O director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, afirma que se vai continuar a reforçar a capacidade terapêutica das principais doenças fatais, a optimização dos profissionais de cuidados de saúde e aperfeiçoar o serviço médico para doentes do foro oncológico. Em resposta à interpelação escrita do deputado Lei Chong Cheng sobre cuidados de saúde a doentes terminais, Lei Chin Ion garante que vai ser optimizado o Sistema de Registo de Cancro e a divulgação das respectivas informações, mas vão manter-se o intercâmbio e colaboração com instituições de oncologia do país, no sentido de promover e concretizar as estratégias estabelecidas em prol da prevenção e tratamento dos cancros. O mesmo responsável assegura estarem empenhados que os doentes com cancro recebam o tratamento adequado. Revela terem sido concluídas as obras de melhoramento da sala limpa destinada à dispensa de medicamentos de quimioterapia, cujas condições actuais preenchem os padrões da Classe 1000 do ISSO. Diz que a obra de ampliação do Hospital de Dia dependente do Serviço de Hemato-oncologia do Centro Hospitalar Conde S. Januário (CHCSJ) foi iniciada em Fevereiro deste ano. Revela ainda que os Serviços de Saúde já concluíram os trabalhos preparativos de aquisição de um aparelho de tomografia de emissão de positrão. Refere que serão desenvolvidos segundo a ordem estabelecida os serviços de apoio destinados aos doentes cancerosos e aos respectivos familiares, as actividades de informação, educação e promoção, bem como a formação de médicos e enfermeiros. Quanto à questão de os doentes cancerosos serem obrigados a submeter pedidos de renovação anual para determinado tratamento médico, Lei Chin Ion explica que os Serviços de Saúde já simplificaram os procedimentos de pedido de cartão de assistência médica destinado a portadores de doenças especiais (cartão azul) e, com o apoio do sistema informático, aperfeiçoaram os trabalhos de emissão desse cartão. Acrescenta que, considerando a saúde psicológica dos doentes cancerosos, o CHCSJ criou, em 2008, uma equipa multidisciplinar específica para prestar apoio e ajuda a esses pacientes e familiares. Esclarece que a referida equipa está a desenvolver trabalhos de informação, no intuito de proporcionar aos destinatários um serviço que para além de cuidar da saúde física, também cuida da saúde psicológica, havendo já planos em termos de recursos humanos e materiais, bem como às instalações. Relativamente aos serviços a doentes terminais, lembra que, desde 2001, os Serviços de Saúde subsidiam um hospital não governamental para prestar este tipo de cuidados e, até ao momento, não existem dados que mostrem serem insuficientes os serviços destinados a doentes terminais. No entanto, afirma que os Serviços de Saúde, pensando nas necessidades do futuro, começaram a planear aumentar a respectiva lotação de camas e preparam-se para apoiar um outro hospital que criará estes serviços que entrarão em funcionamento ainda este ano, se possível. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o seguinte número: 339/III/2009.
