chefe do Executivo. Edmund Ho acrescentou: “com as alterações positivas da conjuntura de Taiwan nos últimos anos, os dois lados do Estreito deram passos relevantes na cooperação a três níveis (contactos directos nas áreas do correio, dos transportes aéreos e marítimos e de comércio) conducentes à entrada das relações na órbita dos avanços pacíficos”, afirmando acreditar que, perante uma conjuntura tão positiva, as relações entre Macau e Taiwan entrarão também numa nova fase de desenvolvimento. O governo da Região Administrativa Especial irá reforçar meios e disposições, com uma percepção futurista, para promover o intercâmbio económico, cultural e social e ter sempre como referência a experiência do sucesso de Taiwan em diversas áreas para o desenvolvimento de Macau.
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Foram procedidas às principais alterações ao Pavilhão de Macau da Expo 2010 de modo a atingir os padrões internacionais
O Gabinete Preparatório para a Participação de Macau na Exposição Mundial de Shanghai (GPPMEMS) manifestou que a concepção original do Pavilhão de Macau não coincidiu com o critério de segurança para o elevado número de visitantes previsto, e não correspondeu às exigências actuais impostas à exibição, assim, foram efectuadas grandes alterações no interior do Pavilhão, a par de conservar a sua imagem original, alterações essas, que visam responder aos padrões de segurança da Exposição Mundial, bem como, saciar as necessidades das obras de decoração, tentando, na medida do possível, conseguir uma apresentação mais perfeita. O pessoal do GPPMEMS deslocou-se há dias para Xangai, em conjunto com uma equipa de decoração, para inspeccionar “in loco”, as obras de construção do Pavilhão de Macau e trocar opiniões acerca da decoração com o empreiteiro. Segundo a equipa técnica de decoração, devido à concepção original do Pavilhão de Macau não coincidir com o critério de segurança para o elevado número de visitantes previsto e ter restringida as formas de exibição, foi impedida responder às exigências impostas às exposições do nível internacional. Estes factores colocaram entraves às obras do Pavilhão. No entanto, tendo em conta que a concepção do Pavilhão de Macau foi proveniente do respectivo concurso aberto de Macau, o qual simbolizou a participação entusiasmada da sua população, o GPPMEMS exigiu, ainda antes de as obras se iniciarem oficialmente, o empreiteiro e a empresa de construção de Xangai para conservar, em pressuposto de respeitar a originalidade da concepção, a aparência fisionómica do Pavilhão, alterando apenas a estrutura do seu interior, de modo que seja congruente com os requisitos respeitantes à segurança dos visitantes e ao número previsto de visitas, assegurando a fluidez na entrada dos visitantes e ao mesmo tempo, saciando as necessidades das obras de decoração, fazendo com que o Pavilhão possa apresentar-se de forma excelente para exibir a faceta do desenvolvimento social de Macau.
Após uns meses de estudo e de consulta e com os esforços prestados em conjunto com a equipa de decoração e com a empresa de construção de Xangai, verificam-se grandes alterações na estrutura do interior do Pavilhão de Macau, apenas foram preservadas a aparência fisionómica e a rampa, na forma espiral, do interior, tendo sido cancelado a sala do simulador e a de projecção com ecrã no tecto, com vista a disponibilizar mais espaço para exibições e aumentar a possibilidade de mais recepções de visitantes. No centro do Pavilhão serão acrescentadas escadas-rolantes para obedecer os padrões de segurança da exposição mundial no tocante à gestão do fluxo de visitantes. A parede exterior que era transparente passou a ser opaca, visando harmonizar com as exposições modernizadas. A equipa técnica de decoração expressou convictamente que com estas alterações, as obras podem atingir o nível internacional, dando uma impressão inesquecível para os visitantes. De acordo com o GPPMEMS, foram encontrados vários problemas e dificuldades técnicas na fase inicial das obras de construção, não tendo causado alterações no orçamento global, mas ficaram todos resolvidos, graças ao apoio da entidade organizadora de Xangai - o Gabinete de Coordenação da Exposição Mundial de Xangai, aos esforços da equipa técnica de decoração e à colaboração positiva da empresa de construção de Xangai. O progresso das obras de construção do Pavilhão de Macau encontra-se no seu ritmo ideal. Até hoje, a estrutura principal de aço está concluída, estando a proceder às obras de instalação de electricidade e de canalização no interior do Pavilhão. Estima-se que as obras das infraestruturas do Pavilhão poderão ser finalizadas conforme o plano estipulado inicialmente, ou seja, antes do fim do corrente ano e subsequentemente realizar-se-á o trabalho de enfeite no interior. Assim, todo o Pavilhão de Macau, será visível no primeiro trimestre do próximo ano.
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Chefe do Executivo aceita pedido de resignação de Ho Iat Seng do Conselho Executivo
De forma a elevar a organização do seu horário de trabalho, o membro do Conselho Executivo da RAEM, Ho Iat Seng, entregou ontem (20 de Outubro) a carta de resignação deste cargo ao Chefe do Executivo. Edmund Ho aceitou o pedido de Ho Iat Seng e isentou o mesmo do referido cargo agradecendo o seu esforço e contributo durante a participação que teve no Conselho Executivo, expressando igualmente apoio ao seu trabalho na Assembleia Legislativa. O principal responsável do Governo da RAEM revelou ainda que, de acordo com a Lei Básica da RAEM e o respectivo regulamento, o prazo de membro do segundo Conselho Executivo da RAEM termina no dia 19 de Dezembro do corrente ano. Por essa razão Edmund Ho afirmou que não irá designar um novo membro para o Conselho Executivo para preencher a respectiva vaga.
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Análise e medidas face à epidemia da gripe A H1N1
Desde a ocorrência preliminar da nova gripe A H1N1, em finais de Abril, no México e nos Estados Unidos da América, esta, em poucas semanas, conseguiu propagar-se por todo o mundo. A nova gripe A H1N1 apareceu primeiramente em países e regiões do hemisfério norte, sobretudo, México, Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido, e Espanha, tendo-se disseminado, posteriormente, na direcção do hemisfério sul. Assim, nos meses de Julho e Agosto, em pleno Inverno na América do Sul e Austrália, registou-se a eclosão da epidemia. Com o findar do Inverno no hemisfério sul, a situação epidemiológica atenuou. O ponto fulcral da epidemia passaria para as regiões subtropicais do hemisfério sul, regiões tropicais, regiões subtropicais e regiões de clima temperado do hemisfério norte. Macau localiza-se na região de clima temperado do hemisfério norte, e apesar de terem ocorrido em Junho alguns casos da nova gripe A H1N1, é, contudo, em finais de Agosto e no início de Setembro que se regista um súbito agravamento da mesma, tendo o seu pico ocorrido em meados de Setembro. Desde o princípio de Outubro, tem-se constatado uma descida no número de casos. Em finais de Abril e princípios de Maio, altura em que se confirmou a propagação do novo vírus da Gripe AH1N1, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau, de imediato, activou a Equipa Coordenadora da Pandemia de Gripe, bem como, na sequência do anúncio oficial pela Organização Mundial de Saúde sobre a pandemia de gripe e o registo do primeiro caso confirmado em Macau, criou o Centro de Coordenação da Gripe liderado pelo Chefe do Executivo. Os Serviços de Saúde, em diferentes fases, accionaram medidas distintas consoante o conhecimento da doença e a evolução epidemiológia. No período entre Maio e Julho, numa postura activa, adoptaram as medidas de controlo e prevenção chave, nomeadamente, impedimento da entrada de doentes, detecção precoce da doença e isolamento dos contactos próximos. Estas medidas, de certo modo, contribuíram para conter e adiar a transmissão na comunidade, permitindo às instituições médicas e à sociedade prepararem-se progressivamente. No período entre Julho e Agosto, adoptaram-se as medidas de prevenção e controlo associadas ao tratamento dos doentes, tendo-se prosseguido com a aplicação de medidas de observação domiciliária para os doentes e seus contactos próximos. A partir de Setembro, as medidas centraram-se no tratamento adequado dos doentes, em especial, no tratamento dos doentes graves, coadjuvadas pela prevenção e controlo em estabelecimentos escolares. Actualmente, a pandemia de gripe propaga-se por toda a comunidade. Registou-se um pico entre meados de Setembro e início de Outubro e, actualmente, a situação aliviou. De acordo com as experiências dos países do hemisfério sul, prevê-se que entre Fevereiro e Março do próximo ano, possa ocorrer um novo surto epidémico desta gripe. Em conformidade com a previsão da Organização Mundial de Saúde, caso não seja administrada a vacina, a pandemia vai durar pelo menos dois anos. A vacinação é a medida mais relevante para a prevenção e controlo da doença. A partir de Junho deste ano, o Governo da RAEM contactou com os fabricantes internacionais de vacinas para aquisição da vacina contra a gripe A H1N1. A quantidade encomendada consegue cobrir toda a população. A vacina produzida pela fábrica Novarti da Suíça, e encomendada pelos Serviços de Saúde, obteve autorização para ser administrada nos 27 países da União Europeia e Noruega, e já foi entregue em diversos países da Europa. O primeiro lote de vacinas chegará a Macau em finais do ano e permitirá a primeira fase de vacinação, destinada aos profissionais de saúde, bombeiros e doentes crónicos. A quantidade remanescente da vacina chegará a Macau em Janeiro do próximo ano, esperando-se que a mesma possa ser administrada à maioria dos cidadãos antes da ocorrência do previsível pico de gripe. Actualmente, os Serviços de Saúde encontram-se a programar activamente os trabalhos relativos à vacinação. No intuito de conseguir que os vários milhares de residentes se submetam à vacina, antes da ocorrência do pico de gripe no próximo ano, os Serviços de Saúde são obrigados a motivarem grande número de enfermeiros e outros trabalhadores para participarem neste trabalho. O programa preliminar estabelece a deslocação, aos Domingos, do pessoal dos Serviços de Saúde às entidades de grande dimensão para aí procederam à vacinação, e aos Sábados e Domingos prevê a deslocação dos residentes aos Centros de Saúde ou postos de vacinação. A fim de permitir aos residentes obterem de forma rápida e simples a vacinação, os Serviços de Saúde estão a desenvolver um software específico, que possibilite aos residentes apenas necessitarem de exibir o seu bilhete de identidade de residente, procedendo os trabalhadores à leitura automática de dados através do computador e, consequentemente, obterem o respectivo registo de vacinação. Para além da vacinação, o tratamento adequado dos doentes é um trabalho crucial para enfrentar o futuro da gripe. Com o pico ocorrido em meados e finais de Setembro do corrente ano, um número crescente de doentes com gripe acorreu diariamente aos hospitais, tendo as entidades médicas subordinadas dos Serviços de Saúde e Hospital Kiang Wu, que tem colaborado com os Serviços de Saúde, actualizado rapidamente a terapêutica e a organização do pessoal, permitindo um tratamento adequado para um grande número de doentes. Os Serviços de Saúde irão sintetizar as experiências obtidas na primeira onda epidémica, procedendo à revisão do processo de tratamento e do plano de contingência, com o objectivo de poder tratar, de forma rápida e eficaz, doentes em grande número e reduzir os casos graves, e, simultaneamente, poder tratar com todo o esforço os doentes graves e reduzir a taxa de mortalidade.
As medidas como higiene pessoal e higiene ambiental podem reduzir a transmissão de gripe, permitindo, assim, atenuar a transmissão na comunidade. Os Serviços de Saúde irão adoptar continuadamente diversos métodos de divulgação, possibilitando que os residentes mantenham bons hábitos de higiene pessoal e higiene ambiental. Em breve, estarão concluídos uma série de filmes de divulgação e outros materiais de difusão. A divulgação futura assentará nos seguintes pontos cruciais: os residentes doentes devem descansar nos seus domicílios e os doentes graves ou doentes com doenças crónicas devem recorrer, na medida do possível, ao médico. A vigilância e o trabalho de informação possuem um grande significado na orientação das medidas de contingência e eficácia. Os Serviços de Saúde continuam a executar as medidas para monitorizar a epidemia, nomeadamente, o número de doentes com gripe, o teste aleatório do vírus e a manutenção de bons laços de colaboração e comunicação com os vários países e regiões do mundo.
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Índice de Preços no Consumidor (IPC) referente a Setembro de 2009
O Índice de Preços no Consumidor geral de Setembro de 2009 atingiu o nível de 125,03, registando uma descida de 1,03% em relação a Setembro de 2008. Realça-se que o índice de preços da secção educação diminuiu acentuadamente 18,99%, em virtude do aumento do subsídio das propinas atribuído pelo Governo no novo ano lectivo ao ensino não superior. Os índices de preços das secções transportes (-4,91%) e habitação e combustíveis (-3,01%) desceram, graças à queda de preços: da gasolina, do gás de petróleo liquefeito e das rendas de casa, informam os Serviços de Estatística e Censos. Por seu turno, o índice de preços das secções vestuário e calçado, e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas subiram 4,83% e 3,73%, respectivamente, que foram provocados pelos crescimentos de preços: dos vestuários de homens e senhoras, do peixe fresco e dos produtos do mar. O IPC-A e o IPC-B de Setembro de 2009 foram de 126,53 e 124,52, respectivamente, tendo-se reduzido 1,80% e 0,92%, respectivamente, em relação aos do mês idêntico do ano anterior. Nos primeiros nove meses do corrente ano, o índice médio do IPC-geral expandiu-se 1,62% face ao período homólogo de 2008. O IPC-geral dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, cresceu 3,03%. No mês em análise, o IPC-geral desceu 0,98%, em termos mensais. Assinalou-se uma diminuição substancial no índice de preços da secção educação (-9,86%), seguindo-se as secções vestuário e calçado (-2,30%) e transportes (-1,55%), que foi causada: pela redução de preços do vestuário para senhora; pela queda dos preços da gasolina e dos bilhetes de avião após as férias do Verão. Por seu turno, os índices de preços das secções produtos e serviços diversos, e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas elevaram-se 0,53% e 0,38%, respectivamente. No que respeita ao IPC-A e IPC-B, registaram-se decréscimos de 1,08% e 0,91%, quando comparados com os de Agosto de 2009. No 3º trimestre de 2009, o IPC geral baixou 0,15%, em relação ao trimestre homólogo de 2008, mas registou uma ligeira subida de 0,05%, em termos trimestrais. O IPC-geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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Delegação do “Comité de Ciência, Tecnologia, Indústria, Comércio e Informação de ShenZhen” em visita ao GDSE
Uma delegação do “Comité de Ciência, Tecnologia, Indústria, Comércio e Informação de ShenZhen” visitou o Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético, tendo reunido com os seus dirigentes. Ambas as partes trocaram impressões sobre matérias relacionadas com o funcionamento do mercado de electricidade, com o modelo de fiscalização e com a reforma do mercado de electricidade. O principal objectivo da deslocação a Macau desta delegação especializada em estudos e investigação foi a possibilidade de aprender com a experiência de Macau. No decorrer da reunião, ambas as partes concordaram que, em várias vertentes da operação do mercado de electricidade, existe uma larga margem para o intercâmbio e cooperação entre as duas regiões, Macau e ShenZhen. A delegação de oito pessoas, em que tomavam parte o Subdirector do CCTICISZ, Yin Yong e o Vice-director geral do “Departamento para o Fornecimento de Energia de ShenZhen”, Zhang Zhixian, visitou o GDSE no dia 16, pela manhã, tendo sido recebida pelo coordenador, Arnaldo Santos, os assessores Lei Chu San e Cheong Chan Leong e o técnico superior Ng Weng Cheong. Na reunião, que de seguida teve lugar, tiveram ocasião de trocar opiniões acerca de assuntos que preocupam ambas as partes. Durante a reunião, o Subdirector do CCTICISZ, Yin Yong afirmou que, devido ao desenvolvimento que se constata ultimamente em ShenZhen, o aumento contínuo do consumo de electricidade levou ao aparecimento de situações novas em vários aspectos como, na operação, fiscalização e desenvolvimento do mercado de electricidade, sendo necessário proceder a debates e estudos, no sentido de encontrar um modelo mais apropriado e inovador. Nos últimos anos, a China Continental tem desenvolvido estudos para a reforma do mercado de electricidade; ShenZhen, procura recolher experiências, com o objectivo de estudar a possibilidade de lançar, no futuro, trabalhos para a reforma do mercado de electricidade, servindo como local de teste. Tendo em conta que aspectos como o funcionamento e o modelo de fiscalização do mercado de electricidade de Macau, o preço da electricidade e o fundo para o desenvolvimento, possuem mecanismos bastantes optimizados, e, ao mesmo tempo, o facto de Macau ter procedido a uma Consulta Pública para a Reforma do Mercado de Electricidade, são medidas consideradas válidas e que podem ser tomadas como referência. Por esse motivo, elementos pertencentes a três departamentos, designadamente: o CCTICISZ, o DFESZ e a Direcção dos Serviços de Finanças de ShenZhen, deslocaram-se expressamente a Macau para proceder a estudos e recolher experiências. O coordenador do GDSE, Arnaldo Santos, por sua vez, deu, em primeiro lugar, as boas vindas à delegação de ShenZhen, fazendo depois uma apreciação geral do desenvolvimento do sector da energia e da sociedade de Macau, e a apresentação das competências e tarefas do GDSE e das políticas e projectos do Governo da RAEM no âmbito da energia. Atendendo às razões da visita, o coordenador fez ainda uma síntese sobre o actual modelo operacional do mercado de electricidade de Macau e o serviço de concessão - de modelo de integração vertical, de produção, importação e transporte e, distribuição e venda a retalho de electricidade. Contudo, tendo em conta que o contrato de concessão de electricidade caducará em breve, o Governo da RAEM realizou uma consulta pública, tendo apresentado aos deputados da Assembleia Legislativa o Projecto para a Reforma do Mercado de Electricidade, mostrando que o Governo de Macau tem a intenção, não só de liberalizar o mercado de electricidade após terminar o prazo do contrato de concessão, como também, aperfeiçoar os mecanismos operacionais e de fiscalização no sector eléctrico e de melhorar continuamente os serviços de fornecimento de electricidade, de modo a garantir que a cidade de Macau tenha um fornecimento de electricidade a longo prazo, seguro, estável, ecológico e económico. Depois das intervenções, a sessão passou a debater e a analisar, de forma aprofundada, os mecanismos de fiscalização, a taxa de retorno, os mecanismos para o preço de electricidade, o fundo para o desenvolvimento da energia eléctrica, as leis relativas ao serviço e, a fiscalização no âmbito da electricidade. Ambas as partes esperam poder, no futuro, intensificar o intercâmbio e cooperação no âmbito do mercado de electricidade a nível regional. Da delegação, presente na reunião, fizeram parte, o Chefe de Divisão da CCTICISZ, Yuan Xiaofang, o Chefe de Secção, Wu Hongwen, o Chefe de Divisão da Direcção dos Serviços de Finanças de ShenZhen, He Dinglin e os Vice-directores da “Direcção de Serviços para o Fornecimento de Energia de ShenZhen”, Chen Hai Feng, Zheng Fu Kang e Su Zhi Xiong.
Reunião do GDSE com a delegação do CCTICISZ.Troca de lembranças entre o Coordenador do GDSE, Arnaldo Santos e o Subdirector do CCTICISZ, Yin Yong
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Acção de formação sobre a prevenção da toxicodependência para escolas realiza-se em Novembro
A fim de reforçar as acções preventivas, será realizado pela Divisão de Prevenção Primária do Instituto de Acção Social (IAS) em Novembro do corrente ano um Workshop intitulado “Prevenção da Toxicodependência”, destinado principalmente a professores dos ensinos primário e secundário, assim como a assistentes sociais. Os temas a abordar no Workshop incluem “Problemática da toxicodependência de Macau”, “Conhecimentos básicos sobre medicamentos”, “Política e legislação sobre o combate à droga” e “Teoria e prática das acções da prevenção e tratamento da toxicodependência”. O Workshop, orientado pelo técnico superior do IAS, Doutor Tang Yuk Wa, realizar-se-á nos dias 14, 15, 21 e 22 de Novembro, das 14h30 às 17h30, com a carga horária de 12 horas. Em seguida, a entidade organizadora irá organizar para os formandos uma visita de intercâmbio a duas instituições de prevenção e tratamento da toxicodependência em Hong Kong e uma instituição de desintoxicação em Macau, a qual terá lugar na parte da tarde dos dias 28 de Novembro e 12 de Dezembro. O Workshop acima referido terá 25 vagas, sendo a taxa de inscrição no valor de $100 (que compreende o custo da visita, nomeadamente os encargos com os bilhetes de jetfoil de ida e volta entre Macau e Hong Kong, o transporte e o almoço em Hong Kong). É bem-vinda a participação dos interessados nesta iniciativa. Para mais informações, é favor ligar directamente para o número 83997564 ou visitar o website anti-drogas deste Instituto, www.antidrugs.gov.mo. Desde 2001, o IAS tem organizado cursos semelhantes. Até ao mês de Julho de 2009, foi prestada formação a um total de 540 professores e assistentes sociais. Segundo a entidade organizadora, a partilha de conhecimentos e experiências com um maior número de professores e assistentes sociais contribui para a congregação de esforços da sociedade no sentido de reforçar as acções preventivas do consumo de droga. Espera-se que através desses trabalhadores da linha da frente sejam transmitidas, de uma maneira mais directa, as informações mais recentes à população.
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Nenhum novo doente internado pela gripe A H1N1 no território
O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado. No dia 19 de Outubro, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospital Conde de São Januário representaram 61% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 26% são doentes com gripe. No dia 20 de Outubro, nenhuma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe. No entanto, os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições. Até à tarde do dia 20 de Outubro, nenhum doente infectado pela gripe A H1N1 estava a ser submetido a tratamento médico hospitalar. Após sujeitos a terapêutica médica, a maioria dos doentes internados já teve alta. Até ao fim da tarde do dia 20 de Outubro, não surgiu mais nenhum caso confirmado de gripe H1N1 na zona de isolamento do centro hospitalar.
(Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: 28700800, Fax: 28700863)
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