O Chefe do Executivo, Edmund Ho, disse hoje (8 de Dezembro) que os excelentes resultados da Conferência Conjunta de Cooperação Guangdong-Macau 2006 abrem perspectivas promissoras para o futuro da colaboração bilateral. Edmund Ho falou no encontro com jornalistas no final do evento que decorreu em Zhuhai. O mesmo responsável adiantou que as delegações da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e da província de Guangdong fizeram um balanço dos trabalhos conjuntos no ano passado e debateram alguns projectos e medidas para aprofundar a cooperação bilateral no âmbito do 11º plano quinquenal nacional. Medicina chinesa, abastecimento de água, plano de desenvolvimento da Ilha da Montanha foram alguns dos assuntos tratados na Conferência. O Chefe do Executivo referiu ainda que os mecanismos de cooperação vão ser reforçados e desenvolvidos ainda mais no próximo ano, através da optimização das tarefas do Secretariado e vários grupos de trabalho, para aperfeiçoar e alargar, assinalavelmente, o espaço de cooperação entre Macau e Guangdong. Quanto ao desenvolvimento da Ilha da Montanha, Edmund Ho disse que o planeamento preliminar elaborado por Guangdong encontra-se ainda em fase de estudo para depois ser submetido à apreciação do Governo Central, antes de as duas partes poderem iniciar as negociações, devendo o desenvolvimento e exploração processar-se de forma ordenada e devidamente programada. O mesmo responsável aproveitou a ocasião para esclarecer, relativamente ao caso recente da exoneração de Ao Man Long de Secretário para os Transportes e Obras Públicas da RAEM, que o assunto encontra-se em fase de justiça e é preciso esperar para se apurar a verdade dos factos. O Chefe do Executivo reiterou a implacabilidade para com todos que desafiem a lei e a determinação e empenho em garantir um governo limpo, isento de corrupção salientando que ninguém é impune à lei. Edmund Ho disse ainda que todos os casos têm aspectos negativos e positivos e estão sujeitos à justiça para apuramento da verdade dos factos, que será sempre divulgada ao público, com toda transparência, depois de concluído o processo nas instâncias competentes, para reforçar a confiança de que é possível construir uma sociedade limpa, sem corrupção, e no desenvolvimento de Macau.