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Resultados do Inquérito ao Emprego referentes ao 3º Trimestre de 2006


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 3º trimestre de 2006. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, já foram divulgados através de uma Folha Rápida em Outubro. Durante o 3º trimestre de 2006 estimou-se que a população activa atingiu 282 milhares de pessoas, destas 271 milhares pertencem à população empregada e as restantes 11 milhares à população desempregada. Relativamente ao 2º trimestre de 2006, registaram-se aumentos de 7.300 e 400 indivíduos na população empregada e população desempregada, respectivamente. Do total da população empregada, 53,8% eram do sexo masculino. na distribuição do emprego por ramos de actividade, a maioria da população empregada estava nas actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (20,4%), comércio por grosso e a retalho (12,9%), hotéis, restaurantes e similares (12,3%) e construção (12,0%); em termos de ocupações profissionais havia 22,4% empregados administrativos (incluindo os “croupiers”, fiscais de bancas e operadores de serviços de apostas, etc.), 20,6% pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares e 17,9% trabalhadores não qualificados; quanto à duração do trabalho, constatou-se que a mediana de horas em que efectivamente se trabalhou situa-se nas 47,2 horas semanais e a mediana do rendimento mensal do emprego nas 6.795 Patacas. Os desempregados que já tinham trabalhado, mas se encontravam “à procura de novo emprego” representam 86,5% do total da população desempregada e 13,5% era o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado, mas se encontravam “à procura do 1º emprego”. No que respeita aos níveis de escolaridade temos que, 11,6% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário; 24,7% possuem o ensino primário; 28,4% o ensino secundário geral; 19,4% o ensino secundário complementar e 15,8% o ensino superior. Dos desempregados que se encontravam “à procura de novo emprego”: em termos dos ramos de actividade económica anterior, verifica-se que os hotéis, restaurantes e similares originaram o maior número de desempregados (22,8%), seguido do comércio por grosso e a retalho (16,3%), das actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (16,0%) e da construção (14,9%); quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (37,7%), seguido dos trabalhadores não qualificados (18,8%) e dos empregados administrativos (15,9%).