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Informação actualizada sobre infecções colectivas por doenças transmissíveis em Macau


Os Serviços de Saúde foram notificados da ocorrência de dois casos de infecção colectiva de enterovírus e outros dois casos de infecção colectiva de influenza. Os dois casos de infecção colectiva por enterovírus ocorreram respectivamente na Turma E2 da Creche "O Traquinas", localizada na Rua de Bragança na Taipa, com 5 crianças doentes e nas Turmas “Tai B” e “Tai A” da Creche "O Golfinho" da Associação das Mulheres de Macau, localizada na Avenida dos Jardins do Oceano, em que se registaram 16 crianças doentes. Não houve nenhum caso de internamento hospitalar, nem surgiu qualquer sintoma anormal do sistema nervoso ou graves complicações. As creches em causa procederam às medidas de controlo da infecção como a limpeza e desinfecção. Por sua vez, a Creche "O Traquinas" solicitou a suspensão das aulas, pelo período de uma semana, na turma afectada. As análises laboratoriais evidenciaram que os dois casos supracitados não foram resultado de infecção por enterovírus EV71. Um dos casos de infecção colectiva por influenza ocorreu no Lar de Nossa Senhora da Penha, localizado na Estrada de D. João Paulina, em que se registaram 10 doentes que apareceram com sintomas de febre, tendo recorrido às entidades médicas para tratamento. Não houve qualquer caso de internamento hospitalar e os indivíduos já melhoraram. Conforme o resultado dos exames preliminares, não se trata de infecção pelo vírus da gripe A. Os dez doentes frequentam escolas diversas e centros de educação ou estão a prestar serviço em oficinas. Os Serviços de Saúde procederam a uma averiguação aos estabelecimentos similares, e detectaram um outro caso de infecção colectiva no Centro de Desenvolvimento Infantil, localizado na Rampa do Padre Vasconcelos. Neste Centro, 4 alunos apareceram com sintomas de febre e recorreram às entidades de saúde para tratamento, tendo um deles sido internado por sofrer de convulsões resultantes de febre alta, tendo, entretanto, melhorado. Por sua vez, nos outros estabelecimentos similares não ocorreu qualquer situação anómala. Em ambos os casos, nenhum dos doentes teve história de viagem antes de aparecerem os sintomas. Os Serviços de Saúde solicitaram aos estabelecimentos em causa o reforço das medidas de controlo da infecção como a limpeza, desinfecção e manutenção da ventilação de ar no interior das instalações, bem como o cumprimento rigoroso da norma que os alunos doentes não podem ir à escola. Segundo a vigilância de influenza efectuada pelos Serviços de Saúde, de Janeiro até Maio do corrente ano, verificaram-se as seguintes estirpes de vírus influenza: zero estirpe do vírus da nova gripe A (H1N1), 76 estirpes do vírus da gripe A normal (H1N1), 5 estirpes do vírus da gripe A (H3N2) e 22 estirpes do vírus da gripe B, sendo 12,4% a taxa de reacção positiva, inferior à taxa registada no período homólogo do ano passado.