Na conferência de imprensa realizada pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus no dia 8 de Dezembro, a Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Drª. Ao Ieong U, relatou que nos últimos três anos, devido aos esforços conjuntos de todos os residentes de Macau, foi registado um número de COVID-19 relativamente baixo, com 6 casos de morte; actualmente, a estripe viral é mais contagiosa, a doença é de fácil recuperação após a infecção e a taxa de vacinação em Macau ultrapassa os 90%, daí que as medidas antiepidémicas podem ser alteradas sob determinadas condições apropriadas.
Tendo em conta o número de doenças poderá aumentar rapidamente, devido às alterações das medidas antiepidémicas, o Governo da RAEM elaborou um programa baseado nos vinte princípios nacionais de optimização na prevenção e controlo da epidemia. Recentemente, também procedeu à revisão deste programa, de acordo com as novas dez regras anunciadas pelo Conselho de Estado, e preparou os kits de apoio ao combate à epidemia, os quais serão distribuídos, gratuitamente, para todos os residentes de Macau, por etapas.
Por outro lado, o Governo da RAEM mantém ainda as medidas de teste de ácido nucleico e teste de rápido de antigénio destinadas aos trabalhadores de alto risco e das regiões de elevado risco, e as medidas foram alteradas em resposta à evolução da situação epidemiológica, a fim de que a sociedade e o sistema de saúde possam ser adaptados em função desta evolução, de forma ordenada. Estima-se que 50 a 80% da população possa vir a ser infectada, e a epidemia possa ser controlada sem que ocorra um pico de infecção, através das medidas ajustadas gradualmente, de modo a reduzir os casos de doenças graves ou morte, ao máximo possível, e evitar a sobrecarga do sistema de saúde e manter a estabilidade social.
A variante Ómicron está circular a nível mundial, e 50% das pessoas infectadas são assintomáticas, mas ainda há um número considerável de pessoas com sintomas ligeiros. Ao mesmo tempo, o vírus é altamente transmissível, não podendo ser descartada a possibilidade de ocorrência de um elevado número de pessoas infectadas a curto prazo, como também de um determinado número de doenças graves e críticas, até mesmo alguns casos de morte.
Para evitar a sobrecarga de recursos médicos e afectar a prestação de cuidados de saúde a outros utentes com necessidade, o ajustamento da política antiepidémica deve ser feito, de forma gradual e ordenada, no sentido de evitar que um número elevado de pessoas contraia a infecção num curto período de tempo, como também é necessário evitar que um número elevado de funcionários fique doente ao mesmo tempo, o que prejudicaria o funcionamento básico na sociedade.
O Governo da RAEM preparou, de forma dinâmica, um programa de resposta ao período transitório de prevenção e controlo da epidemia nos últimos dois meses. Após as novas políticas anunciadas pelo Interior da China, com , serão implementadas as várias medidas em Macau com as adaptações necessárias; de acordo com o programa, vários serviços públicos realizaram a reserva estratégica de materiais antiepidémicos, a configuração dos sistemas informáticos, a formação de pessoal e outros trabalhos afins.
A partir deste fim de semana, será lançada uma série de medidas para permitir que os residentes possam se preparar atempadamente e se adaptar à chegada do período transitório.
Principalmente, são as seguintes:
1) Acelerar a vacinação dos residentes, nomeadamente dos idosos;
2) Distribuir, gratuitamente, os kits de apoio ao combate à epidemia para todos os residentes de Macau por etapas, de acordo com as diferentes faixas etárias, que incluem medicamentos e materiais antiepidémicos. Mais tarde, serão divulgados as orientações técnicas e os vídeos explicativos sobre a administração de medicamentos; este fim de semana, é dada prioridade a grupos vulneráveis, e estima-se que o processo de distribuição possa estar concluído dentro de duas semanas.
3) Implementar orientações técnicas para isolamento domiciliário de pessoas de contacto próximo;
4) Criar uma consulta externa destinada às pessoas infectadas;
5) Divulgar pelo Instituto para a Supervisão e Administração Farmacêutica, regularmente, as informações sobre o stock disponível dos kits de teste rápido de antigénio e das máscaras KN95 em várias farmácias de Macau.
As medidas antiepidémicas alteradas, a saber:
1) Reduzir, de forma gradual, as exigências de testes de ácido nucleico e fazer a sua transição para teste rápido de antigénio, para maior conveniência dos residentes;
2) As exigências de teste para pessoas provenientes do Interior da China serão gradualmente levantadas, e as medidas antiepidémicas para a entrada em Macau, destinadas às pessoas provenientes do estrangeiro serão também alteradas, em conformidade com as políticas de âmbito nacional mais recentes.
Solicitou a melhor compreensão de todos os residentes de Macau pelos novos desafios originados pela epidemia nos últimos três anos. O Governo da RAEM desenvolveu todos os esforços para proteger a saúde do público. Presentemente, Macau entra numa nova fase da epidemia caracterizada pelo enfraquecimento de sintomas da Ómicron, pese embora com alta transmissibilidade. Para evitar o agravamento da sobrecarga da assistância médica, todos os residentes devem assumir em primeiro lugar a sua responsabilidade para proteger a sua saúde, e as outras pessoas ao seu redor, a fim de encetar um novo rumo de vida.
Existem mais de 6.000 idosos com idade igual ou superior a 80 anos que não foram vacinados. Após uma promoção activa, nos últimos dias, este número foi reduzido para cerca de 4.800 idosos. Os idosos são um grupo muito vulnerável, pelo que recomenda-se a vacinação de idosos o mais rápido possível para obter a protecção apropriada.
Relativamente à data de lançamento das medidas para isolamento domiciliário de pessoas infectadas, a Drª. Ao Ieong U explicou que as autoridades de saúde irão implementar, em primeiro lugar, as medidas para isolamento domiciliário de contactos próximos, com um período transitório de uma a duas semanas. Depois de os residentes estarem mais familiarizados com essas medidas, serão implementadas as medidas de isolamento domiciliário de pessoas infetadas, de modo a evitar que os residentes tenham que se adaptar a um grande número de novas medidas de forma instantânea.
Após a observação de adaptação das medidas para isolamento domiciliário de contactos próximos, na 1.ª fase, as medidas de isolamento domiciliário de pessoas infetadas serão implementadas na 2.ª fase. No que diz respeito ao programa de isolamento domiciliário de pessoas infectadas, as autoridades de saúde irão implementadas medidas de apoio, como linha verde, cabendo a uma equipa responsável especial.
Em resposta ao lançamento de sistema de avaliação simples online pelo Governo da RAEM na próxima semana, a Drª. Ao Ieong U enfatizou que as autoridades criaram mais de vinte (20) consultas externas comunitárias para pessoas infectadas. Se os idosos ou outros residentes tiverem dificuldades de utilização deste sistema, não precisam de entar em pânico; se tiverem o resultado positivo no teste rápido de antigénio, podem recorrer aos médicos desta consulta externa a qualquer momento, onde está disponível a consulta médica prestada pelos médicos comunitários e são dadas as orientações sobre a administração de medicamentos para residentes com necessidade, bem como os profissionais de saúde também podem prestar explicações complementares, caso os residentes precisem de outras medidas.
Naquela altura, caso as vinte (20) consultas externas comunitárias para pessoas infectadas não sejam insuficientes, poderão ser equacionadas as viaturas móveis e a introdução de consultas externas noutros locais, de modo a que os residentes possam receber atendimento médico atempado, sem necessidade de usar transporte ou recorrer ao Serviço de Urgência dos Hospitais.
Quanto à calendarização de levantamento das medidas para a passagem fronteiriça e do período transitório, a Drª. Ao Ieong U salientou que as medidas supra têm de estar em consonância com as do Interior da China, mas se durante esse período a implementação decorrer de forma satisfatória, essas medidas podem ser ajustadas num futuro próximo. Os requisitos vigentes de certificado de ácido nucleico de Macau mantêm-se inalterados durante um certo período de tempo. O Governo pretende manter a epidemia sob controlo em Macau, de modo a evitar que a economia e todos os sectores sejam afectados. Por esta razão, Macau permite a entrada de turistas do Interior da China e as actividades locais podem ser realizadas.
Em relação ao grau cientificidade do ajustamento das medidas antiepidémicas, explicou que algumas medidas não podem ser implementadas ao mesmo tempo devido a alguns casos locais existentes. Se os turistas estrangeiros ou os residentes de Macau disseminarem a epidemia para Macau em simultâneo, haverá um efeito ampliado; se existerem diferentes variantes do vírus no mesmo local e ao mesmo tempo, a situação epidémica tende a agravar-se de forma siginificativa.
Por fim, a cidade de Macau deve estar preparada de forma gradual, e se forem implementadas demasiadas medidas ao mesmo tempo, os residentes têm dificuldades de adaptação e podem ficar receosos.
Face ao acima exposto, fez o apelo aos residentes para que tenham uma situação de vida normal face a estas novas mudanças. Também acredita que deve ser alterada de forma apropriada as medidas antiepidémica para pessoas vindas da Região Administrativa Especial de Hong Kong, região de Taiwan e países estrangeiros em breve, e acrescentou que as medidas de entrada em Macau serão gradualmente levantadas, mas tudo isto está dependente da situação epidémica no Interior da China.
O Director dos Serviços de Saúde, Dr Lo Iek Long relatou que, a variante Ómicron é caracterizada por baixa patogenicidade, alta transmissibilidade e baixo impacto na saúde dos indivíduos, Todos os residentes não precisam de estar preocupados, e se ocorrer um surto de um grande número de doentes num curto período de tempo, isso terá um maior impacto no funcionamento básico da sociedade e sistema de saúde, daí toda a sociedade, incluindo o Governo, instituições e indivíduos devem estar totalmente preparados;
A fim de permitir que o vírus espalhe-se na comunidade até um nível determinado, mas sob a gestão ordenada do Governo, de forma a não afectar o funcionamento básico da sociedade nem sobrecarregar o sistema de saúde; em articulação com recente política nacional de optimização, o Governo da RAEM lançou também criou um conjunto de medidas de optimização, incluindo a implementação de medidas para quarentena domiciliária de pessoas de contacto próximo, a partir da próxima segunda-feira (dia 12 de Dezembro).
Quanto ao sistema de saúde, será lançado, posteriormente, o programa de quarentena domiciliária de pessoas infectadas. Para fazer face de forma eficaz ao novo modelo antiepidémica, é indispensável a realização da triagem das pessoas infectadas, de acordo com a nível de gravidade da sua condição de saúde. Por isso, na próxima semana, será lançado um sistema de avaliação simples online, e caso o residente tenha resultado positivo no teste de ácido nucleico ou antigénio, através deste sistema, as pessoas infectadas podem ser divididas em diferentes categorias, segundo o quadro clínico, o critério de controlo de doenças comuns, e se reúnem as condições para quarentena domiciliária.
De acordo com experiências anteriores e dados globais, estima-se que mais de 90% das pessoas possam usar os kits de apoio ao combate à epidemia distribuído pelo Governo, ou recorrer às consultas externas comunitárias para pessoas infectadas, antes de iniciar quarentena domiciliária; menos de 10% das pessoas com necessidades médicas moderadas ou graves devem ser internadas no CHCSJ, no Centro Clínico de Saúde Pública ou hotéis de isolamento. As autoridades fizeram os preparativos suficientes, como camas, incluindo 600 camas a nível hospitalar e mais de 6.000 camas nos hotéis de isolamento. Além disso, também disponibilizam o tratamento médico destinado a doentes graves, e mantêm os serviços médicos para doentes infectados pelo novo tipo de coronavírus;
Ao mesmo tempo, serão também optimizadas as medidas de quarentena para as pessoas vindas dos outros locais para Macau, a saber:
1) As pessoas que entrem em Macau através da Cidade de Zhuhai devem possuir um certificado de teste de ácido nucleico negativo no prazo de 24 horas a contar da data de amostragem;
2) Aqueles que entrem em Macau, directamente, através do Interior da China [excepto Cidade de Zhuhai da Província de Cantão (Guangdong)], devem apresentar um certificado de teste de ácido nucleico com resultado negativo no prazo de 48 horas a contar da data de amostragem, ao embarcar em avião e barco.
São cancelados os requisitos de teste rápido de antigénio e teste de ácido nucleico após a entrada;
3) O período de observação médica para pessoas vindas da Região Administrativa Especial de Hong Kong, região de Taiwan ou estrangeiros que entrem em Macau é de 5 dias de observação médica de isolamento centralizado, e os próximos 3 dias são de autogestão de saúde com código amarelo. Se o teste de ácido nucleico for negativo no último dia do código amarelo, este será convertido para código verde, mas apenas podem entrar no Interior da China, após a alteração do código para a cor verde.
Optimização do padrão de delimitação da área de código vermelho: apenas a “fracção autónoma” do caso será listada como área de código vermelho e todo o edifício não será classificado como área de código vermelho. Em caso de haver casos de infecção em mais de 10% do total das fracções autónomas durante cinco dias consecutivos, o mesmo será classificado como área de código amarelo. Se não houver novos casos de infecção dentro de cinco dias consecutivos, as medidas relevantes serão levantadas. Por fim, a frequência e os métodos de teste para grupos-chave também serão optimizados. Para sectores como hotéis, casinos, comércio a retalho e serviços pessoais, a exigência será reduzida para um teste do teste de antigénio ou ácido nucleico a cada três dias, sendo que as empresas também podem solicitar o teste de antigénio ou teste de ácido nucleico de acordo com condições reais.
Sobre o número de casos registados na comunidade para ajustamento das medidas de prevenção da epidemia, o Director Dr. Alvis afirmou que, dado que a partir de hoje (8) Macau irá permitir uma maior circulação do vírus na comunidade até um certo nível, o Governo monitorará de perto a curva do número de pessoas infectadas. Se a curva do número de pessoas infectadas for constante e subir lentamente, a pressão induzida nos recursos sociais e médicos é relativamente baixa, mas se surgir um pico de casos num curto período de tempo, esta situação fica comprometida.
Nesse sentido, o Governo também adoptará mecanismos de controlo de saúde pública para atenuar a curva do número de pessoas infectadas. Por exemplo, se um determinado número de alunos de uma escola é infectado, a escola suspende temporariamente as aulas quando necessário, para reduzir o surgimento de novos casos. Espera-se conseguir que um determinado grupo de pessoas fique circunscrito à infecção de forma separada e ordenada, de modo a evitar a infecção simultânea o que pode colocar problemas de falta de mão-de-obra, ou o surgimento de um elevado número de doentes ao mesmo tempo, o que levaria a uma grande pressão sobre o sistema de saúde. Isto trata-se de um resumo da experiência de diferentes países e regiões ao redor do mundo em resposta à epidemia do novo tipo de coronavírus.
O Director enfatizou que o Governo irá monitorizar de perto o número de infecções e tomar as próximas medidas de prevenção e controlo em resposta a diferentes situações. Destacou ainda que o sistema de avaliação simples online está em fase final de ensaio, futuramente, serão feitos ajustamentos de acordo com os detalhes das normas de avaliação divulgadas hoje (8) pelo Interior da China, prevendo-se o seu lançamento na próxima semana. Em primeiro lugar, o sistema será testado num pequeno número de pessoas e será disponibilizado ao público assim que o sistema seja estável.
Sobre a diferença entre as medidas de Macau e as dez regras de relaxamento anunciadas pelo Interior da China, o Director Dr. Lo Iek Long defendeu que a política de prevenção da epidemia de Macau seguirá definitivamente os grandes princípios do país, mas o ritmo deve ser adaptado de acordo com a situação efectiva de Macau, para assegurar uma implementação ordenada. Por exemplo, as “Novas Dez Regras” permitem que pessoas infectadas e de contacto próximo possam fazer a quarentena domiciliária, mas entende que os residentes precisam de algum tempo para se adaptarem, pelo que Macau não pode fazer ajustamentos instantâneos. Esta medida será implementada oportunamente. Ao mesmo tempo, as “Novas Dez Regras” preveêm que, em locais especiais, com excepção de lares para idosos, instituições médicas e escolas primárias e secundárias, não se procede à verificação do certificado negativo de teste de ácido nucleico e do código de saúde de Macau. O Director mencionou que o código de saúde de Macau continua a desempenhar um papel importante e não pode ser totalmente eliminado porque há alguns estabelecimentos que ainda têm requisitos de teste de ácido nucleico ou antigénio, para dar cumprimento a dez regras do Interior da China.
Dr. Lo Iek Long apontou que a expectativa é que a população infectada local chegue a 50% após decorrido um longo período de tempo, podendo isto minimizar o impacto no funcionamento da sociedade e no sistema de saúde, além de exigir a colaboração conjunta de toda a sociedade. Se tudo decorrer de forma ordenada, não haverá uma sobrecarga dos recursos médicos. Enfatizou que o Governo tem feito um bom trabalho preparatório, e o mais importante é conseguir desviar os doentes de forma eficaz. Se os residentes se sentirem indispostos ou tiverem resultado positivo, devem recorrer imediatamente ao hospital e tratar a doença como se fosse uma situação normal.
Além disso, sobre se Macau fará uma transição gradual da política de casos zero para uma situação de circulação do vírus e se reduzirá passo a passo o número exigido de teste de ácido nucleico e de teste rápido de antigénio ou até mesmo deixará de exigir esses testes, o Dr. Alvis afirmou que, de acordo com o plano de optimização sobre os 20 princípios e as novas dez regras anunciadas ontem pelo Conselho de Estado, as autoridades responderão à epidemia com outro modelo antiepidémico, com um rumo claro. No entanto, como se trata de uma mudança significativa da política de saúde, as autoridades irão actualizar as directrizes relevantes sobre actividades específicas e requisitos antiepidémicos o mais rápido possível. Após a actualização das medidas, estas serão divulgadas através de comunicados de imprensa e da Página Electrónica Especial contra Epidemias.
Sobre as capacidades médicas de Macau, o Director dos Serviços de Saúde referiu que as autoridades têm continuamente acumulado experiência e criado as condições adequadas para a nova fase do trabalho antiepidémico. Existem mais de 6.000 camas em hotéis de isolamento de Macau, e um total de 600 camas em enfermarias de isolamento padrão para doentes com necessidades médicas e na Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau, sendo estas em número suficiente para dar uma resposta cabal à epidemia. Além disso, um total de 106 médicos e 89 enfermeiros em Macau receberam formação em tratamento de cuidados intensivos, estando o sistema de saúde dotado com 139 ventiladores e 5 pulmões artificiais. As autoridades estão confiantes de que podem enfrentar a epidemia com sucesso.
O Director da Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), Dr. Kong Chi Meng, referiu que a DSEDJ irá continuar a cooperar com o trabalho de prevenção da epidemia do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus e ajudará na elaboração dos procedimentos operacionais das “Consultas externas comunitárias para pessoas infectadas”.
Será implementado de forma rigorosa o sistema de marcação das “Consultas externas comunitárias para pessoas infectadas”. Os residentes apenas podem entrar nas consultas externas mediante a apresentação do código de saúde de acordo com o horário marcado, onde será fornecido o teste de ácido nucleico para residentes com resultado positivo de antigénio, e o médico residente prestará serviços de consulta médica e emitirá a prescrição médica de medicamentos. A partir de 12 de Dezembro (próxima segunda-feira), irão entrar em funcionamento, a título experimental, três “Consultas externas comunitárias para pessoas infectadas”, nomeadamente a Policlínica da Federação de Médico e Saúde de Macau (Edifício Jardim Nam Ngon), Federação de Médico e Saúde de Macau do Edifício Ilha Verde e da Rotunda do Estádio da Taipa.
Em termos de estabelecimentos de ensino, a fim de evitar surtos em grande escala nas escolas num curto período de tempo, a DSEDJ, após estudo e avaliação com os Serviços de Saúde, irá coordenar as escolas de ensino não superior para realizar um teste rápido de antigénio para professores e alunos a partir de 12 de Dezembro (próxima segunda-feira).
Durante este período, as escolas irão providenciar a testagem semanal dos professores e alunos, de modo a que 20% dos professores e alunos de cada turma sejam testados todos os dias para efeito de rastreio. As escolas neste momento têm kits de teste de antigénio suficientes para distribuir aos professores e alunos. Os respectivos testes de antigénio devem ser concluídos todos os dias antes de sair de casa, sendo os resultados carregados na plataforma “Código de Saúde de Macau”, para entrada nas escolas.
Se houver mais casos positivos entre os alunos, serão estudadas com os Serviços de Saúde as medidas preventivas relevantes, como o reforço do teste de antigénio ou a suspensão de aulas. Por último, para economizar tempo, o director apelou aos pais que devem desempenhar o papel de guardião na protecção de saúde de filhos e efectuar a marcação da vacinação para crianças não vacinadas o mais rapidamente possível. Para alunos vacinados, caso reúnam as condições, deve ser inoculada a dose de reforço o mais cedo possível. A DSEDJ irá continuar a manter uma estreita comunicação com as escolas e a incentivar os pais a levarem os seus filhos a vacinar-se o mais rapidamente possível.
O Director do Instituto de Acção Social, Dr. Hon Wai, afirmou que a taxa de vacinação dos idosos com mais de 80 anos em Macau ainda é relativamente baixa. A fim de proteger a saúde e segurança dos idosos, alguns funcionários públicos vão contactar por via telefónica, amanhã (9), os idosos com mais de 80 anos que ainda não foram vacinados contra o novo tipo de coronavírus, para incentivar a sua vacinação imediata. Também anunciou que todos os lares de idosos e de reabilitação em Macau irão suspender as visitas a partir de amanhã (9) (Para detalhes, vide outro comunicado: https://www.gcs.gov.mo/detail/zh-hant/N22LHYw6v3).
A Chefe de Divisão, Dr.ª Leong Iek Hou, relatou as situações de novos casos de Macau ontem (Para detalhes, vide outro comunicado: https://www.gcs.gov.mo/detail/zh-hant/N22LHSmCNT), bem como o aperfeiçoamento do regime de acompanhamento de indivíduos com resultado positivo em teste de ácido nucleico de amostras mistas (Para detalhes, vide outro comunicado: https://www.gcs.gov.mo/detail/zh-hant/N22LHUEn7Y).
Em resposta à pergunta levantada por jornalista, a Dr.ª Leong Iek Hou destacou que 68% das pessoas entre os 60 e os 69 anos em Macau administraram a dose de reforço de vacina e 17% delas administraram a quarta dose. No grupo das pessoas entre os 70 e os 79 anos, 57,3% administraram a terceira dose e 17,5% administraram a quarta dose. Cerca de 50% das pessoas com mais de 80 anos foi inoculada com a terceira dose e 7% administraram a quarta dose. Recentemente, os dados mostram que a taxa de inoculação da 1.ª dose, 3.ª dose e 4.ª dose aumentaram significativamente (incluindo os idosos).
Estiveram presentes na conferência de imprensa:
A Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Drª. Ao Ieong U, o Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lo Iek Long, o Director da DSEDJ Dr. Kong Chi Meng, o Presidente do IAS, Dr. Hon Wai, a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, a Chefe da Divisão de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis do CDC dos Serviços de Saúde, Leong Iek Hou e o Chefe da Divisão de Relações Públicas da PSP, Lei Tak Fai.