Tendo em vista a diminuição do impacto provocado pela crise financeira internacional sobre a economia e a sociedade de Macau, o Governo da RAEM tem elaborado continuamente diversas políticas para atenuar as dificuldades da população, tendo, nomeadamente, delineado, no relatório das Linhas de Acção Governativa para o ano 2009, o investimento de recursos, através da colaboração com associações cívicas, na criação de “empresas sociais” que visam prestar apoio às camadas sociais mais carenciadas e fazer um ajustamento eficaz nos recursos humanos, auxiliando, desse modo, os indivíduos que ficaram desempregados devido à crise económica a sobreviverem através dos seus próprios esforços, integrando-se de melhor forma na sociedade. Para concretizar a política de apoio às empresas sociais, sobretudo em relação aos trabalhadores desempregados do sector da construção, considerado presentemente um problema relativamente evidente, a DSAL assinou, em finais de Agosto, uma Carta de Intenção de Colaboração, com uma empresa de utilidade pública e sem fins lucrativos designada por “Companhia de empresas sociais de responsabilidade limitada” (adiante designada “Empresas Sociais de Macau”), constituída por indivíduos dos sectores industrial e comercial, a fim de demonstrar o seu total apoio no desenvolvimento do “Plano de Formação das Empresas Sociais de Macau para os Trabalhadores da Construção”. O referido Plano tem por objectivo a realização, sem fins lucrativos, de cursos de formação profissional para os trabalhadores desempregados do sector da construção, atribuindo aos formandos um subsídio de subsistência, a fim de atenuar as dificuldades dos trabalhadores desempregados e elevar as qualificações dos recursos humanos daquele sector. Ao mesmo tempo, os formandos graduados nesses cursos serão apresentados, através do mecanismo de conjugação e colocação profissional, às entidades que necessitam de pessoal, proporcionando aos trabalhadores da construção oportunidades de reintegração laboral. A companhia “Empresas Sociais de Macau” apresentará, a curto prazo, um plano detalhado à DSAL e, em seguida, as duas partes acordarão, mais concretamente, sobre o conteúdo e as formas de apoio, para que esse Plano seja implementado com a maior brevidade possível. A DSAL manterá uma ligação e cooperação estreitas, a nível da formação e da colocação profissional, com os formandos que participam no Plano, tendo em vista a melhor concretização dos objectivos daquele Plano. Por outro lado, para assegurar a utilização justa e eficaz dos fundos públicos, a DSAL irá fiscalizar rigorosamente o funcionamento daquele Plano, após a sua implementação.