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Os Serviços de Saúde prestam particular atenção à epidemia de Síndroma Respiratória do Médio Oriente ocorrida nos últimos dias


De acordo com o aviso da Organização Mundial da Saúde, no Médio Oriente registou-se recentemente um aumento significativo dos casos confirmados de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, o que reflecte o agravamento da epidemia. O último caso publicado pela Organização Mundial da Saúde no dia 3 de Maio, foi o de um homem, com 28 anos de idade, proveniente da cidade de Riade, capital da Arábia Saudita, cujo caso foi confirmado na Jordânia, tendo o doente tido contacto com um doente confirmado anteriormente. O primeiro caso da Síndroma Respiratória do Médio Oriente (MERS) nos Estados Unidos da América publicado no dia 2 de Maio foi confirmado no dia 3 de Maio. O caso recai num profissional de saúde, que vive e trabalha na Arábia Saudita. O doente deslocou-se a Londres num avião da Companhia Aérea British Airways, a partir da cidade de Riade, capital da Arábia Saudita. Depois, dirigiu-se ao aeroporto da Eslovénia e deste para Chicago. A seguir, foi de autocarro para uma cidade do Estado de Indiana. O doente apresentou no dia 27 de Abril sintomas, tais como a respiração rápida, febre e tosse, e recorreu à urgência do hospital comunitário na cidade de Munster, Indiana no dia 28 de Abril, tendo o mesmo sido internado imediatamente no hospital. De acordo com os dados estatísticos do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Estados Unidos da América, até ao presente momento, o número de casos de infecção pelo novo coronavírus é de 401 casos, a nível global, dos quais resultaram 94 óbitos. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait. Existem também casos reportados na Grécia, Malásia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, todos estes casos têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. Segundo as informações disponíveis, o vírus pode ser transmitido através de contacto próximo. O referido caso é o primeiro caso de infecção ocorrido nos Estados Unidos da América, sendo o segundo caso exportado fora do Médio Oriente e da Europa, seguido pelo caso confirmado na Malásia publicado no dia 17 de Abril. Os Serviços de Saúde afirmam que, após a recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde em Setembro de 2012, prestaram particular atenção à epidemia, elaboraram de imediato as orientações sobre a definição de caso e o respectivo controlo de infecção, procedendo às actualizações, e exigiram às entidades médicas para reforçarem a monitorização e vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e aos doentes que tinham deslocado ao Médio Oriente e apresentado sintomas respiratórios; em simultâneo, o Laboratório de Saúde Pública dos Serviços de Saúde estabeleceu a capacidade de detecção de curto prazo. Para além disso, os Serviços de Saúde elaboraram o plano de resposta de acordo com o desenvolvimento epidemiológico, procedendo às actualizações em conformidade com as informações mais actualizadas. Para além disso, o Centro Hospitalar Conde de São Januário fortaleceu também a formação dos profissionais e auxiliares de saúde sobre o controlo de infecção, tendo preparado as enfermarias de isolamento e os materiais contra a epidemia suficientes para dar resposta cabal a uma eventual epidemia emergente. No período inicial da infecção de novo tipo de coronavírus, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como febre e tosse, agravando-se os mesmos muito rapidamente. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas não típicos. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que vieram do Médio Oriente ou se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocação aos hospitais locais ou contactos com os doentes locais e os animais. Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe pormenorizadamente a história de viagem. Para mais detalhes sobre o coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, pode-se consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800.