O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao primeiro trimestre de 2014 atingiu o montante de 18,31 mil milhões de Patacas, ou seja, caiu 29 milhões de Patacas, em relação aos 18,33 mil milhões de Patacas revistos do quarto trimestre de 2013. Em termos de negócios realizados no trimestre de referência destacam-se os relógios e joalharia, com 5,38 mil milhões de Patacas (29% do total), seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (17%), os artigos de couro (10%), o vestuário para adultos (10%), as mercadorias de supermercados (6%) e os automóveis (6%), informam os Serviços de Estatística e Censos. No primeiro trimestre de 2014 o valor das vendas do comércio a retalho subiu 15%, em termos anuais. Realça-se que os aumentos mais significativos ocorreram nas vendas de: electrodomésticos (+47%); mercadorias de supermercados (+25%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (+22%) bem como vestuário para adultos (+19%). No trimestre de referência o volume de vendas do comércio a retalho subiu 18%, em termos anuais, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Salienta-se que os acréscimos mais elevados ocorreram no volume de venda de: electrodomésticos (+53%); produtos do mar secos (+34%); relógios e joalharia (+32%) bem como motociclos e suas peças e acessórios (+26%). No primeiro trimestre de 2014 o volume de vendas do comércio a retalho foi semelhante ao do trimestre antecedente. Em termos trimestrais, as subidas mais notáveis verificaram-se nos volumes de vendas de: electrodomésticos (+30%); mercadorias de supermercados (+12%) e produtos do mar secos (+11%). Em contrapartida, o volume de vendas de automóveis e de artigos de comunicação baixou 15% e 10%, respectivamente. Verificou-se no trimestre em análise que 59% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou, relativamente ao quarto trimestre de 2013, a percentagem de responsáveis que expressaram esta opinião diminuiu 9 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 41% foram de opinião de que o volume de vendas caiu. Ainda no trimestre em causa, 12% dos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que cerca de 64% e 24% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Cerca de 74% dos estabelecimentos apresentaram no trimestre de referência, um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2013, enquanto que 14% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Relativamente ao primeiro trimestre cerca de 30% e 42% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no segundo trimestre do ano 2014, aumentos e estabilizações no volume de vendas, assim como 28% e 10% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 19% e 71% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho previam vir a obter no segundo trimestre do ano 2014, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.