Saltar da navegação

Oito (8) novos casos de infecção pelo Coronavírus na Arábia Saudita


O Departamento de Saúde da Arábia Saudita confirmou o aparecimento de oito (8) casos de infecção pelo novo tipo de coronavírus (coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov).
De acordo com as informações disponibilizadas, os doentes têm idades compreendidas entre 24 e 83 anos, são cinco (5) homens e duas (2) mulheres, dos quais, três (3) são residentes na Cidade de Riyadh, três (3) são provenientes da Cidade de Khobar e dois (2) são oriundos da Cidade de Badea-Qseem. Destes doentes um (1) doente faleceu, três (3) encontram-se em estado considerado crítico e o estado clínico de quatro (4) doentes é considerado estável. Um (1) doente é profissional de saúde e teve contacto com um caso suspeito ou confirmado numa instituição médica, os restantes doentes nenhum deles teve contacto com camelos antes da manifestação dos sintomas. Refira-se que um dos doentes, notificados em casos anteriores, com 76 anos de idade residente na Cidade de Hafoof, recuperou da infecção. Estas situações reforçam a necessidade para um alerta redobrado que os Serviços de Saúde de Macau têm promovido junto dos trabalhadores de saúde da primeira linha para se manterem em alerta e, um reforço de enorme cuidado a ter pelos cidadãos, que devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar quando viajarem para o exterior de Macau, evitando contactos com os animais, deslocação aos hospitais locais e contactos com os doentes locais.
Até ao passado dia 11 de Fevereiro, a Organização Mundial de Saúde registou, em todo o mundo, 977 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 359 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e o Irão. Existem também casos reportados na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, Egipto, Malásia, Estados Unidos da América, Holanda, Argélia e Áustria e Turquia, todos estes casos, têm relação directa ou indirecta com os países do Médio Oriente.
No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos.
Os Serviços de Saúde afirmam que, a partir do momento da recepção, pela primeira vez, da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva, e até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia.
Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês :http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português :http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800.