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Os Serviços de Saúde reiteram que o cigarro electrónico contêm substâncias nocivas e não é considerado substituto do tabaco

Na sequência de informações veiculadas por uma associação onde foi dito que os fumadores esperam usufruir do direito de utilização do cigarro electrónico (sistema electrónico de entrega de nicotina), os Serviços de Saúde alertam que a investigação apresentada contém elementos enganosos e neste contexto critica de forma rigorosa, afirma que estão contra a posição que foi assumida, e ao mesmo tempo salientam que a posição e as opiniões emanadas pela Organização Mundial da Saúde é que são válidas e orientativas No dia 19 de Setembro de 2008 a Organização Mundial da Saúde publicou um estudo onde afirmou que o cigarro electrónico não era adequado para a cessação tabágica, salientando, ainda, que não existem provas cientifícas que confirmem que o cigarro electrónico é seguro e eficaz e além de que as pesquisas rigorosas efectuadas pelo sector não evidenciam que o cigarro electrónico constitua uma terapia de reposição de nicotina segura e eficaz. Como o aspecto visual do cigarro electrónico é similar ao do cigarro e o processo de inalação e expulsão do fumo simula o acto de fumar a sua promoção, só por si, induz ao acto de fumar mas não representa que o mesmo seja um substituto do tabaco. Promover o cigarro electrónico como forma eficaz de cessação tabágica dos fumadores é enganar o público. No relatório de sistema electrónico de entrega de nicotina elaborado pela Organização Mundial da Saúde em 21 de Julho de 2014, está expresso que não foi confirmada a eficácia do cigarro electrónico como ajuda dos fumadores na cessação tabágica e terminar a dependência da nicotina. Pelo contrário este estudo indica que quanto mais as pessoas aumentarem o uso do cigarro electrónio mais vontade tem de passar a utilizar o tabaco. O referido relatório salienta, ainda, que o cigarro electrónico comporta risco para a saúde dos utilizadores e não utilizadores, em especial o facto de o mesmo potenciar o contacto com a nicotina aumentando a dependência desta e de outras substâncias nocivas por parte dos não fumadores e de outras pessoas. Em 30 de Março de 2015 a Organização Mundial da Saúde ao proceder à alteração referente à declaração do cigarro electrónico afirmou que os ingredientes do cigarro electrónico para além da nicotina ainda contêm propilenoglicol, podendo ou não conter glicerina e odornantes. Os líquidos usados no cigarro electrónico e as substâncias lideradas contém, ainda, outras substâncias químicas, das quais uma parte é até considerada tóxica. Neste contexto, o cigarro electrónico apresenta perigos consideráveis para a saúde do ser humano. O fumo passivo produzido pelo cigarro electrónico - contém nicotina e outras substâncias nocivas - constitui, de igual modo “fumo de segunda mão e fumo de terceira mão”, poluindo o ambiente causando, ainda causa risco para a saúde das pessoas. Neste contexto, o prejuízo do cigarro electrónico não é mais baixo do que o tabaco tradicional e não deve ser o substituto do tabaco tradicional. Para a protecção da saúde do público, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau propõe na proposta da lei referente à revisão da Lei sobre o tabagismo, a introdução dos cigarros electrónicos e produtos similares ao regulação por quadro juridico e que obteve-se a aprovação na generalidade na Assembleia Legislativa.


Consulta pública sobre suspensão do abastecimento de aves de capoeira vivas

Com vista a salvaguardar a saúde pública e a corresponder às necessidades reais da prevenção de doenças, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) efectuou uma série de consultas junto de serviços públicos, dos vários sectores e respectivas associações e de especialistas/académicos de Macau sobre a situação de abastecimento de aves de capoeira vivas para o território. Após uma cuidada avaliação das opiniões recolhidas, o IACM elaborou um texto para consulta pública intitulado “Substituição do abastecimento de aves de capoeira vivas por aves refrigeradas”. Visando concretizar plenamente o objectivo da política “separação entre humanos e aves”, de forma a diminuir as situações de contacto directo entre aves vivas e o público e, assim, reduzir o risco de surtos da gripe aviária em Macau, este texto sugere a suspensão da importação de aves de capoeira vivas do Interior da China, tornando efectiva a substituição completa do abastecimento deste tipo de aves por carne refrigerada. Havendo todo o interesse em auscultar a população de uma forma mais abrangente, este Instituto realizará, entre 1 de Novembro e 30 de Dezembro, uma consulta pública, esperando que os representantes dos diversos sectores e os cidadãos em geral apresentem as suas opiniões, para que esta medida possa corresponder adequadamente às necessidades reais de Macau. No decurso da auscultação, este Instituto levará a cabo acções de divulgação, via rádio, televisão, jornais e Internet. Os cidadãos podem ainda consultar a rede temática “Substituição do abastecimento de aves de capoeira vivas por aves refrigeradas”, instalada pelo IACM, e a página electrónica “Consultas da política” do Governo da RAEM para estarem a par das notícias mais actualizadas, do texto proposto a consulta e das informações sobre as actividades de divulgação. O IACM organizará ainda duas sessões de auscultação; uma no Salão do Centro de Actividades de Tamagnini Barbosa, a 30 de Novembro, das 15H00 às 17H00, e outra no Salão do Centro de Actividades de S. Domingos, a 7 de Dezembro, das 18H00 às 20H00, esperando que o público, os vários sectores e respectivas associações possam participar activamente e apresentar as suas opiniões e sugestões. Estas serão tidas em devida conta. Além disso, o IACM tem em vista convidar também uma instituição académica para proceder a um inquérito por amostragem aos cidadãos de Macau. Através de investigações científicas, este Instituto pretende recolher mais dados para conhecer melhor as aspirações dos residentes. Os cidadãos podem apresentar as suas opiniões através de carta dirigida ao Instituto para os Assuntos e Municipais (Avenida de Almeida Ribeiro, n.º 163, Edifício do IACM), da Linha do Cidadão (telefone 2833 7676, fax 8395 0483, e-mail info-poultry@iacm.gov.mo), da rede temática (www.iacm.gov.mo/poultry) e/ou participar directamente na sessão de consulta pública. O texto de consulta e os folhetos informativos podem ser obtidos nos Centros de Informações ao Público, no Centro de Serviços da RAEM, no Centro de Serviços do IACM, nos Postos de Atendimento e Informação, nos Centros de Prestação de Serviços ao Público e na página electrónica do IACM (www.iacm. gov.mo). No final da consulta pública, o IACM irá elaborar o relatório final, do qual constarão as opiniões e sugestões recolhidas anteriormente dos serviços públicos, sectores e respectivas associações e especialistas/académicos, divulgando-o depois ao público. O IACM agradece que os participantes expressem a sua pretensão de manter o anonimato ou a confidencialidade total ou parcial das opiniões formuladas.


Alerta às agências de viagem para operarem no âmbito estipulado por lei

No seguimento da existência de empresas que, recentemente, através de uma aplicação para telemóveis para “chamar transporte” providenciaram serviço de transporte de clientes, realizando um procedimento ilegal, a Direcção dos Serviços de Turismo enviou já um comunicado às agências de viagem a alertar as mesmas para operarem no âmbito que lhes é estipulado por lei. De acordo com as disposições do diploma que regula as actividades de agência de viagens e a profissão de guia turístico (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 48/98/M e alterado pelo Regulamento Administrativo n.º 42/2004), as actividades próprias das agências de viagens abrangem, entre outras, a prestação de serviços de recepção, transferência e assistência a turistas. Por que se trata de uma actividade própria das agências, estes serviços têm de ser prestados por estas e nunca por uma empresa sem a devida licença para a exploração das actividades de agência de viagens ou por particulares. Além disso, as agências de viagens que fornecem esses serviços devem ter as informações detalhadas relativas à marcação dos serviços e manter o registo actualizado, que possa ser consultado por entidade fiscalizadora a todo o tempo. As agências de viagens licenciadas não podem entregar, por qualquer forma, a terceiros as suas viaturas para actos que não sejam de finalidade de turismo, e é vedado às agências o exercício de quaisquer outras actividades (como por exemplo, prestação de serviço de transporte público), além daquelas que lhes são próprias e dos serviços complementares que lhes forem permitidos pelo referido diploma. A infracção aos dispostos previstos no referido diploma é punida com multa e as infracções repetidas poderão determinar o cancelamento da licença. Este texto está disponível em: http://industry.macautourism.gov.mo/pt/pressroom/


Será inaugurada em breve a 7.ª edição do “Fórum de Artes dos Dois Lados do Estreito, Hong Kong e Macau”

No intuito de fomentar os intercâmbios e as cooperações entre os quatro lugares dos Dois Lados nas áreas da Cultura e das Artes, e para ajudar na promoção do desenvolvimento e da prosperidade da Cultura Chinesa nos tempos que correm, será organizada pela “China Federation of Literary and Art Circles” e Fundação Macau a 7.ª edição do “Fórum de Artes dos Dois Lados do Estreito, Hong Kong e Macau”, nos dias 1 e 2 de Novembro de 2015. A cerimónia de inauguração terá lugar no dia 1 de Novembro, pelas 9H30, no Centro de Convenções do Centro de Ciência de Macau. O tema do Fórum é “Artes Plásticas e Formação do Espírito Estético Chinês” e, durante a realização do Fórum, será organizada a “Exposição de Pinturas de Aguarela dos Quatro Lugares dos Dois Lados”. O Fórum terá cerca de uma centena de convidados de honra dos quatro lugares dos Dois Lados que trabalham nestas áreas, nomeadamente, artistas, académicos e especialistas, críticos de arte e administradores responsáveis por actividades culturais. Para mais informações, queira entrar em contacto com o Centro UNESCO da Fundação Macau através do telefone n.º 28727066 ou por via de e-mail: unesco_info@fm.org.mo.


O GAES ajuda os estudantes a conhecerem mais cedo a credenciação de profissionais

Realizaram-se, em Agosto e Setembro, os seminários de introdução à credenciação de profissionais das áreas especializadas em Medicina, Direito, Farmácia e Serviço de Assistentes Sociais, organizados pelo Gabinete de Apoio ao Ensino Superior, destinados aos estudantes dos ensinos secundário e superior, tendo, estes, uma participação activa de cerca de mil estudantes e seus pais. Aumentar os seminários sobre as áreas especializadas em Farmácia e de Serviço de Assistentes Sociais já que foram bem acolhidos pelos estudantes O GAES tem apoiado os estudantes na continuação dos seus estudos, organizando, periodicamente, vários seminários, que lhes permitem conhecer as situações sobre o novo desenvolvimento dos diferentes sectores profissionais, para melhor se prepararem antes de entrarem no respectivo mercado de trabalho. Este ano, além de continuarem a realizar os seminários sobre as áreas especializadas de Medicina e de Direito, também aumentaram os seminários sobre os sectores de Farmácia e de Serviço de Assistentes Sociais, tendo estes sido bem acolhidos pelos estudantes dos ensinos secundário e superior. Os oradores, convidados pelo GAES, foram os seguintes: o Dr. Lei Cho Fong, médico, e a Sra. Cheang Im Hong (chefe da Divisão de Inspecção e Licenciamento), dos Serviços de Saúde; o Dr. Cheang Seng Cheong e a Dra. Lee Kam Iut, advogados da Associação dos Advogados de Macau; a Sra. Mok Pui In (chefe funcional da Equipa de Apoio à Implementação do Regime de Credenciação dos Assistentes Sociais), a Sra. Tang Lai I (técnica superior) e a Sra. Au Soi Leng (técnica), do Instituto de Acção Social. Durante os seminários deram esclarecimentos sobre a credenciação de vários profissionais, tais como, exigências das habilitações académicas, requisitos da credenciação, meio de obtenção da qualificação para o exercício da advocacia e outros assuntos relacionados. Aliás, eles também partilharam as suas experiências e observações nos trabalhos, incentivando os estudantes a obterem, de forma assídua e diligente os conhecimentos e reforçarem a sua capacidade de concorrência global, bem como a identificarem melhor o rumo da carreira profissional. Na ocasião, os estudantes agarraram as oportunidades para levantarem as questões aos oradores. A maior parte deles prestou muita atenção à perspectiva de emprego em certos sectores profissionais, às exigências das habilitações académicas, às observações sobre a frequência dos cursos de certas áreas especializadas, bem como a outros aspectos envolvidos. Os estudantes participantes referiram que, os respectivos seminários os ajudaram a conhecerem melhor sobre a credenciação profissional, compreendendo a perspectiva do futuro desenvolvimento, de forma que lhes permita prepararem-se melhor para o desenvolvimento da sua futura carreira profissional.


Excursões e ocupação hoteleira referentes a Setembro de 2015

No mês de Setembro de 2015 visitaram Macau em excursões 723.000 indivíduos (-24,9%, face ao mês homólogo de 2014). Destes 596.000 eram oriundos da China Continental (-23,6%, em termos anuais), 37.000 eram de Taiwan (-41,7%), 18.000 eram de Hong Kong (-31,1%), 17.000 eram da República da Coreia (-52,2%) e 17.000 eram do Japão (+28,4%). Refira-se que 679.000 indivíduos chegaram em excursões ao território, reduzindo-se 14,7%, em termos anuais e 45.000 visitantes participaram em excursões locais, isto é, menos 73,3%. Nos três primeiros trimestres de 2015 o número de visitantes em excursões atingiu 7.392.000 (-8,0%, face ao idêntico período de 2014), dos quais 6.277.000 (-5,1%) chegaram em excursões ao território, informam os Serviços de Estatística e Censos. Viajaram para o exterior com recurso a serviços de agências de viagens no mês de referência 112.000 residentes, traduzindo uma queda de 8,6%, em termos anuais. Destaca-se que 43.000 destes indivíduos viajaram em excursões, verificou-se uma descida de 3,4%, principalmente para: a China Continental (80,2% do total); Taiwan (5,2%) e Hong Kong (3,8%). Nos três primeiros trimestres de 2015 observou-se que 1.117.000 residentes viajaram para o exterior com recurso a serviços de agências de viagens, menos 1,4%, face ao período homólogo de 2014. Existiam no território 103 hotéis e pensões em actividade no fim de Setembro que disponibilizaram 30.000 quartos de hóspedes, mais 7,4%, em relação ao idêntico mês do ano passado. Realça-se que 20.000 quartos pertenciam a hotéis de 5 estrelas, representando 66,3% do total de quartos disponíveis. Os hotéis e pensões hospedaram 853.000 indivíduos em Setembro deste ano, registou-se um ligeiro acréscimo de 0,1%, em termos anuais. Salienta-se que o número de hóspedes provenientes da China Continental (533.000 indivíduos) e de Hong Kong (135.000) diminuiu 2,6% e aumentou 33,1%, em termos anuais, respectivamente. O período médio de permanência dos hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros situou-se em 1,4 noites, foi idêntico ao do mesmo mês de 2014. A taxa de ocupação média dos hotéis e pensões correspondeu a 78,4%, ou seja, menos 6,2 pontos percentuais, face ao Setembro de 2014. Destaca-se que a taxa de ocupação dos hotéis de 5 estrelas foi a mais elevada, atingindo 80,7% e que o número de hóspedes subiu 4,3% em termos anuais, no entanto como o número de quartos disponíveis cresceu 8,2% em termos anuais, esta taxa de ocupação baixou 5,2 pontos percentuais. Nos três primeiros trimestres de 2015 alojaram-se 7.604.000 hóspedes em estabelecimentos hoteleiros e a taxa de ocupação média destes estabelecimentos foi de 80,0%, registando-se descidas de 5,7% e 6,3 pontos percentuais, face ao mesmo período do ano passado, respectivamente. O número de hóspedes dos estabelecimentos hoteleiros representou 68,0% do total de turistas, menos 0,8 pontos percentuais, em comparação com os três primeiros trimestres de 2014.


Estatísticas do comércio externo de mercadorias referentes a Setembro de 2015

No mês de Setembro de 2015 exportaram-se 850 milhões de Patacas de mercadorias, equivalentes a uma subida de 11,6%, face ao idêntico mês do ano antecedente. Salienta-se que o valor da reexportação se cifrou em 713 milhões de Patacas, tendo crescido 20,9%, nomeadamente, os valores reexportados de relógios e aparelhos semelhantes, bem como de joalharia com diamantes elevaram-se, significativamente, 343,3% e 229,0%, respectivamente. Contudo, o valor da exportação doméstica (137 milhões de Patacas) reduziu-se 20,4%, nomeadamente, a exportação doméstica de tabaco (42 milhões de Patacas) diminuiu 21,9%. No mês em análise importaram-se 6,99 mil milhões de Patacas de mercadorias, descendo 10,8%, em termos anuais. Consequentemente, o défice da balança comercial de Setembro alcançou 6,14 mil milhões de Patacas, informam os Serviços de Estatística e Censos. No terceiro trimestre do ano corrente a exportação (2,69 mil milhões de Patacas) cresceu 18,6%, face ao valor verificado no trimestre homólogo de 2014, ao passo que a importação (21,06 mil milhões de Patacas) baixou 4,4%, fixando-se o saldo na balança comercial em 18,37 mil milhões de Patacas. O valor exportado de mercadorias nos três primeiros trimestres deste ano foi de 8,14 mil milhões de Patacas, registando-se um acréscimo de 11,8%, comparativamente ao idêntico período do ano transacto. A reexportação cifrou-se em 6,81 mil milhões de Patacas, ou seja, mais 17,4%, porém, a exportação doméstica correspondeu a 1,34 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 10,3%. No período anteriormente mencionado o valor importado situou-se em 63,73 mil milhões de Patacas, o que equivaleu a um decréscimo de 1,7%, em termos anuais. Por conseguinte, o défice da balança comercial nos três primeiros trimestres do ano corrente alargou-se, atingindo 55,59 mil milhões de Patacas. Analisando a exportação por destino, nos três primeiros trimestres de 2015 observou-se que os valores exportados de mercadorias para Hong Kong (4,94 mil milhões de Patacas) e para a China Continental (1,34 mil milhões de Patacas) aumentaram 15,1% e 19,3%, respectivamente, em comparação com o período homólogo do ano passado, enquanto que os valores exportados de mercadorias para a União Europeia (170 milhões de Patacas) e para os Estados Unidos da América (149 milhões de Patacas) desceram 22,0% e 38,2%, respectivamente. Nos três primeiros trimestres deste ano exportaram-se 7,54 mil milhões de Patacas de produtos não têxteis, tendo-se elevado 12,4%, face ao mesmo período do ano anterior. Destaca-se que os valores exportados de relógios e aparelhos semelhantes (1,06 mil milhões de Patacas), bem como de componentes electrónicos (674 milhões de Patacas) cresceram 57,3% e 35,9%, respectivamente, enquanto que os valores exportados de máquinas, aparelhos e suas partes (883 milhões de Patacas) diminuíram 32,0%. Por seu turno, exportaram-se 604 milhões de Patacas de produtos têxteis e vestuário, que se expandiram 4,5%, em termos anuais. Em termos de países ou territórios de origem, importaram-se da China Continental e da União Europeia durante os três primeiros trimestres do ano corrente, 23,51 mil milhões e 14,37 mil milhões de Patacas de mercadorias, respectivamente, que em relação ao período homólogo do ano transacto registaram variações de +11,2% e -12,2%, respectivamente. Refira-se que se importaram 38,24 mil milhões de Patacas de bens de consumo (-7,4%, em termos anuais), dos quais 5,41 mil milhões de Patacas eram de joalharia em ouro (-26,0%), e 8,99 mil milhões de Patacas eram de alimentos e bebidas (+5,2%). Além disso, importaram-se 5,55 mil milhões de Patacas de telemóveis (+26,7%) e 5,33 mil milhões de Patacas de combustíveis e lubrificantes (-11,7%). O valor total do comércio externo de mercadorias nos três primeiros trimestres de 2015 correspondeu a 71,88 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 0,4%, face aos 72,14 mil milhões de Patacas registados no idêntico período de 2014.


Dados sobre o serviço de emprego da DSAL no 3º trimestre de 2015

No 3º trimestre de 2015, de acordo com os dados da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), 2 266 candidatos inscreveram-se nos pedidos de emprego, tendo 50% feito a sua inscrição devido à cessação da relação laboral, 28% para mudança de ambiente de trabalho, 9% por terem acabado de chegar a Macau, 9% por se encontrarem à procura do 1º emprego e 4% por outras razões. Até ao final do 3º trimestre, havia 2 584 candidatos cujas inscrições ainda se encontravam válidas na base de dados. Em relação às idades dos candidatos inscritos, verificou-se que a maioria tinha “25 a 44 anos”, representando 41% do total de candidatos inscritos no 3º trimestre. Os candidatos com “45 a 59 anos” significaram 36%, enquanto os com “menos de 25 anos” representaram 14% e aqueles com “60 ou mais anos” ocuparam 9%. No que diz respeito às habilitações académicas, os candidatos com o “ensino secundário” ocuparam a 1ª posição, com 58%, enquanto os candidatos com o “bacharelato e licenciatura” corresponderam a 21%. Os candidatos com “ensino primário ou nível inferior” eram 20% e os que possuem “mestrado e doutoramento” abrangeram 1%. Relativamente aos pedidos de emprego, verificou-se que as cinco profissões mais procuradas no 3º trimestre pelos candidatos inscritos foram: “trabalhador de casino”, “vendedor”, “empregado administrativo”, “segurança/porteiro de prédios” e “trabalhador não qualificado dos estaleiros de obras de construção”, sendo o salário médio mensal pretendido de MOP 16 401, MOP 11 291, MOP 11 877, MOP 10 832 e MOP 15 664, respectivamente, enquanto, o salário médio mensal oferecido pelos empregadores para cargos semelhantes foi de MOP 13 144, MOP 7 942, MOP 8 746, MOP 7 769 e MOP 11 461, respectivamente. Quanto às ofertas de emprego, constatou-se que as cinco profissões que no 3º trimestre registaram maior número de ofertas foram: “empregado de limpeza”, “empregado de mesa”, “assentador de tijolos e tacos/estucador”, “cozinheiro”, “electromecânicos e electricistas”, sendo o salário médio mensal oferecido pelos empregadores de MOP 7 166, MOP 7 747, MOP 12 541, MOP 8 755 e MOP 11 909, respectivamente, enquanto, o salário médio pretendido pelos candidatos para cargos semelhantes foi de MOP 9 629, MOP 9 914, MOP 20 776, MOP 14 746 e MOP 16 941, respectivamente. Os residentes de Macau ou empregadores que estejam interessados na utilização do serviço de colocação profissional e de ofertas de emprego prestado pela DSAL, podem consultar a página electrónica em http://www.dsal.gov.mo ou pedir informações pelo telefone 8399 9801.


Autoridades têm de garantir um melhor funcionamento dos táxis

O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, disse, hoje (29 de Outubro), que as autoridades descobriram três casos que envolvem o recurso a aplicações de telemóveis para a prestação de serviços ilegais de transporte de passageiros. Referiu que devido às dificuldades na investigação e acusação, aquando da revisão do «Regulamento do Transporte de Passageiros em Automóveis Ligeiros de Aluguer, ou Táxis», será considerada e ponderada a situação, dando início aos trabalhos de revisão jurídica. Após uma ocasião pública, Wong Sio Chak falou à comunicação social revelando ter recebido, hoje, a comunicação da Polícia de Segurança Pública (PSP) sobre a descoberta de três casos que envolveram a utilização de aplicações de telemóveis para prestar serviços ilegais de transporte de passageiros. Afirmou que a legislação em vigor é muito clara, uma vez que a Uber não está registada, a exploração de negócios é ilegal, por isso, na detecção de qualquer caso será efectuada a respectiva acusação e aplicada sanção. Explicou que a referida empresa não é uma agência de viagens e, por essa razão, não tem competência para a exploração deste tipo de negócios. Adiantou que, conforme a legislação vigente, a colaboração com agências de viagem na tentativa de atrair clientes já é considerada ilegal e quando envolve agências de viagem o caso será resolvido pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), e quando envolve veículos particulares, as situações serão entregues à Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). Reiterou que perante as dificuldades na investigação e acusação destes casos, as autoridades irão ponderar a questão da Uber durante o processo de revisão legislativa, designadamente do «Regulamento do Transporte de Passageiros em Automóveis Ligeiros de Aluguer, ou Táxis». Revelou que, nos últimos dias, a DSAT, a PSP e a DST têm-se reunido para debater o assunto e continuarão a comunicar entre si. No que diz respeito à questão da legalidade da Uber, o secretário disse que, actualmente, mais de metade dos países do mundo inteiro não permite a exploração destes serviços. No entanto, garantiu que os serviços administrativos vão ponderar a opinião pública, auscultar a opinião das várias partes, colaborar com os órgãos legislativos e as autoridades competentes no processo de revisão legislativa. Afirmou que, ao analisar a conjuntura actual, existe uma maior possibilidade de não autorizar a exploração da Uber, pois será mais difícil regular as tarifas dos serviços, enquanto as tarifas dos táxis são reguladas. Considerou que, caso as autoridades autorizem a exploração destes serviços, muito provavelmente o abuso na cobrança de preços terá tendência de se tornar razoável e vulgar. Wong Sio Chak frisou que as autoridades estão cientes da necessidade que há em melhorar agora o funcionamento dos táxis, por forma a corresponder às expectativas da população em matéria de serviços de automóveis ligeiros de aluguer. Reconheceu a existência de ilegalidades nos táxis, mas assegurou que as autoridades policiais sempre estiveram determinadas no combate às mesmas, revelando que o número de casos registados nos primeiros três meses, deste ano, é maior do que no ano inteiro transacto, segundo as estatísticas divulgadas. Defendeu que pôr em causa a determinação das autoridades policiais no combate às ilegalidades cometidas pelos táxis, ou até, negar o trabalho da polícia é muito injusto. Acrescentou que, na realidade, através dos dados anunciados, verifica-se que a polícia não se poupa a esforços na luta contra os casos acima referidos e o trabalho tem sido árduo, havendo situações em que alguns agentes sofreram ferimentos. O mesmo responsável adiantou que as provas, o poder de dissuasão das sanções e a eficácia do procedimento administrativo são questões que terão de ser ponderadas. Entretanto, quanto à introdução de operações com polícias sob disfarce, o secretário afirmou ser necessário haver consenso na sociedade. Relativamente ao ponto de situação do plano de criação do centro de segurança cibernética, o secretário informou que será transmitida aquando da apresentação das linhas de acção governativa para o próximo ano. Salientou que a segurança cibernética é um tema ao qual todos os países e governos dão extrema importância e atenção, pois não envolve apenas a segurança individual, empresarial ou governamental, como também a segurança nacional. E por isso é necessário que o sistema e os conhecimentos sobre a segurança cibernética sejam alargados à sociedade, de modo a salvaguardar os interesses gerais.


Chefe do Executivo tem encontro com Federação da Juventude da China em Macau

O Chefe do Executivo, Chui Sai On, teve, hoje (29 de Outubro), um encontro, na Sede do Governo, com representantes da Federação da Juventude da China (FJC) em Macau no sentido de auscultar as opiniões e sugestões apresentadas, no âmbito das Linhas de Acção Governativa (LAG), em relação às políticas juvenis e assuntos sociais. Em primeiro lugar, o Chefe do Executivo congratulou os novos membros da federação, esperando que no futuro continuem a apresentar sugestões em relação às políticas e às medidas sociais do País e Macau. O mesmo responsável apontou que esta associação reuniu um painel de jovens peritos do País, elogiando a plataforma criada destinada a incentivar mais a participação nas actividades políticas. O encontro foi presidido pela directora dos Serviços de Educação e Juventude, Leong Lai. Em seguida o vice-presidente da FJC, Frederico Ma Chi Ngai, referiu que foram adicionados assentos em Macau, pelo que integraram novos membros. De igual modo alguns dos membros que assistiram ao encontro, expressaram activamente as suas opiniões sobre assuntos relacionados com os jovens e a sociedade. De modo geral, as ideias recolhidas incluem, planos e apoios aos jovens empreendedores; vida profissional; formação de talentos e profissional; reforço da ligação entre os jovens de Macau e da China interior, com o objectivo dar a conhecer as vantagens das indústrias disponíveis, alargando assim os horizontes; reforçar o espírito “Amar País, Amar Macau”; elevar a competitividade; aperfeiçoar o plano de aprendizagem contínua, assim como, assuntos sociais ligados ao planeamento de aterros; renovação urbana; aperfeiçoamento das políticas e diplomas legais sobre a habitação e transporte; criação do metro ligeiro e determinar o mais breve possível a proposta de construção da quarta passagem Macau-Taipa. No final, o Chefe do Executivo sublinhou que, o governo da Região Administrativa Especial de Macau dá muita importância aos trabalhos desenvolvidos pelos jovens e que irá continuar a auscultar as suas opiniões. Afirmou ter recolhido várias informações valiosas que servem de referência na determinação das LAG e das políticas destinadas aos jovens. Além disso, Chui Sai On aconselhou cautela antes de iniciarem os seus negócios tendo em conta que considera necessário realizar estudos preliminares e manter uma preparação psicológica para enfrentar o sucesso ou insucesso ligado à criação de novas empresas. Salientou ainda que o governo irá procurar melhorar as medidas existentes para desempenhar melhor o seu papel de líder e apoiar mais os jovens. No entanto, o Chefe do Executivo disse concordar com a criação de mais medidas de promoção na área da multimédia devido à necessidade de aproximar as autoridades da sociedade e assim diminuir a distância entre a nova geração. Desta forma sublinhou a importância das novas tecnologias como forma de divulgar o trabalho do governo junto dos jovens. Por outro lado afirmou que irá ainda reforçar a formação, aperfeiçoar as medidas destinadas aos jovens, consolidar os valores de “Amar País, Amar Macau”, dando, deste modo, continuidade à medida “Um País, Dois Sistemas”. No encontro, estiveram ainda presentes o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, a chefe do Gabinete do Chefe do Executivo, O Lam, o chefe do Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura (GSASC), Lai Ieng Kit, os assessores do Gabinete do Chefe do Executivo, Wu Kan, Lei Ngan Leng e Tang On Kei, dos assessores do GSASC, Wai Cheng Iong e Lam Io Pak, os subdirectores dos Serviços de Educação e Juventude, Lou Pak Sang e Kuok Sio Lai e dos membros da Federação, Mok Chi Wai, Ho Ka Lon, Ngai Iek Peng, Ip Ka Kei, Lou Hiu Pin, Kuong Kin Chong, Chong Ling Ling, Chan Man Ko, Chan Sao Chai, Chan Keng Lim, Si Ka Lon, Kou Ngon Seng, Leong Chi Hou, Leong Si Pui Cecília, Wong Kuok Wai, Chang Kei Chun, Liu Cai Seng e Ngan Iun Kong.