O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmund Ho, considerou hoje (03 de Julho) “desnecessária a interferência dos Estados Unidos da América e lamentou a inclusão de Macau na “série de observação 2”, pelo segundo ano consecutivo, no relatório dos Departamento de Estado sobre tráfico de pessoas.” E, sublinhou, que “o governo da RAEM, contudo, deve continuar a dar a devida atenção à questão para melhorar ainda mais alguns trabalhos, especialmente em matéria de regulamentação atempada e coordenação entre os serviços competentes.” O Chefe do Executivo afirmou que o tráfico de pessoas não é tão grave em Macau como em muitos outros países onde ele também existe, considerando mais importante tratá-lo com mais transparência. E, acrescentou que, como um governo responsável, para além da legislação adequada e gestão de entradas e saídas nas fronteiras, é preciso também intensificar a cooperação com as associações de mulheres para o devido apoio às vítimas e uma actuação eficaz e célere da parte do sistema judicial. O mesmo responsável referiu que “os contactos regulares entre o governo da RAEM e os serviços norte-americanos são bastante razoáveis. O assunto já foi abordado no âmbito deste ambiente cooperativo e, certamente, não irá pôr em causa as relações bilaterais a este nível.” O Chefe do Executivo disse ainda estar optimista quanto aos desenvolvimentos futuros sobre a questão e garantiu que “o governo tem todos meios e determinação para um tratamento reajustado do problema que se traduzirá, certamente, em melhorias relevantes no futuro.”